Apesar de reconhecida como grande dama da canção norte-americana e quase sempre associada à música folk, a carreira de Joni Mitchell sempre esteve próxima ao jazz – e essa proximidade cresceu para além do que parecia ser um flerte no início de sua jornada, principalmente a partir do meio dos anos 70, quando começou a envolver-se com monstros sagrados do gênero, equiparando-se de igual pra igual, inclusive como instrumentista. Pois ela acaba de anunciar o lançamento de mais uma caixa de discos para repassar sua longa relação com o jazz, batizada simplesmente de Joni’s Jazz, que será lançada em setembro deste ano (e já em pré-venda). A caixa, que no formato CD traz quatro discos e em vinil traz oito, passa por toda a carreira da cantora, compositora e instrumentista, começando desde a faixa-título de seu disco mais festejado (Blue, lançado em 1971, mostrando a conexão do álbum com o histórico Kind of Blue, de Miles Davis), passando pelo primeiro disco em que dedicou-se ao gênero (Court and Spark, gravado com o baterista John Guerin e o guitarrista Larry Carlton, em 1974), por sua carta de amor a Charles Mingus batizada apenas com o sobrenome do mestre, o ao vivo Shadows and Light, que gravou com Jaco Pastorius, Herbie Hancock e Wayne Shorter (ambos discos de 1979), suas colaborações tardias com Hancock até a versão que fez de “Summertime”, dos irmãos Gershwin, em sua lendária participação no festival de Newport, em sua volta ao público, em 2022, além de demos e versões alternativas para composições desta vertente. Além de dedicar a caixa a Wayne Shorter (“era uma alegria tocar com ele”, escreveu), ela também deu uma amostra do que vem por aí ao revelar uma demo da faixa “Be Cool”, lançada no disco Wild Things Run Fast, de 1982, em que a toca apenas acompanhada do baterista John Guerin.
Ouça abaixo a nova faixa, além de ver a capa e a relação das músicas de sua nova caixa de discos: Continue
Sem lançar nada desde seus discos de 2023 (quando lançou o ótimo instrumental Five Easy Hot Dogs e o colosso de quase 200 faixas One Wayne G), o herói indie canadense Mac DeMarco finalmente manda notícias e anuncia seu próximo álbum, batizado apenas de Guitar, que será lançado no próximo mês de novembro. “Acho que Guitar é o mais próximo de representar onde está minha vida hoje no que diz respeito ao que eu consigo colocar em prática”, ele escreveu para anunciar o disco (já em pré-venda), que foi todo gravado por ele, em casa, em novembro do ano passado. “Estou feliz em compartilhar essa música e espero tocar essas músicas em todos os lugares que puder”. Para acompanhar o anúncio, ele revelou a capa, o nome das músicas e o primeiro single, a singela “Home”, que também vem acompanhada por um clipe, em que traduz o clima caseiro que parece ser a tônica do disco.
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Um dos principais nomes da cena dance australiana da década passada, o grupo Cut Copy não dava notícias desde que lançou seu disco mais recente, Freeze, Melt durante a pandemia. Até que, com a entrada do novo ano, o grupo voltou a se movimentar, lançando alguns singles que se revelaram sinais de mais um novo capítulo de sua carreira. O disco Moments deve sair em setembro deste ano e foi anunciado com com o lançamento de mais uma canção, “When This Is Over”, que vem com um coral infantil que dá outra cara para a dance tranquila do grupo de Melbourne. Junto do anúncio do novo disco, eles também revelaram a capa e a ordem das faixas, incluindo “Solid”, que abre o disco, e tirando a viajandona “A Decade Long Sunset”, faixas que lançaram neste primeiro semestre do ano. O disco já está em pré-venda.
Veja a capa, o nome das músicas e o novo single abaixo: Continue
Nesta terça-feira, Taylor Swift voltou aos palcos depois que encerrou sua turnê The Eras, com a qual atravessou os anos de 2023 e 2024 para chegar ao topo do mundo do pop. Em um evento organizado por seu namorado, ela subiu de surpresa no final do show de uma das bandas que participavam da festa em Nashville, nos EUA, e pinçou seu maior hit, “Shake It Off”, para delírio da plateia presente. Bem-vinda de volta, Taylor!
