Um homem sério

Prepare-se para mais uma série de mudanças aqui neste espaço de internet

Pronto, casei.

A cara de felicidade na foto do meio aí em cima é um recorte específico num momento muito especial da minha vida: meu rosto logo após ter sido anunciado como “marido” – e, mesmo que o anúncio tenha sido numa paisagem desértica para três testemunhas, sendo uma delas um esquilo, foi do jeito que deveria ser, para quem deveria ser, na hora em que deveria ser. Para quem acompanha minha vida – leitor, amigo ou fã – não muda muita coisa: mesmo endereço e horários, talvez reparem na aliança na mão esquerda, mas, olhando de fora, pouco mudou.

Afinal de contas, o casamento não é para os outros.

O que muda é que, internamente, é hora de celebrar algo que já era regra. A transformação da rotina num ritual, numa data comemorativa. E é inevitável que funcione como gatilho para todo o resto das coisas. E é o motivo de eu armar uma mudança drástica no formato deste espaço de internet, a que você já deve meio que ter se acostumado (errado) nas últimas semanas.

A principal mudança: ritmo.

Há algo que mistura paixão e trabalho e me persegue de forma tranquila, que é a forma como virei catalizador de informação. Outro dia o Bruno me chamou de “arqueólogo” digital, o que dá a impressão de que eu fico caçando pepitas online. Ledo engano – embora eu tenha esta natureza exploradora no sangue (sou jornalista por vocação, sempre soube disso), não uso essa minha qualidade aqui no Trabalho Sujo. Apenas solto minha rede no mundo e deixo que me mandem coisas. “Matias, como você tem tempo para descobrir tanta coisa?”, suspiram as fãs. “São elas que me querem”, sempre digo isso para todas.

Faço a rapa em lugares que já fazem esse trabalho. Bandas novas no Hype Machine, fotomontagens no Fukung, vídeos no Buzzfeed, ficção científica no io9 e teorias da conspiração na Disinfo – e cada site desses é só o começo para uma gama gigantesca de outros trocentos sites parecidos. Mas o trabalho não-trabalho de puxar a rede da praia uma vez por dia tornou-se, com o tempo, maçante. A onipresença é uma das minhas qualidades mais curto exercer e me divirto com histórias que me contam quando alguém que me conhece “revela” que eu programo tweets. Só que chega uma hora em que programar tweets e agendar posts vira trabalho mecânico. Fora que, como já disse outras vezes, transformei o blog num tumblr e deixei de lado uma das coisas de que mais gosto – escrever.

Volto para o papo de explorador, exerço este papel melhor, hoje em dia, no comando do Link ou em trips meramente pessoais, que sempre penso em materializar em texto, mas a pauleira do formato tumblr (quase um post por hora durante horário comercial, reveja aê) faz que eu sempre deixe os textos para escrever depois. E com isso perco o estímulo inicial. Assim foi com o texto sobre o final de Battlestar Galactica, a crítica ao Merriweather Post-Pavillion e a defesa da desimportância do formato álbum hoje, a análise sobre a importância de Mark Millar para a cultura pop moderna, a resenha sobre o show do Jesus & Mary Chain no Terra de 2008, a longa jornada buraco afora de Alice in Sunderland e, exemplos recentes, um paralelo entre Black Hole e Scott Pilgrim, os shows do Pavement em Nova York ou os do vigésimo primeiro aniversário da Matador em Las Vegas.

O meu trabalho no Link pode ser medido pelo caderno e pelo site, finalmente a equipe está azeitadíssima e tenho a consciência de que edito um dos melhores cadernos de jornal do Brasil. Prefiro nem falar mais – quem conhece, sabe.

Mas este lado fuçador, falando de coisas que mais dizem a respeito de comportamento e cultura do que o vasto tema que abordo no meu trabalho diurno, tem ficado em segundo plano. Não mais. A partir desta semana, oficializo a redução de velocidade do Trabalho Sujo em prol da produção de mais textos. A princípio, eles virão curtos – este texto que você está lendo não será o padrão a seguir (embora sei que muitos prefeririam um texto gigantesco por semana do que vários curtinhos no mesmo período). Mas é uma época de ajustes. Já estou pensando em começar minha prole e é inevitável que este tempo gasto diante do computador será reduzido. Fora que estou começando a finalmente executar o meu livro (sobre o quê?, você pergunta; qual deles? contrapergunto) e vai ser inevitável que esta produção também tome meu tempo.

