Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.
…quem vem pro Rio clica o mouse nos comments e diz qual show tá mais na pilha de ver.
On 10/25/06, Matias Maxx – Tarja Preta
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> Aê!!!
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> dá uma divulgada no evento da DUnia no teu blog…
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> tou ligado que tu deve colocar aquele recadinho “gatinhas tou indo pro rio”
> de sempre…
> entonces…
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> tem fotos e serviço pra colar no
> www.cucaracha.com.br/loja/blog
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> valeuzzz
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> []’s
> Maxx–
> —
> http://www.cucaracha.com.br/tarjapreta
> _|/_ Tarja Preta é Remédio Forte _|/_
Matias say, Matias do. Aliás, geral vai colar na área, meio aquecimento pro Timfa Rio. Simba?
Frilas se avolumam, Timfa à espreita, palestra pela manhã no Rio, telefonemas, emails, deadlines, editores em cima, vida noturna zero, compadres e garotas armando esquema pra se encontrar pelo evento – que, certamente, terá mais paulistas que cariocas no público, pelo andar da carruagem. Enfim, motivos pro Trabalho Sujo estar parado não faltam – ainda bem que eu não uso celular, se não nem tempo pra respirar o ar da mãe-natureza e passear ouvindo música eu teria.
Mas como eu sei que tu vem aqui pra se informar sobre coisas sérias, ler opiniões embasadas e toques certeiros, acompanhar a colunagem social da intelligentsia boêmia que é a minha vida fodona numabowa, fica aqui um link repassado pelo meu irmão caçula que resume a essência da sua busca pelo saber e, de quebra, resvala no sentido da vida.
A propósito, o VF também tá parado, por problemas de servidor. Depois, aviso quando tudo voltar aos conformes.
Falta menos de um mês e ainda tem o Tim Festival no meio do caminho, mas não dá pra não começar a se empolgar com a vinda do New Order para o Brasil. Uma banda que tá fácil fácil no meu Top 5 pessoal (não é à toa que o levaria para a mítica Ilha Deserta), o grupo dos anos 80 foram o Pink Floyd de quem fui contemporâneo e já poderia começar a contar os dias para os shows de São Paulo. Mas como eu não curto fazer contas, melhor linkar uns videozinhos que eu encontrei da banda no YouTube…
– “Blue Monday” ao vivo – tosco, cru, sem graça e perfeito;
– E aqui o clipe oficial;
– Primeiro contato com o Arthur Baker, pirando na Nova York pós-disco, “Confusion” é demais;
– “Love Vigilants” (alguém que viveu a infância em Brasília nos anos 80 lembra que a música tocava numa propaganda de circo?), uma favorita pessoal, ao vivo;
– “Krafty” (aqui ao vivo num programa de TV, o clipe tá aqui) não é uma grande música, mas não diminui o brilho dos caras;
– Já “True Faith” (cujo clipe eu associo à textura do VHS, de tanto que eu vi) é um clássico;
– Perfeição: “Perfect Kiss“;
– “Temptation” ao vivo, só pra dar o gostinho;
– “Regret” também é altos massa;
– Momento nostalgia de facto: “Love Will Tear Us Apart“;
– Eles também fizeram sua versão para o clipe de “Fight for the Right to Party”;
– E o clipe de “Round and Round“, lindaço?
– Outra música subestimada, “Shellshock“;
– “Crystal” é, sem dúvida, um dos melhores exemplos pra quando se fala em uma banda voltando à boa forma (o mesmo vale para “60 Miles Per Hour“, aqui no Jools Holland);
– Pra não desacostumar, clipezinho de mashup de “Blue Monday” com Kylie Minogue e outro de um mashup da mesma música com “Hung Up”…
– Mas pra encerrar, uma fodona, unânime, “Bizarre Love Triangle“.
Baladinha de segunda, bem light, meninas das artes plásticas, a banda kraut do Tatá e do PB, e eu e o Tatá discotecando. Vou tocar cedo, vê se aparece.
Estréia da minha festa com o Kalatalo acontece nesta quarta, no mesmo Bar Treze daquele primeiro teste (você foi, eu lembro de você lá). Só que dessa vez, é véspera de feriado e não tem hora pra acabar. Se quiser botar seu nome na lishta (e pagar cinco pilas pra entrar) é só mandar um emailzinho pro climadepaquera@gmail.com. Cola lá, vai ser foda – e é só o começo.
Âpdeite-se:
E pra tu ver que eu não tou de brincadeira, saiu nos guias da Folha e do Estadão , no Rraurl e na Érika Palomino, e nos blogs do Lúcio e do Guilherme. Você tem até as 20 horas pra mandar o seu nominho… Não te arrependerás!
