Porque o show do Cure em Buenos Aires foi melhor que o de São Paulo

, por Alexandre Matias

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O show foi um tico mais longo que o de São Paulo (15 minutos a mais), abriu com “Plainsong” e “Pictures of You”, teve “Primary” no lugar de “Shake Dog Shake” e a primeira parte terminou com “Disintegration” em vez de “End”. O bis do meio foi idêntico ao que rolou em SP () e o final – entre “Dressing Up” e “Killing an Arab” – foi aquela explosão de hits na mesma ordem de toda esta turnê sul-americana. Mas

não foi a ordem das músicas que vez do show de Buenos Aires ser melhor que o de São Paulo, mas as diferentes condições ao redor do palco. Principalmente o fato de não ter área vip – como no Brasil -, que colocou os fãs de verdade na cara de Robert Smith. Era visível a animação da banda inteira ao ver seu público se descabelando a cada hit ou b-side.

Precisamos rever urgente essa obsessão brasileira por área vip (a área vip argentina ficava num canto do estádio, quem pagava a mais assistia ao show com ótima visão do palco e sentado, mas longe da grade). O show também teve direito à já clássica fama do público argentino de entoar os riffs das canções como se fossem hinos de torcida e os porteños ganham ainda mais pontos por não ficarem conversando o tempo todo durante as músicas e na educação ao pedir passagem (isso sem falar na maconha, onipresente, e no álcool, ausente). Os vídeos que fiz já aí embaixo (e a foto lá de cima também é minha):


“Plainsong” / “Pictures of You”


“Lullaby” / “High”


“In Between Days”


“From the Edge of the Deep Green Sea”


“Play for Today”


“A Forest”


“Primary”


“Charlotte Sometimes”


“The Walk” / “Mint Car”


“Friday I’m in Love”


“Doing the Unstuck”


“One Hundred Years”


“The Kiss”


“Fight”


“Dressing Up”


“The Lovecats”


“The Caterpillar”


“Close to Me”


“Hot Hot Hot!!!”


“Let’s Go to Bed”


“Why Can’t I Be You?”


“Boys Don’t Cry”


“10:15 Saturday Night” / “Killing an Arab”

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