Shin Oliva Suzuki – “Livros e Música”
David Bowie – “1984” (1984, de George Orwell)
Cure – “Killing an Arab” (O Estrangeiro, de Albert Camus)
Velvet Underground – “Venus in Furs” (A Vênus das Peles, de Leopold Sacher-Masoch)
Leonard Cohen – “Hallelujah” (Bíblia)
Radiohead – “2+2=5” (1984, de George Orwell)
Ira! – “Os Meninos da Rua Paulo” (Os Meninos da Rua Paulo, de Ferenc Molnar)
Police – “Don’t Stand So Close to Me” (Lolita, de Vladimir Nabokov)
Led Zeppelin – “Ramble On” (O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien)
Cream – “Tales of Brave Ulysses” (Odisséia, de Homero)
Nirvana – “Scentless Apprentice” (O Perfume, de Patrick Süskind)
Green Day – “Who Wrote Holden Caufield?’ (O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger)
Teve algum que ele esqueceu?
Vi no Bragatto. Olha o setlist, de chorar:
Three Imaginary Boys (1979)
“10:15 Saturday Night”
“Accuracy”
“Grinding Halt”
“Another Day”
“Object”
“Subway Song”
“Foxy Lady”
“Meat Hook”
“So What”
“Fire In Cairo”
“It’s Not You”
“Three Imaginary Boys”
Seventeen Seconds (1980)
“A Reflection”
“Play For Today”
“Secrets”
“In Your House”
“Forever”
“The Final Sound”
“A Forest”
“M”
“At Night”
“Seventeen Seconds”
Faith (1981)
“The Holy Hour”
“Primary”
“Other Voices”
“All Cats Are Grey”
“The Funeral Party”
“Doubt”
“The Drowning Man”
“Faith”
Bis
“World War”
“I’m Cold”
“Plastic Passion”
“Boys Don’t Cry”
“Killing An Arab”
“Jumping Someone Else’s Train”
“Another Journey By Train”
“Descent”
“Splintered In Her Head”
“Charlotte Sometimes”
“The Hanging Garden”
“Let’s Go To Bed”
“The Walk”
“Lovecats”
Dá até tilt se você pensar demais nisso, show da vida pra pelo menos umas três gerações de fãs. Quem é que ia trazer os caras pro Brasil? Bem que podia ser o Sesc.
Vai que…
O boato começa a ganhar forças, dessa vez é o Lucio vem dizendo que três festivais brasileiros se estapeando pela banda de Robert Smith. Tomara que seja no Planeta Terra…
Outro show incrível foi o de sexta passada que, com a mesma banda que visitou os screentests de Andy Warhol capitaneada pelo casal Dean & Britta, homenageou a banda original de Dean, o Galaxie 500. Foi um show autenticamente emotivo, solene e intenso – como era o velho G500. E a proximidade entre público e palco oferecida na Choperia do Sesc Pompéia fez que músicos e fãs pudessem estar sintonizados na mesma freqüência. Filmei algumas músicas – e meu vídeo favorito é o de “Night Nurse”, por motivos pessoais.
“Temperature’s Rising”
“Decomposing Trees”
“Strange”
“Tugboat”
“Listen the Snow is Falling”
“4th of July”
“Moon Palace”
“Night Nurse”
 “Ceremony”
É isso aí: o Cure vai à Jamaica. E funciona.
Mashupado pelo belga Jarod Ripley. Ah garouto!
E mais…
Pelo menos é o que tão falando por aí…
Dedos cruzados para: 1) Não ser no Rock in Rio, 2) Não ser na Chácara do Jóquei, 3) Não ser em estádio e, caso aconteça uma destas três opções, 4) Ter show na Argentina.
Houve um tempo no Brasil em que show internacional era mais ou menos o equivalente à descida de um OVNI. Dava pra contar nos dedos quantas bandas legais gringas vieram pro Brasil antes do primeiro Rock in Rio, em 1985, que funcionou como uma abertura dos portos para o circuito de shows internacionais da época. Mas no Rock in Rio só veio medalhão e uns poucos gatos pingados de pequeno/médio porte. Qual foi a surpresa de uma nação inteira de ouvintes (os proto-indies) ao saber que o Cure viria para o Brasil numa época em que eles estavam começando a fazer sucesso nos EUA e logo depois de lançar sua primeira coletânea….
O show não foi apenas um marco para quem assistiu (há quem prefira os do Echo & the Bunnymen, que aconteceram mais ou menos na mesma época e provocaram o mesmo nível de espanto), como mostrou para algumas gerações de fãs – e de futuros artistas – que era possível fazer sucesso sem precisar ser um popstar à la Michael Jackson ou Madonna, que eram os parâmetros de sucesso da época.
E qual foi a minha surpresa ao descobrir, logo após esse papo que Robert Smith pode estar voltando para cá, que tem vários trechos desses shows de 1987 no YouTube…