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Na edição mais recente do Tudo Tanto, meu programa sobre música brasileira no meu canal no YouTube, converso mais uma vez com a produtora e multiinstrumentista Larissa Conforto, com quem já havia conversado uma vez no longínquo 2020. Naquela época, ela havia acabado de fechar seu primeiro trabalho solo, lançando-se como Àiyé, e teve que mostrar sua nova personalidade musical num período em que não se podia ter qualquer tipo de encontro presencial (ela brinca que fez uma “turnê de lives”). E durante este processo, inspirada por um saci, ela começou a produzir seu segundo disco, Transes, lançado já em 2023, em que tenta aproximar cosmogonias latinas e afrodiaspórica em seu trabalho como cantora, compositora e produtora, ao mesmo tempo em que aproxima a ideia da encruzilhada moderna com esse momento pós-internet que estamos atravessando.

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Finalmente vi Barbie, mas atropelo o comentário sobre o filme de Greta Gerwig para falar sobre o novo filme de Kleber Mendonça Filho, que Dodô usa como gancho para falar sobre museus e acervos – neste caso, pessoais. E em mais um DM emotivo, mergulhamos na coleção de lembranças que cada um de nós carrega e usa como autoficção para definir quem somos, cada um de nós. Isso é deixa para mergulharmos em amizades que nos deixaram, como a do meu querido irmão Fred Leal – que Dodô só conheceu pela internet, como pode? -, a trágica história de seu compadre de adolescência Elmer e, vamos festejar nossos amigos em vida, do grande Fabio Bianchini, o Mumu, uma das melhores pessoas que conhecemos (e olha que conhecemos muita gente boa).

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Em mais uma reunião de cúpula do Aparelho, em contraponto – ou contraponta? – ao evento ConCon que infelizmente deve pintar num horizonte próximo de você futuramente, eu, Tomate e Vlad puxamos mais uma edição do Aparelho Jornalismo Fumaça, desta vez desvendando a criação de um ícone surgido no período de transição entre a ditadura militar dos anos 60 e a redemocratização pré-constituinte dos anos 80: o jovem brasileiro. Entre transas e caretas, armações ilimitadas, roques estrelas, TVs piratas, areias escaldantes, cidades ocultas e meninos do Rio, passeamos por essa fauna que tomou conta do imaginário brasileiro naquele período a ponto de entrar em nosso inconsciente coletivo e continuar aí até hoje, entre velhos jovens que reclamam como era melhor naquele tempo.

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Nesta edição do programa que faço sobre relações internacionais com o professor Tomaz Paoliello abordamos uma questão que é um dos motores da história – o fenômeno migratório que faz com que populações inteiras mudem de uma região para outra, às vezes dentro de um mesmo país ou continente, às vezes do outro lado do planeta. As motivações para estas mudanças podem ser de toda natureza, mas recentemente tornou-se uma questão de ordem política pois as imigrações tornaram-se mais frequentes e volumosas a partir do século 20 a ponto de serem vistas como um problema por governos e lideranças políticas, que a utilizam de acordo com sua própria agenda. Conversamos sobre como essa questão esquentou mais ainda neste século e argumentamos que deve ser pautar boa parte das discussões que teremos no futuro próximo.

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No meu programa de entrevistas sobre música brasileira desta vez é hora de conversar com Fernanda Takai, do Pato Fu, que fala como tem equilibrado este 2023 comemorando os 30 anos do Pato Fu – sem fazer simplesmente uma celebração nostálgica -, a materialização do seriado do Música de Brinquedo (projeto da banda de 2010 que transformou-se numa vida paralela) e sua própria carreira solo, que ainda inclui a participação no show do grupo Terno Rei no festival The Town, que acontece no próximo mês de setembro. Também falamos sobre as dificuldades e o lado bom de ser artista independente há mais de três décadas.

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No meu programa de entrevistas Bom Saber converso com a jornalista, atriz e diretora Maria Clara Parente que está às vésperas de lançar seu documentário em três partes Regenerar, que traça um paralelo entre a crise climática e a modernidade colonial a partir de três ângulos, morte, sonho e vida. Com entrevistas com nomes como Bayo Akomolafe, Tainá de Paula, Sidarta Ribeiro, Aza Njeri, Aline Matulja, Márcia Kambeba, entre outros, o filme, que está passando em festivais e deve estrear em São Paulo em outubro, conecta as respostas para este problema às culturas ancestrais abordadas pela diretora. Maria Clara também aproveitou o período pandêmico para deixar aflorar sua veia poética e lançou os livros Empurrar o Chão e Nas Frestas das Fendas neste período.

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Dodô começou o DM falando que não achava que esse papo de Barbenheimer era grande coisa, uma vez que achava que Barbie humilhou Oppenheimer, mas eu continuei falando sobre a importância desse tipo de antagonismo na época em que vivemos – um antagonismo essencialmente político, mas que transcende o limite básico entre dois gêneros. Isso é motivo para falarmos deste fenômeno pop para além das telas de cinema e também discorrermos sobre a greve de atores e roteiristas de cinema e TV nos EUA, o novo do Scorsese, a masculinidade tóxica de um Hamlet original, o mundo multipolarizado e outros assuntos que atravessam mais um DM.

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Retomamos nossa sessão de jornalismo-fumaça na bifurcação entre Barbie e Oppenheimer e, depois de descobrir que nenhum de nós três havíamos visto nenhum dos dois filmes, descemos o desfiladeiro do The Doors guiado por Oliver Stone para chegar no vale do Conan que faz Tomate lembrar que voltou à academia, Vlad traçar um paralelo com o maconheirismo e eu misturar isso tudo com kardecismo e surrealismo. Daí partimos para o fim da contracultura, o antônimo de FOMO, as mudanças no Twitter, uma dieta de filmes de super-herói, o Hot Wheels do Lars Von Trier, cinetistas monstruosos, novos causos roleiros, o dia do Batman, bombas em bancas de jornal, os contemporâneos do Mussolini, Bloody Hell in America, a ansiedade provocada pelas redes sociais, grandes polêmicas que não duram 24 horas e como as grandes fortunas brasileiras começaram na escravidão ou na ditadura militar dos anos 60.

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O quanto a ascensão da extrema-direita neste início de século 21 está ligada à popularização das redes sociais? Na nova edição de nosso programa sobre política internacional, eu e Tomaz Paoliello conversamos sobre como esta não é uma novidade recente e falamos sobre como novas tecnologias, em diferentes momentos da história do século passado, ajudaram a reforçar noções radicais de conservadorismo político que acabaram gerando diferentes formas de fascismo em vários países do mundo e como isso também está ligado ao crescimento de religiões xiitas que rezam na mesma cartilha desta corrente política troglodita.

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Inaugurando a nova temporada do meu programa de entrevistas Bom Saber em grande estilo, com a presença do mestre Guto Lacaz. Um dos grandes artistas plásticos brasileiros, Guto mistura arte e ciência em suas obras, que acontecem no papel ou em performances memoráveis. Conversei com o Guto sobre arte, cultura e criatividade, além de falar sobre seus projetos recentes, incluindo uma homenagem a um de seus grandes ídolos, Santos Dumont.

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