Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.

O “1-2-3-4” de Pharrell Williams

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Quase todas as músicas produzidas por Pharrell Williams começam exatamente do mesmo jeito: ele reproduz um beat específico da canção por quatro vezes bem no início da música, abrindo espaço direto para a melodia. A constatação, editada abaixo pelo blog inglês Discopop é meio óbvia depois que você ouve e o blog ainda deu uma desancada no produtor como se fosse uma fórmula gasta. Para mim, funciona como um “1-2-3-4” antes de começar a canção de fato. E soa bem, vocês sabem. Saca só:

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Andre 3000 + Aretha Franklin

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Da série: como é que ninguém pensou nisso antes? O rapper Andre 3000 é um dos produtores do próximo disco da soberana diva soul Aretha Franklin, que já gravou versões para “What’s Love Got to Do With It” da Tina Turner, “Midnight Train to Georgia” da Gladys Knight & the Pips, “People” da Barbra Streisand, “Last Dance” da Donna Summer e até para “Rolling in the Deep” da Adele. “Vamos fazer exatamente o que estão esperando e o que não estão esperando”, disse Aretha à Billboard.

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The Pool x Poolside

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E o Poolside libera mais um edit que fez para incluir em sua mixtape “Stir it Up” – desta vez é o trato que a dupla californiana deu em cima de “Jamaica Running”, lado B de um dos poucos singles que o baterista texano Patrick Keel lançou com seu projeto solo The Pool em 1983. Ficou jóia.

Soundspot: Um mapa musical

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A Skol está aproveitando o YouPix desse ano para lançar o Soundspot um aplicativo que permite que usuários de iPhone ou Android usem 30 milhões de músicas como música ambiente de pontos específicos de seu próprio mapa musical. O Soundspot abre um mapa no seu celular e, pelo GPS, é possível associar lugares a canções – e tanto compartilhar seu mapa quanto ver os mapas de outras pessoas. A versão para Android pode ser baixada aqui e a para iOS aqui – e há mais informações no site do aplicativo.

João Ubaldo Ribeiro (1941-2014)

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Mais um grande que se vai: agora é a vez de João Ubaldo Ribeiro se juntar ao panteão imortal da literatura brasileira. Morreu nesta madrugada, vítima de embolia pulmonar.

Os selfies de George Harrison na Índia

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Na primeira viagem dos Beatles à Índia, em 1967, George Harrison não estava apenas interessado em aprofundar-se na cultura e música oriental como também em fotografia – e o blog Shooting Film pinçou essa série de autorretratos que o beatle quieto tirou de si mesmo naquela trip.

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Vi no Dangerous Minds.

Vida Fodona #432: Aproveitar essa insônia de quinta pra sexta

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Sabe como é, deu vontade…

Incredible Bongo Band – “Bongo Rock”
Sia – “Soon We’ll Be Found”
Lana Del Rey – “West Coast (Munk Remix)”
Spoon – “Do You”
Norman Greenbaum – “Spirit in the Sky”
Emicida + Rael – “Levanta e Anda”
NeguimBeats + Sants – “Something”
Sinkane – “Hold Tight”
Tim Maia – “Hadock Lobo Esquina Com Matoso”
Moreno Veloso – “Lá e Cá”
Lee Hazelwood – “No Regrets”
Jenny Lewis – “Just One Of The Guys”
Christopher Owens – “Nothing More Than Everything To Me”
Angel Olsen – “Dance Slow Decades”
Chet Faker + GoldLink – “On You”
Astronomyy – “U Make Me Feel Good”

Aqui.

Johnny Winter (1944-2014)

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O guitarrista albino Johnny Winter era remanescente da era de ouro do rock, quando apareceu no final dos anos 60 numa lendária jam session ao lado de Mike Bloomfield e Al Kooper no Fillmore East, New York, em 1968. De lá pra cá, construiu lentamente sua reputação como ás de seu instrumento e tornou-se um dos principais representantes do blues elétrico através dos anos 70 e 80, época em que produziu discos do mítico Muddy Waters, entre eles o clássico Muddy “Mississippi” Waters – Live. Se hoje o blues vive uma reputação de gênero musical sofisticado e roots, pode agradecer à importância de Winter, um cruzado do gênero em épocas em que blues era visto como música cafona e velha. Morreu nesta quarta-feira, num quarto de hotel na Suíça, segundo um comunicado em sua página no Facebook. Winter estava prestes a lançar um novo disco (cheio de participações especiais de gente como Eric Clapton, Brian Setzer, Ben Harper, Joe Perry e Dr. John), chamado Step Back. Abaixo, na flor da idade, em 1970, num show em Copenhagen, esmerilhando como sempre. Valeu, mestre.