Compenso a queda no ritmo com a ressurreição de posts antigos do Trabalho Sujo – e quando digo antigo, me refiro inclusive à fase impressa, entre 1995 e 1999, que trombei num velho HD externo outro dia. E vai ser inevitável que eu continue postando vídeos e JPGs, mas sem a mesma frequência. Os tweets caem de produção e podem ressurgir durante dois dias seguidos ou por apenas algumas horas consecutivas. Às vezes, virão do nada, trazendo só uma informação ou ditado daquele instante – um tweet puro, natural, sem link. O Vida Fodona segue semanal e a Gente Bonita, num hiato por excesso de trabalho de ambas as partes, ressurge em breve, em alguns lugares do Brasil.

E aqui chego ao ponto central desta mudança: ela consolida algo que prego há tempos, desde que saí da Conrad, quando percebi, na marra, que fosse traduzindo um livro, discotecando, entrevistando alguém, fazendo um podcast ou mediando um debate, não deixo de ser jornalista. Eu sou um filtro, uma ponte – busco informações que as pessoas do outro lado não sabem que existem e as exponho a elas. Remixo contextos a partir dos meus gostos, minhas áreas de especialidade, meu tom autoral. Um tom sério.

E, na viagem que fiz antes de me casar nos EUA, me deparei com este conceito várias vezes, desde a incredulidade dos amigos que – animados ou espantados – perguntavam “sério?” quando eu dizia que ia casar não só em Las Vegas mas no Grand Canyon como na presença constante do filme Um Homem Sério, dos irmãos Coen, nas TVs pelos hotéis. Vi, portanto, vários pedaços de um filme sobre um homem em pedaços a partir do desmoronamento de sua “séria” reputação. E o tempo todo eu confrontava o drama de Larry Gopnik (o protagonista do filme) com o do Dude (protagonista de outro clássico dos irmãos, Big Lebowski) – que é o estereótipo do homem não-sério. Ambos passavam por enrascadas parecidas independente do estilo de vida que levavam, certinho ou largado.

Foi quando eu percebi que a seriedade virou sinônimo para chatice – uma pessoa hoje para se dizer séria tem de ser alguém sem humor, sem disposição para curtir a vida, gente que não dança. E também quando percebi como sou sério exatamente do jeito que sou.

Pois só sou quem sou por conseqüência disso. A seriedade é consequência de uma paixão bem resolvida e só tenho a agradecer, adoro tudo que eu faço, com quem eu faço, do jeito que eu faço. Então por que não melhorar?

PS – E antes que você suspire “que egotrip!”, eu lembro que este saite inteiro é isso.
PS 2 – A mudança não é só no Trabalho Sujo, falo mais disso em breve.
PS 3 – E mais uma novidade vem ainda hoje!

A volta do Trabalho Sujo

Mas até a próxima segunda a volta é em câmera lenta

Pronto, voltei. Descansado, casado, feriado, pronto pra mais um ano postando sem parar (com algumas pausas estratégicas, porque mesmo quem é de ferro corre o risco de enferrujar). Mas voltar no meio de feriado tem dessas – por isso não espere muitas novidades nesta primeira semana, só um soft opening “minhas férias” com updeites rápidos em áreas que ficaram paradas por mais tempo que precisava (t-girls, Link, Vida Fodona). O Twitter também segue gelado, com um ou outro sinal de vida. A volta de verdade acontece em uma semana, dia 18.

Três semanas sem Trabalho Sujo

Agora é oficial: desligo o Trabalho Sujo por três semanas, vou ali casar e já volto. Mas se você não consegue ficar sem (eu sei, mal consigo imaginar como deve ser duro viver sem mim), espera um tico que já já eu dou umas dicas de como aproveitar este site enquanto eu estou fora, saia clicando nas tags (aquelas palavrinhas que ficam no final do post – você tem que entrar no post em si para vê-las) e nas categorias (estas tarjas aí em cima, debaixo do logo do site). Cada categoria abre um lado específico do Sujo – MP3 o transforma em um blog de MP3, JPG o transforma num Tumblr, AHAHAHA é só bobagem, Fora de Controle são textos gigantes, Talagadas posts curtos, Hmmm… é só gatas, Ficção Científica é, óbvio, scifi na veia, a categoria Loki é sobre psicodelia e por aí vai. Saia clicando – explore o site, os banners, os links, vá até o final da página e escolha um número de página qualquer, uma tag nada a ver, um mês do passado e descubra que o meu site não é só uma avalanche de informação nova – é pura diversão disfarçada de obsessão. Repito: saia clicando – e até outubro, quando trarei boas novidades!

