O fim do ano da Casa de Francisca

Chegando ao fim da programação de shows de 2025, encerrei minha leva de apresentações ao vivo no ano com um programa duplo neste domingo. Começando com a festa de fim de ano da Casa de Francisca, que entra em 2026 prestes a comemorar duas décadas de cultura, música, beleza e resistência cultural. E a celebração aconteceu, claro, na rua, quando uma pequena multidão tomou conta da calçada fechada em frente ao Palacete Tereza para uma dose pesada de boas energias, tanto pra descarregar o peso deste fim de 2025 quanto para recarregar forças para o ano que vem. A primeira leva aconteceu com o show do mestre Sapopemba, que fez todo mundo chacoalhar em frente à Francisca e ainda convidou sua comadre Alessandra Leão para fechar a noite com uma sequência de clássicos nordestinos: “Cintura Fina”, “Numa Sala de Reboco” e “Espumas ao Vento”. É luxo só!
Depois foi a vez do Metá Metá tomar as rédeas do palco, enquanto caía a noite. Kiko, Thiago e Juçara fizeram a chuva que ameaçava desabar sobre o centro da cidade desviar e soltaram sua sequência de relâmpagos em forma de canções eletrizando apenas com voz, violão e sax o público que se aglomerava em frente ao Palacete Tereza. Com força e presença característicos, o trio soltou a dose de energia positiva que estava precisando para fechar os trabalhos de 2025. Pena que não pude ficar até o fim pois tinha que chegar à parte final do domingo para assistir a um mago mestre enfeitiçar uma multidão gigantesca apenas com voz e corpo num estádio da zona oeste da cidade.
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