
Cada semana uma nova surpresa – e depois de João Gomes e do encontro do Metá Metá com o Negro Leo, o Tiny Desk Brasil manda bem de novo e chama ninguém menos que o Periclão pra cantar em sua mesinha. O exaltassambista enfileira clássicos do samba contemporâneo como “Eu e Você Sempre”, “Melhor eu ir”, “Até que durou” “Jogo de Sedução” e “Gamei” e a gente fica pensando quem poderá ser o novo convidado.
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Enquanto isso, nos Estados Unidos, Lorde convocava a própria Charli XCX pro seu show em Los Angeles no sábado pra ver se conseguia manter a chama da novidade que seu novo disco traria pra desbravar todo o semestre… E apelando pra “Girl, So Confusing”, claro.
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Mal lançou duas músicas novas, o Magdalena Bay puxa mais outras duas músicas para aproveitar o embalo – e não para por aí. Depois de mostrar as ótimas “Second Sleep’ e “Star Eyes”, a dupla baseada em Los Angeles, vem com duas faixas mais dançantes que as anteriores, “Human Happens” e “Paint Me a Picture”, e ao anunciá-las, avisou que elas são diferentes das anteriores – e das próximas! Ou seja, tem mais músicas deles vindo aí. O que eles estão tramando…?
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Felizmente o baú de Neil Young não tem fundo e ele acaba de anunciar a edição que comemora o 50º aniversário de um de seus discos mais importantes, Tonight’s the Night. A edição, limitada (cuja pré-venda só acontecerá pelo site do bardo canadense), sairá no dia 28 de novembro e traz seis faixas inéditas registradas durante as gravações do disco de 1975, entre elas uma versão de “Raised on Robbery” com a participação de Joni Mitchell. Mas para anunciar a nova versão (que traz uma nova capa multicolorida, usando a foto preto e branco do disco original), ele pinça a primeira versão de “Lookout Joe”, de 1973, que na nova edição substituirá a versão que conhecemos. Ouça-a na íntegra abaixo: Continue

Kevin Parker lançou o quinto disco de seu Tame Impala nessa sexta-feira e… Deadbeat ainda não desceu. Tem boas ideias de músicas, bem como é boa a ideia de revisitar o final dos anos 80 e o início dos anos 90 em busca de referências de música eletrônica e pista de dança para embalar suas canções psicodélicas, mas bastam algumas audições para o disco soar apenas monótono. E parece que o próprio Kevin sabe disso, tanto que lançou o novo álbum no mesmo dia em que o Tiny Desk o trouxe para mostrar as novas músicas no já tradicional cenário do programa da rádio norte-americana NPR. Ao abandonar a linguagem eletrônica e abraçar inúmeros instrumentos de corda – todos parentes do violão – para mostrar acusticamente um disco sintético ele parece ao mesmo tempo indeciso (e desconfortável com as novas músicas) ao mesmo tempo em que parece querer mudar o jogo nas versões ao vivo dessas músicas. Uma pena, mas parece que o disco nasceu pra ser esquecido…
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Dua Lipa despediu-se da América do Norte nesta semana quando fez suas duas últimas apresentações desta turnê em Seattle, mantendo sempre a regra de homenagear a cidade visitada com músicas nascidas nela, mas ao contrário do que imaginei (cogitei Hendrix, Heart ou Nirvana), ela preferiu olhar para seus contemporâneos, convidando dois artistas da cidade para dividir vocais em suas canções. O primeiro show na Climate Pledge Arena aconteceu na quarta, quando ela chamou a ícone folk local Brandi Carlile para dividir seu primeiro grande hit, “The Story”. Depois, na quinta, foi a vez de chamar o herói indie da cidade, Ben Gibbard, da banda Death Cab For Cutie, para subir no palco, chamando-o de “lenda” por duas vezes, para tocar “I Will Follow You Into The Dark”, hino de sua banda em 2006, em versão acústica. E agora ela aponta sua turnê para nossas bandas, com shows na Argentina, Chile, Peru, Colômbia e, claro, Brasil, antes de encerrar a turnê com três show na Cidade do México. E aí, quem vai no show dela por aqui?