Quatro dias para as minhas férias

Já falei que vou diminuir o ritmo essa semana, né?

Uma semana para as minhas férias

Não vejo a hora. E você, vai aguentar esse tempo todo sem mim?

Quando o Trabalho Sujo era uma central de caderno de jornal

Não resisti e resgatei umas edições velhas do Trabalho Sujo impresso, tirei umas fotos e redimensionei pra colocar aqui no site. As fotos estão com cores diferentes não por conta da idade do papel, mas porque parte delas eu fiz de dia (as mais brancas) e a outra de noite (as amareladas). Dá uma sacada como era…


Nesta edição, dois segundos discos: o do Planet Hemp e o do Supergrass.


Nesta eu falei do Panthalassa, disco de remix que o Bill Laswell fez com a obra de Miles Davis, o segundo disco do Garbage, entrevista com Virgulóides, disco de caridade organizado pelo Neil Young e uma explicação sobre um novo gênero chamado… big beat.


Entrevistei os três integrantes do Fellini (Jair, Thomas e Cadão) para contar a história da banda, numa época em que eles nem pensavam em voltar de verdade (depois disso, eles já voltaram e terminaram a bandas umas três vezes). Também tem a história do Black Sabbath, uma entrevista que eu fiz com o Afrika Bambaataa e o comentário sobre a demo de uma banda nova que tinha surgido no Rio, chamada Autoramas.


Disco de remix do Blur, disco póstumo do 2Pac, Curve e entrevista com Paula Toller.


Discos novos da Björk, dos Stones, do Faith No More e do Brian Eno.


Discos novos do Wilco (Summerteeth), Mestre Ambrósio, coletâneas de música eletrônica (da Ninja Tune, da Wall of Sound – só… big beat – e de disco music francesa), resenha da demo da banda campineira Astromato e entrevista com o Rumbora.


Resenha do Fantasma, do Cornelius, do Long Beach Dub All-Stars (o resto do Sublime), do Ringo e do show dos Smashing Pumpkins em São Paulo, com a entrevista que fiz com a D’Arcy.


Vanishing Point do Primal Scream, disco-tributo ao Keroauc, Coolio e a separação dos irmãos da Cavalera.


Reedição do Loaded do Velvet Underground, Being There do Wilco e o show em tributo á causa tibetana.


Especial Bob Dylan, sobre a fase elétrica do sujeito no meio dos anos 60, com direito à entrevista com o Dylan na época, que consegui através da gravadora e um texto de Marcelo Nova escrito especialmente para o Sujo: Quem é Bob Dylan?


30 anos de Sgt. Pepper’s e o boato da morte de Paul McCartney.


Terror Twilight do Pavement, Wiseguys (big beat!), o disco de dub do Cidade Negra (sério, rolou isso), a demo do 4-Track Valsa (da Cecilia Giannetti) e entrevista com o Rodrigo do Grenade.


Pulp, Nação Zumbi, Ian Brown e Seahorses, uma coletânea de clipes ingleses e entrevista com Roger Eno, irmão do Brian.


30 anos de Álbum Branco, show do Man or Astroman? no Brasil, primeiro disco do Asian Dub Foundation, entrevista com a Isabel do Drugstore e demo do Crush Hi-Fi, de Piracicaba.


Os melhores discos de 1997: 1 – OK Computer, 2 – Vanishing Point, 3 – When I Was Born for the 7th Time, 4 – Homogenic, 5 – O Dia em que Faremos Contato, 6 – Dig Your Own Hole, 7 – Sobrevivendo no Inferno, 8 – I Can Hear the Heart Beating as One, 9 – Dig Me Out, 10 – Brighten the Corners… e por aí seguia.


