Catarse de um homem só!
Apesar da chuva, do frio e da quinta-feira, tivemos uma edição quente do Inferninho Trabalho Sujo no Picles com duas catarses lideradas por um homem só. A priimeira aconteceu na volta ensandecida de Monch Monch para o Brasil. Depois de uma temporada em Portugal, o frontman endiabrado Lucas Monch reuniu seu bando mais uma vez para tirar a poeira de músicas antigas e mostrar algumas novas que estarão em seu próximo disco, programado para sair ainda este semestre. O furacão elétrico de noise, rock e loucura contou com participações espontâneas, incluindo sax free jazz e gaita (esta tocada por ninguém menos que o tangolo mango Felipe Vaqueiro), e hits instantâneos como “Merda” e “Jeff Bezos Me Paga Um Pão de Queijo”. Como ele mesmo diz: “AAAAAAAAAAAAAAAAAAH!”
Depois foi a vez de Jair Naves fazer sua estreia (!) no Picles e apesar do tom grave e sério que começou sua apresentação (tocando violão), logo logo o cantor e compositor entrou no clima da noite e se jogou pra cima do público, transformando seu show naquela missa catártica e elétrica que quem acompanha sua carreira bem conhece. O público cantava de cor suas letras densas e quilométricas enquanto ele aproveitou para comemorar a inusitada (atrasada e obviamente festejável) prisão de Fernando Collor, pedindo pra que ela abrisse caminho pra que seu xará também chegasse à cadeia. Uma noite e tanto!
#inferninhotrabalhosujo #jairnaves #monchmonch #picles #noitestrabalhosujo #trabalhosujo2025shows 067 e 068
Tags: alexandre matias, francesca ribeiro, inferninho trabalho sujo, jair naves, monch monch, noites trabalho sujo, picles