Essa saiu na Folha de sexta…
Desenho tem bons personagens e trama fraca
Nos anos 70 eram os filmes policiais, nos anos 80 as comédias adolescentes e os filmes de ação, na década de 90 comédias românticas e os filmes sobre a geração X. Agora, em plenos anos 00 o formato trivial de Hollywood para as massas volta a ser o “filme para a família”, graças a popularização da animação em computação gráfica, que começou na metade da década passada. Antes da Pixar entrar na brincadeira com “Toy Story”, os estúdios Disney monopolizavam o mercado e dividiam as possibilidades da animação num maniqueísmo bobo: filmes sérios (como “A Bela e a Fera”, que concorreu ao Oscar de melhor filme) e filmes infantis (como os fenômenos de locadora “A Pequena Sereia” e “Rei Leão”).
“O Bicho Vai Pegar” pertence exatamente a este cânone inaugurado pelo estúdio idealizado por Steve Jobs. Como “Toy Story” e praticamente todos os filmes em CGI que vieram depois dele, o longa de Roger Allers (o diretor de “Rei Leão”) e Jill Culton (o roteirista de “Monstros S/A”) também segue a mesma fórmula: contar uma história simples e com uma conclusão a respeito da tolerância com personagens bem-humorados que miram diferentes faixas etárias com textos e subtextos bem escolhidos e exuberância visual. E, como quase todos as animações depois de “Toy Story” (“Procurando Nemo” e “Os Incríveis” são as honrosas exceções), o filme mais bate na trave do que acerta no gol.
É a história de Boog, dublado originalmente pelo comediante Martin Lawrence, um enorme urso pardo que vive com sua dona em uma pequena cidade à beira de uma floresta daquelas canadenses. Até que um dia sua dona percebe que tem de devolvê-lo a seu habitat natural, mesmo colocando em risco a vida do animal – já que a temporada de caças começa em três dias. No meio do caminho, Boog encontra o cervo Elliot, dublado pelo ator Ashton Kutcher (o Kelso do “That 70’s Show”), e os dois têm de encontrar o caminho da cidade antes dos caçadores chegarem à floresta.
E a história não caminha muito mais do que isso. Os personagens, por outro lado, são ótimos – e não só os protagonistas. Os melhores exemplos estão escondidos na floresta – castores engenheiros, um general esquilo, patos franceses, um casal de exploradores e seu cão basset, além do ótimo e caricato caçador Shaw, dublado de forma eficiente por Gary Sinise – chegam a ser melhores até que a dupla protagonista.
Mas, como os policiais dos anos 70, os filmes de galera e de porrada dos 80, os da Meg Ryan e da Wynona Ryder dos 90, “O Bicho Vai Pegar” tem destino e alvo certo, longe das telas do cinema. É na TV – provavelmente nos canais infantis pagos – que o filme pode chamar alguma atenção ou criar seu séquito de fãs. No escuro do cinema, é só uma desculpa pra não tão jovens casais passearem com os filhos e adolescentes farrearem com os amigos.
O BICHO VAI PEGAR
Direção: Roger Alles, Jill Culton e Anthony Stacchi
Produção: EUA, 2006
Quando: em cartaz nos cines Iguatemi Cinemark, Osasco Plaza e circuito
Intro:
Dm F C G
Dm F C G
Dm F C Bb
Dm Bb C
I feel so extraordinary
Am C
Something’s got a hold on me
Dm Bb C
I get this feeling I’m in motion
Am C G
A sudden sense of liberty
Dm C
I don’t care ‘cause I’m not there
Bb Am
And I don’t care if I’m here tomorrow
C Bb
Again and again I’ve taken too much
Am A
Of all the things that cost you too much
Refrão
Dm F C
I used to think that the day would never come
C G Dm
I’d see delight in the shade of the morning sun
Dm F C
My morning sun is the drug that brings me near
C G Dm
To the childhood I lost, replaced by fear
Dm F C
I used to think that the day would never come
C Bb
That my life would depend on the morning sun
Dm Bb C
When I was a very small boy,
Am C
Very small boys talked to me
Dm Bb C
Now that we’ve grown up together
Am C G
They’re afraid of what they see
Dm C
That’s the price that we all pay
Bb Am
And the value of destiny comes to nothing
C Bb
I can’t tell you where we’re going
Am A
I guess there was just no way of knowing
Refrão
Dm F C
I used to think that the day would never come
C G Dm
I’d see delight in the shade of the morning sun
Dm F C
My morning sun is the drug that brings me near
C G Dm
To the childhood I lost, replaced by fear
Dm F C
I used to think that the day would never come
C Bb
That my life would depend on the morning sun
Meio (só a levada)
C, G, C, G
C, Am, (A)