20 anos de Paul’s Boutique, do Beastie Boys, disco do Moby, demo do Gasolines e entrevista com Humberto Gessinger.


Rancid, Superchunk e entrevista com o Mac McCaughan (do Superchunk), Deftones e Farofa Carioca (a banda do Seu Jorge).


Simpsons lançando disco e a lista dos 50 melhores do pop segundo Matt Groening, segundo disco do Dr. Dre, entrevista com Júpiter Maçã que então lançava seu primeiro disco.


A coletânea Nuggets virou uma caixa da Rhino, a cena hip hop brasileira depois de Sobrevivendo no Inferno, disco dos Walverdes e entrevista com Henry Rollins.


Sleater-Kinney, Fun Lovin’ Criminals, Little Quail, demo do MQN e entrevista com o Mark Jones, da gravadora Wall of Sound (o lar do… big beat).


25 anos de Berlin do Lou Reed, disco novo do Pin Ups, disco do Money Mark e entrevista com Chuck D, que estava lançando um livro na época.


Especial soul: a história da Motown e da Stax (lembre-se que não existia Wikipedia na época) e caixas de CDs do Al Green e da Aretha Franklin.


Retrospectiva 1998: comemorando um ano que trouxe artistas novos para a década…


…e os melhores discos de 1998: 1 – Hello Nasty, 2 – Mezzanine, 3 – Fantasma, 4 – Jurassic 5 EP, 5 – Carnaval na Obra, 6 – Deserter’s Songs, 7 – This is Hardcore, 8 – Mutations, 9 – The Miseducation of Lauryn Hill, 10 – Samba pra Burro. Em minha defesa: só fui ouvir o In the Aeroplane Over the Sea em 1999. Não tente entender visualmente, era um método muito complexo de classificação dos discos, um dia eu escaneio e mostro direito.


Beastie Boys, Scott Weiland e Boi Mamão.


A história do Kraftwerk (que vinha fazer seu primeiro show no Brasil), o acústico dos Titãs, Propellerheads (big beat!) e entrevista com Ian Brown.


Segundo disco do Black Grape, coletânea de 10 anos da Matador e entrevista com o dono da gravadora, Gerard Cosloy.


A carreira de Yoko Ono, disco novo do Ween, coletânea de Bauhaus, John Mayall e Steve Ray Vaughan e a trilha sonora de O Santo (cheia de… big beat).


Stereolab, Racionais, Metallica e 3rd Eye Blind (?!).


Disco de remixes do Primal Scream, caixa do Jam, entrevista com DJ Hum, Sugar Ray e disco solo do James Iha.


Cornershop, show à causa tibetana vira disco, Bob Dylan, Jane’s Addiction, Verve e entrevista com Lenine.


Disco de remixes do Cornelius, Sebadoh, Los Djangos, Silver Jews, entrevista com o Lariú e demo do Los Hermanos.


Disco de remixes da Björk e o novo do Guided by Voices.


Disco novo do Sonic Youth, reedição dos discos do Pussy Galore e entrevista com Edgard Scandurra.


Cobertura dos shows do Superchunk no Brasil, Pólux (a banda que reunia a Bianca ex-Leela que hoje é do Brollies & Apples e a Maryeva Madame Mim), Prince e Maxwell, coletânea da Atlantic e entrevista com os Ostras.


…e na cobertura dos shows do Superchunk eu ainda consegui que a banda segurasse o nome do Trabalho Sujo para servir de logo na página.

Editei o Sujo impresso entre 1995 e 2000. Durante esse período, ele teve vários formatos. Começou como uma coluna na contracapa do caderno de cultura de segunda e em 1996 virou uma coluna bissemanal ocupando 1/6 da página 2 do mesmo caderno. No mesmo ano, voltou a ter uma página inteira, nas edições de sábado e entre 1997 e 1999 ocupou a central do caderno de domingo. Neste último ano, voltou a ter apenas uma página, nas edições de sábado. Na época em que eu fazia o Sujo impresso, eu era editor de arte do Diário do Povo e, por este motivo, participei da criação do site do jornal em 1996 – e garanti que o Sujo tivesse uma versão online desde seu segundo ano. Foi o suficiente para que ele começasse a ser lido fora de Campinas (onde já tinha um pequeno séquito de leitores, que compravam o Diário apenas para ler a coluna) e ganhasse algum princípio de moral online, que carrego até hoje.

Na época, eu dividia o gostinho de fazer a coluna com dois outros compadres – o Serjão, que era editor de fotografia do jornal e que hoje está no Agora SP, e o Roni, um dos melhores ilustradores que conheço. Os dois são amigos com quem lamento não manter contato firme, mas são daquelas pessoas que, se encontro amanhã, parece que não vi desde ontem. Juntos, éramos uma minirredação dentro da redação – tínhamos reunião de pauta, discussões sobre o layout da página e trocávamos comentários sobre os discos que eu trazia para resenhar. No fim, eu fazia tudo sozinho na página (como faço até hoje), da decisão sobre o que entra ao texto, passando pela diagramação. Sérgio e Roni entravam com fotos e ilustras, mas, principalmente, com o feedback pra eu saber se não estava viajando demais ou de menos. Nós também começamos a discotecar juntos, mais um quarto compadre, o William, e, em 97, inauguramos o Quarteto Funkástico apenas para tocar black music e groovezeiras ilimitadas, em CD ou em vinil. Não era só eu quem escrevia no Sujo (eu sempre convidava conhecidos, amigos e alguns figurões), mas Roni e Serjão, por menos que tenham escrito, fizeram muito mais parte dessa história do que qualquer um que tenha escrito algo com mais de cinco palavras.

No ano 2000 eu fui chamado pelo editor-chefe do jornal concorrente, o Correio Popular, maior jornal de Campinas, para editar seu caderno de cultura, o Caderno C, cargo que ocupei durante um ano, antes de me mudar para São Paulo. Neste ano, para evitar confusões entre os dois jornais sobre quem era o dono da coluna (e não correr o risco de assistir a alguém depredar o nome que criei no jornal que comecei a trabalhar), decidi tirar o Sujo do papel e deixá-lo apenas online. Criei minha página no Geocities para despejar os textos que publicava em outra coluna dominical, no novo jornal, chamada Termômetro. Mas, online, seguia o Trabalho Sujo -até que, do Geocities fui para o Gardenal, e isso é ooooutra história.

Um dia eu organizo tudo bonitinho, isso é só pra fazer uma graça – e matar a minha saudade.

O que fazer com o Trabalho Sujo nas minhas férias

Como vocês devem ter percebido, saio de férias em uma semana, mas já começo a reduzir o ritmo de posts a partir da semana que vem. E, na seção nostalgia que me fez redescobrir os velhos Sujos, também achei um HD cheio de textos dessa e de outras épocas. Cogitei deixar uns posts programados para as duas semanas em que estarei fora, mas, não, não irei publicar nada durante esse período, ao menos se der na telha -e vou fazer vocês sentirem saudades de propósito. Aí, na volta, reduzo o ritmo tumblr e equlibro-o com a republicação desses textos todos. É bom porque calha com a fase 2 dOEsquema.

Mas segue uma dúvida: o que fazer nos 15 anos do Trabalho Sujo, que acontecem dia 20 de novembro. Pensei numa festa, mas onde…? Queria um lugar fora do comum…

Menos de uma semana para as minhas férias!

Bring it on!

“Sunny days… Happy times…”

Fico quatro dias fora de novo – e só volto na quarta-feira. Deixo-lhes com a Margo Guryan aqui no meu som.

Sunny days, happy times
Take a picture so we can remember
The way it feels to love each other
Just in case of cloudy days to come

See the smile on my face
Take a picture so we can remember
The things you do to make me smile this way

Ask a stranger to take a picture
We should have one side by side
Look at me, and say `I love you’
Aren’t I the picture of pride

Sunny days, happy times
Take a picture so we can remember
The things we share, the dreams we’re dreaming of
Come and take a picture of love

Juízo, hein. E até.

Quinze anos de Trabalho Sujo

A Gabi, da Pix, fez uma matéria sobre os primeiros posts de alguns blogs brasileiros e me incluiu na roda. O lance é que, antes do Trabalho Sujo ser um blog, ele era um site, e antes ainda ele era uma página de papel em um caderno de cultura de um jornal de Campinas (sério, mas eu não sou de Campinas, sou de Brasília, fique registrado). A propósito: a festa de debutantes é no fim de novembro, mas eu ainda não decidi o que vou fazer…