Eis o disco novo do Boogarins começando a se materializar – e o primeiro single de Manual ou Guia Livre de Dissolução de Sonhos chama-se “Avalanche”:
BNegão e seus Seletores de Frequência preparam-se para sua terceira fase com o lançamento do disco TransmutAção, que começa a ser mostrado ao público, com a faixa “100% (No Momento)” (que já está pra download no site do projeto Natura Musical). “TransmutAção é um disco diferente dentro da nossa carreira”, me explicou o Bernardo, “onde a percussão, os tambores assumem um papel de protagonista, jogando de igual pra igual, com a banda. Neste novo trabalho, acho que os arranjos de metais deram um passo além, também. Fora isso, voltamos à ter também algumas intervenções eletrônicas, que havíamos abandonado no nosso segundo álbum.” A atual formação dos Seletores inclui Bernardo, Pedro Selector (trompete e voz), Fábio Kalunga (baixo), Robson Riva (bateria e voz) e Fabio Moreno (guitarra e voz).
Produtor do próprio disco, Bernardo conta que algumas músicas foram mixadas pelo Mário Caldato (ex-produtor dos Beastie Boys e velho conhecido do BNegão dos tempos do Planet Hemp) e outras pelo coletivo carioca Digitaldubs. “Os assuntos seguem sendo o dia-a-dia, do ponto de vista da matéria, da mente e do espiríto – em se tratando do ser humano, não vejo como dissociar estas três coisas.”
E ele explica porque escolheu “100% (No Momento)” pra começar os trabalhos do novo disco. “Por ser uma das mais impactantes do disco, com os metais em brasa, característicos da banda, no calibre justo; uma cozinha pulsante e relevante e tudo mais que um som como esse tem direito. A maioria das letras que eu faço são, de alguma forma, sobre a caminhada do ser humano neste planeta, portanto tento escrever não apenas sobre o que se passa no Rio de Janeiro, mas também no Brasil e no mundo. A busca é sempre pela nossa essência. E, seguindo nessa batida, essa música tem tudo à ver com o momento atual do Brasil também, onde parece que as atitudes estão involuindo cada vez mais, com discursos e ações obscuras, nebulosas. A música é um chamado, uma convocação à mudança, à uma energia solar, à expansão da mente, da consciência e do pensamento. Acredito que a melhora de um espaço, de um lugar, vem primeiramente da nossa melhora, como indivíduos…resumindo: na minha singela opinião, sem reflexão e sem evolução, não há solução.”
Dá pra ouvir e baixar a música aqui.
No show de lançamento de seu segundo disco, o rapper cantou Cartola, Gil e Caetano – escrevi sobre o show lá pro meu blog no UOL e fiz uns vídeos também, veja aí:
Lou Barlow revela mais uma música de seu novo disco solo, justamente “Wave”, de onde sai o título do novo álbum, Brace the Wave, que será lançado em setembro. E segue o tom confessional e lo-fi da primeira faixa revelada, a introspectiva “Moving“.
Como o irônico trailer do disco diz, são “nove canções gravadas sem bateria e sem arrependimentos.”
Sem dar notícias desde 2011 (quando lançou seu ótimo álbum de estreia, Era Extraña), o Neon Indian de Alan Paloma parece que começa a trilhar o mesmo caminho rumo ao groove que tirou o Toro y Moi do quarto do chillwave. Pelo menos é o que parece indicar essa “Slumlord”, primeira faixa de seu novo disco, batizado de VEGA INTL. Night School (a capa é essa aí em cima), que deverá ser lançado em outubro.
Mais uma música do novo disco da dupla Disclosure, “Willing & Able” não tem clipe futurista como “Holding On” e “Omen” e pega mais suave, com o auxílio vocal do britânico Kwabs. Saca só.
Outra música nova do disco novo dos Chvrches, “Never Ending Circles”, que abre o disco e mantém esse climinha tecnopop característico do trio.
A contundente “Maria Da Vila Matilde” é a primeira música do novo disco de Elza Soares, A Mulher do Fim do Mundo, produzido pelo Guilherme Kastrup e dirigido por Celso Sim e Rômulo Fróes, em que nossa diva do samba soul é tratada a pão de ló por um senhor time de músicos e compositores paulistanos que inclui nomes como Kiko Dinucci, Cacá Machado, Marcelo Cabral, Clima, Rodrigo Campos, Douglas Germano e José Miguel Wisnik. Dá pra baixar a música aqui.
O paulistano Fábio Góes anda sem dar notícias desde o favorito O Destino Vestido de Noiva, de 2011, mas prepara-se para voltar ao radar do pop brasileiro com seu terceiro disco, Zonzo, que apareceu online hoje com dois ótimos singles, “Nerves”, em inglês, e uma versão mais rock para “O Trem Azul”, de Lô Borges. Saca só:
Zonzo sai em setembro.
O Garotas Suecas completa uma década com uma baixa na formação – e a saída do frontman Guilherme Saldanha obrigou o grupo a se reinventar. Agora um quarteto, o Garotas inicia a nova fase com o EP Mal Educado, um trabalho quase new wave (embora com o tempero característico de psicodelia brasileira), que abre roubando de volta o riff que Lou Reed surrupiou de Marvin Gaye e mostra que seus quatro integrantes remanescentes (a tecladista Irina Bertolucci, o guittarrista Tomaz Paoliello, o baixista Fernando Freire “Perdido” e o baterista Nico Paoliello) revezando-se nas composições e vocais. Tomara que o tom azedo das faixas do EP seja só uma fase e que a banda reencontre logo seu horizonte tropical – o show de lançamento do EP acontece nesta quinta-feira, na Serralheria.