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E os Yeah Yeah Yeahs continuam mantendo aquele climão na turnê Hidden in Pieces, que começaram no início do mês e que seguem, agora em território europeu, e depois de desenterrar algumas faixas que não tocavam ao vivo há mais de uma década e trazer uma versão deslumbrante para “Hyperballad” da Björk, eles começaram a abrir os shows citando David Lynch, um autor que é a cara da banda, ao incluir uma versão inacreditável para “In Heaven (Lady in the Radiator Song)”, presente no primeiro filme do mestre, Eraserhead, de 1977, que aos poucos se transforma em “Blacktop”. Lindo demais:
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Agora foi a vez da guitarrista e diretora musical de seus shows Kim Tee chamou a velha comadre para participar do clipe da música que acabou de lançar em dupla com Koby, a grudenta “Lemonhead”, e lá foi ela esbanjar seu carisma pra aumentar o alcance da amiga.
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As irmãs Este, Danielle e Alana acabaram de lançar disco novo sexta passada e na rodada de divulgação de I Quit passaram pela BBC, quando fizeram uma versão para “Headphones On”, da sensação Addison Rae, e aproveitaram para emendar com “Got ’til It’s Gone”, hit de Janet Jackson, que, por sua vez, sampleia “Big Yellow Taxi”, da Joni Mitchell, que Danielle reforçou ao reverenciá-la dizendo que “Joni Mitchell nunca mente”, antes de cair num solo daqueles. Coisa fina.
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E em sua segunda apresentação do estádio de Wembley em Londres, Dua Lipa recebeu ninguém menos que Charli XCX para cantar a música local que a cantora está fazendo a cada país que passa. Depois de chamar o vocalista do Jamiroquai na sexta, no sábado ela recebeu a própria rainha brat para cantar a faixa de abertura de seu disco do ano passado, “360”, num dos grandes momentos ao vivo deste ano. Que maravilha.
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Sexta passada Kim Deal fazia seu show solo na Roundhouse londrina – quando apresentava uma versão ao vivo de seu ótimo Nobody Loves You More, lançado no passado -, o próprio foo fighter deu as caras para saudar os Pixies. Convidado por Kim para acompanhá-la em uma música, Dave Grohl acompanhou nossa eterna musa na música mais emblemática de sua antiga banda com sua voz e juntos fizeram uma ótima versão para “Gigantic”, com direito a um time de metais, que acompanha a senhora Deal neste show, fazendo partes de uma das guitarras. O show ainda teve outras versões para músicas de sua outra banda, as Breeders, e ela tocou as imortais “Safari”, “Drivin’ on 9”, “No Aloha” e a clássica versão que fazia para “Happiness is a Warm Gun”, dos Beatles, entre outras.
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Dua Lipa segue desbravando territórios musicais à medida em que sua turnê passa por outros países, sempre cantando músicas de autores nativos dos locais pelos quais ela apresenta-se. Ela perdeu a oportunidade de cantar Kraftwerk em seu último show na Alemanha (preferindo cantar “Stolen Dance”, da banda alemã Milky Chance) e passou primeiro pela Holanda, quando cantou “Bloed, Zweet en Tranen” de André Hazes no primeiro show e “Scared to Be Lonely” pela primeira vez ao lado de seu parceiro no single de 2017, o DJ Martin Garrix; depois pela Itália, quando cantou “A Far L’Amore Comincia Tu” da cantora Raffaella Carrà; e finalmente pela Bélgica, quando cantou primeiro “Sensualité”, da cantora Axelle Red, depois “Un Jour Je Marierai Un Ange”, convidando o autor da canção Pierre de Maere, e finalmente “Fever”, quando fez dupla com a cantora Angèle, com quem gravou originalmente a canção. E no primeiro show que fez no estádio de Wembley, em Londres, nessa sexta-feira, ela convidou o próprio JK, do grupo Jamiroquai, para dividir vocais com ela na imortal “Virtual Insanity”. Coisa fina.
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