Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.
E o blog Slicing Up Eyeballs desenterrou uma apresentação que o B-52’s fez na antiga Alemanha Ocidental, no programa Rockpalast, em 1983. Meia horinha da banda-símbolo da new wave ainda com a presença de seu cérebro fundador no palco (Ricky Wilson, irmão da Cindy, tocando guitarra à direita). O grupo havia acabado de lançar seu terceiro disco, Whammy!, e o setlist do show segue abaixo:
“Song For a Future Generation”
“Planet Claire”
“Mesopotamia”
“Big Bird”
“Dance This Mess Around”
“Rock Lobster”
“Party Out Of Bounds”
Coisa fina.
Os franceses do Blogothèque vieram registrar o trio Metá Metá (a melhor banda de São Paulo hoje? Briga boa com o Bixiga 70) em seu território-natal e o resultado foram duas apresentações memoráveis gravadas no meio da rua:
O clipe psicodélico, contemplativo e paranóico da balada “Inside Out” é mais um aperitivo do próximo disco do Spoon, chamado They Want My Soul – e mais uma amostra de que o disco promete.
Por enquanto a colaboração entre Abel Tesfaye, o homem-Weeknd, e Sky Ferreira só aconteceu no plano visual – a cantora está na capa do novo single do produtor, “King of the Fall”, embora não cante na música nova. Será que eles irão fazer algo juntos num futuro próximo? Vamos aguardar…
Quem podia esperar por essa? Sir Mix-A-Lot apresentou-se com a Orquestra Sinfônica de Seattle – e como se só isso não fosse o suficiente, é claro que ele não iria deixar a oportunidade de cantar sua clássica “Baby Got Back” para uma platéia tão seleta. E pediu para as damas subirem ao palco, afinal…
“Meu intuito com o este trabalho orquestral inspirado no Sir Mix-A-Lot era realmente entrar na mente do Sir Mix-A-Lot, entender como seus ritmos, texturas, sons e harmonias funcionam e criar uma composição orquestral contemporânea que fosse fiel à música de Sir Mix-A-Lot”, escreveu o maestro Gabriel Prokofiev (neto do Sergei) em seu blog, explicando o feito.
E o processo de reabilitação da reputação oficial de Alan Turing está começando bem. Ao escalar nosso amigo Benedict Cumberbatch (o Sherlock) para atuar como o pai da computação moderna, o filme The Imitation Game já marca pontos de saída rumo à canonização de um dos dois ingleses a importar na história do mundo digital (o outro é o Sir Tim Berners-Lee). Turing é mais conhecido pelo teste que leva seu nome, feito para reconhecer se um computador pode se passar por um ser humano em um diálogo), mas tornou-se um personagem histórico ao ajudar os aliados a ganhar a Segunda Guerra Mundial quando decifrou o Código Enigma, usado pela Alemanha nazista para comunicações secretas.
Seus feitos matemáticos e estudos sobre inteligência artificial serviram como base para a computação moderna (além de ter criado a primeira versão eletrônica para o jogo de xadrez), mas ele nunca foi reconhecido como tal em vida pois suas realizações foram classificadas como sigilosas. Em 1952 foi condenado por “grave indecência” nos anos 50 por um envolvimento com outro homem, mesma pena recebida por Oscar Wilde no fim do século 19. Como parte da pena, passou a ser submetido a um humilhante tratamento hormonal (para conter seu impulso sexual). Foi encontrado morto no dia 7 de junho de 1954 e alegação à época foi de suicídio, embora a hipótese de envenenamento ainda paire sobre o caso.
No ano passado, o governo inglês finalmente perdoou oficialmente o matemático e passou a celebrar sua importância, também reconhecida pelo público, que organizou um abaixo-assinado que sugeria inclui-lo como personagem da nota de 10 libras. O novo filme, mais um degrau rumo ao reconhecimento global da importância de Turing, está previsto para estrear em novembro deste ano e ainda conta com Keira Knightley, Matthew Goode e Mark Strong no elenco. Veja o trailer abaixo:
Quase todas as músicas produzidas por Pharrell Williams começam exatamente do mesmo jeito: ele reproduz um beat específico da canção por quatro vezes bem no início da música, abrindo espaço direto para a melodia. A constatação, editada abaixo pelo blog inglês Discopop é meio óbvia depois que você ouve e o blog ainda deu uma desancada no produtor como se fosse uma fórmula gasta. Para mim, funciona como um “1-2-3-4” antes de começar a canção de fato. E soa bem, vocês sabem. Saca só: