Desde que lançou seu único álbum em 2010, a dupla australiana Chris Stracey e Jack Glass só dá notícias aqui e ali, mas começaram a se mexer no meio da década e, depois de lançar um EP (Nairobi) no ano passado, agora anunciam mais um novo, chamado Waterfalls, aberto por essa deliciosa “Vapour Trails” (que pode ser baixada de graça no site da banda).
O belga Vito De Luca tirou o peso rock da californiana e deixou sua “Beggin For Thread” prontinha pra deslizar na pista.
Bem boa essa música nova do Foals, “What Went Down”, que também batiza o próximo disco da banda, que vai ser lançado no finzinho de agosto. Aumenta o som!
A capa e a ordem das faixas estão aí!
“What Went Down”
“Mountain At My Gates”
“Birch Tree”
“Give It All”
“Albatross”
“Snake Oil”
“Night Swimmers”
“London Thunder”
“Lonely Hunter”
“A Knife In The Ocean”
Há quatro anos os suecos do Radio Dept. atingiram sua maturidade musical com o excelente Clinging to a Scheme, mas desde então só deram notícia quando lançaram a faixa “Death to Fascism” na época das eleições em seu país, no fim de 2014. Mas 2015 os traz de volta, a princípio com um EP de três faixas, que antecipa o lançamento de um disco para o fim do ano. E a faixa-título do novo disco, Occupied é um transe indie-dance daqueles que só eles sabem fazer…
Chet Faker deixa cair a ótima “Bend” em seu canal do YouTube, avisando que é sobra de seu Built on Glass do ano passado – mas podia tranquilamente estar no disco porque mantém a média, dizaê.
Eis a primeira faixa do novo disco do Goblin Rebirth, uma das três bandas que sobrevive da fama de um dos grupos mais importantes do rock progressivo italiano, o Goblin, que alcançou fama mundial ao musicar os primeiros experimentos do mestre Dario Argento com o cinema de horror. A longa “Book of Skulls” começa com uma groove funk com um pé no Black Sabbath que, com solos de teclados que aos poucos vão acelerando o ritmo rumo uma perseguição anos 80 com guitarras que passeiam do drama David Gilmour no final do Pink Floyd aos delírios progressivos que Steve Harris proporcionava às guitarras do Iron Maiden. Uma longa faixa instrumental que intercala momentos empolgantes e outros bregaços – às vezes ao mesmo tempo – que mostram que a banda vai além de um mero cover de si mesma.
Um dos discos que eu mais estou esperando desse ano é o segundo trabalho do ex-Saint Pepsi Ryan DeRobertis, que agora atende por Skylar Spence. E ele anunciou que o disco sai no segundo semestre com mais uma inédita, a irresistivelmente narcisista “Can’t You See”, em que o próprio autor explica-se em um único verso (“I slowed down some music and called myself an artist” – “desacelerei umas músicas e me chamei de artista”).
Hit prontinho, dizaê. O disco chama-se Prom King e abaixo segue a capa e a ordem das músicas.
“Intro”
“Can’t You See”
“Prom King”
“I Can’t Be Your Superman”
“Ridiculous!”
“Fall Harder”
“Bounce Is Back”
“Affairs”
“All I Want”
“Cash Wednesday”
“Fiona Coyne”
Depois do excelente disco acústico Morning Phase, Beck volta para o groove e para a guitarra elétrica com a primeira faixa de um álbum ainda sem título nem data de lançamento, “Dreams”. Segue a média do cara, que é alta.
Frank Jorge manda notícias refletindo sobre a cultura deste século na nostálgica e pensativa “Tempo pra Viver”.
Silva reuniu dois extremos do pop brasileiro em sua primeira incursão séria à pista de dança: de um lado o papa Lulu Santos e do outro o rapper cearense Don L, que aos poucos sai da fase de aposta para se firmar como um dos novos nomes do hip hop nacional. “Noite” pega aquela esquina da house com a discoteca em que nomes como Chic, Fernanda Abreu e Chromeo já bateram ponto e mostra que o produtor capixaba pode deixar os ares de bom moço no passado.