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O segundo trio mais importante da carreira de um dos papas do indie rock está de volta! Depois de atiçar os fãs com pistas na internet, Bob Mould – o monstro sagrado que mudou a história do rock dos EUA ao liderar o clássico trio Hüsker Dü – reativa o Sugar, banda que montou com o baixista David Barbe e o baterista Malcolm Travis no início dos anos 90, quando a fórmula criada no Dü finalmente tinha se estabelecido no inconsciente coletivo, graças a grupos como Dinosaur Jr., Pixies, Nirvana e Smashing Pumpkins. O grupo durou pouco tempo, mas foi o suficiente para afirmar a importância de seu principal compositor, que mantém uma bem sucedida carreira solo desde então. Aproveitando a inevitável nostagia pelos anos 90, o grupo resolveu voltar à ativa, anunciando shows para o ano que vem (dois em Nova York, dias 2 e 3 de maio, e depois em Londres, dias 23 e 24, o que deve crescer para uma turnê) e mostrando o clipe de uma música nova, indicando que pode ter disco novo vindo aí.
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Depois de alguns teasers online, a australiana Courtney Barnett lança um novo single que pode ser o início de um novo capítulo em sua discografia. O rock cru “Stay in Your Lane” vem com clipe dirigido por Alex Ross Perry, que além de assinar clipes do Ghost, Soccer Mommy, Sleigh Bells e Kim Gordon também é o autor do metadocumentário Pavements, sobre a clássica banda indie. O clima de inquietação rock da música – característico dos primeiros discos de Barnett – conversa com as estranhas cenas em um hospital que aparecem no vídeo. É seu primeiro lançamento desde o instrumental End of the Day, que ela lançou de surpresa em 2023 com temas que fez para a trilha do documentário Anonymous Club, mas desde que lançou Things Take Time, Take Time em 2021 não lançava mais nenhuma canção mais tradicional. Até agora. Vamos esperar notícias do disco.
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O segundo Tiny Desk Brasil, exibido nessa terça-feira, foi também o primeiro a ser gravado, no dia 2 de setembro deste ano – e foi a edição cuja gravação pude presenciar ao vivo. Depois de João Gomes, a não assumida mesinha foi para outro extremo do espectro da nossa música e reuniu o querido trio Metá Metá ao idiossincrático Negro Leo, numa curta apresentação em que além de tocar “Rainha das Cabeças”, “Bará Bará” e “Obatalá”, ainda fizeram “Sem Cais” (que Leo compôs para o soberbo Delta Estácio Blues, segundo disco de Juçara Marçal, produzido por Kiko Dinucci, trazendo finalmente Thiago França para o universo DEB) e “Eu Lacrei” do próprio Leo num show, como de praxe, foda.
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O grupo mineiro Varanda acaba de comemorar o primeiro aniversário de seu disco de estreia, Beirada, e encerra 2025, que viu o grupo, entre outras coisas, ser escalado para tocar na próxima edição do Lollapalooza, com o lançamento de um EP que encerra sua primeira fase. Rebarba é o nome do disco de cinco músicas que chega às plataformas de streaming nessa terça, reunindo composições que o grupo preparou durante a gravação de Beirada mas que só veem a luz do dia agora — e eles antecipam em primeira mão aqui para o Trabalho Sujo um clipe em 360º que fizeram para uma das músicas, “Ela Já Me Ama”, gravado no bunker da banda, o Estúdio LadoBê, em Juiz de Fora, que traz a vocalista Amélia do Carmo tocando violão e o guitarrista Mario Lorenzi se arriscando no synth. “O disco abriu muitas portas pra gente, tem trazido muitas boas oportunidades da gente espalhar o nosso som, tocando em novos lugares e até pra públicos novos nos lugares que a gente já tocou, porque muitos novos ouvintes chegaram esse ano”, explica o baixista Augusto Vargas. “Estamos na ansiedade pro ano que vem, pra além do Lolla, esperamos chegar em novos lugares e lançar outro disco”, continua Augusto, que diz que a banda ainda não está com planos de novo disco por enquanto. “Mas já existem várias músicas pra serem trabalhadas e estamos querendo começar isso logo”, conclui.
Veja a capa do EP e assista ao clipe abaixo: Continue