O próximo Inferninho Trabalho Sujo acontece numa quinta-feira, dia 24 de abril, no clássico Picles, quando reunimos dois bardos de gerações diferentes que se entregam para o público em catarses apoteóticas. Abrindo a noite temos o jovem Lucas Monch, que, depois de uma temporada em Portugal, reúne um monte de gente boa para colocar seu projeto solo pela segunda vez no palco do clássico sobrado de Pinheiros. Depois é a vez do mestre Jair Naves trazer suas baladas intensas e rock cru para adensar ainda mais a noite, que vira uma pista de dança logo em seguida, quando eu e a Fran entramos com os hits que transformam a noite em uma pista de dança interminaável. Oa ingressos já estão à venda – e se liga que agilizando essa compra até um dia antes da festa, dá pra deixar seu nome numa lista que permite a entrada de graça antes das 21h. Vamo nessa!
O Inferninho dessa quinta-feira foi uma sessão atordoo vindo de dois lugares extremos do ruído. A noite começou com o show inacreditável do Monch Monch, overdose de barulho elétrico concentrado e atirado em cima da plateia num ventilador de sujeira, caos cavalgado pelo carisma irrefreável do mentor da bagaça, Lucas Monch, despedindo-se do Brasil antes de embarcar numa temporada sem passagem de volta pra Portugal – e de lá vai saber pra onde. Depois veio a versão quarteto do Test – o QuarTest – e se Barata e João sozinhos já cimentavam uma parede de som extremo apenas com guitarra, vocal e batera ouvido adentro, juntos do Berna no baixo e do Sarine na percussão criavam duas novas camadas de densidade pra apresentação, cada um deles frequência sonora distinta. Depois e eu Fran seguimos na pista, abrindo os trabalhos com a nova dos Beatles e emendando Gilberto Gil com Dua Lipa e terminando a noite só no forró (é, pois é…).
E vamos ao primeiro Inferninho Trabalho Sujo deste novembro de aniversário dos 28 anos do Trabalho Sujo (serão três, vai anotando) quando reúno duas atrações incendiárias. A primeira é o último show da Monch Monch, liderada pelo geniozinho Lucas Monch, que vai sair do Brasil ainda este mês sem previsão de retorno breve. Depois vem o Test, a banda mais barulhenta do Brasil, em sua versão quarteto, com Berna no baixo e Mariano na percussão. E há a possibilidade de encontro de forças antes do fim da apresentação das duas bandas. Depois dessa colisão é a vez de retomar a pistinha com a comadre Francesca Ribeiro e vocês sabem o que acontece quando ocorre essa conjunção, né? O Inferninho acontece quinta sim quinta não no melhor buraco de São Paulo, nosso querido Picles, ali no coração moribundo do canteiro de obras chamado Pinheiros, no número 1838 da rua Cardeal Arcoverde. Vem com a gente!