Single

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Você já sabia que o Hot Chip, que toca no Brasil em novembro dentro da programação do Sónar São Paulo, estava tocando “Dancing in the Dark” do Bruce Springsteen em seus shows, mas durante o festival escocês T in the Park, que aconteceu no início do mês, o grupo inglês resolveu emendar a versão pro hit dos anos 80 com um hit mais recente, a excelente “All My Friends” do LCD Soundsystem, cantada pelo guitarrista Al Doyle.

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O Passo Torto de Kiko Dinucci, Rodrigo Campos, Rômulo Fróes e Marcelo Cabral prepara mais uma vinda e disponibiliza o áudio de “Perder Esta Mulher” que exibe os vocais da convidada da vez – a veterana Ná Ozetti, que ajuda a traçar as origens da nova vanguarda paulistana com aquela de décadas atrás. Além de Ná, o disco deve contar com a participação do onipresente Thiago França, que deu as caras – ou melhor, as costas – na primeira imagem de divulgação do novo trabalho.

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Uma versão de uma das músicas mais clássicas da primeira fase do Radiohead aparece em uma versão de 1989, tocada pela banda que Thom Yorke tinha antes de montar seu grupo atual, chamada Headless Chicken. As guitarras indie dance têm um eco shoegazer e a música está no dobro da velocidade com que foi consagrada, a partir da gravação do disco The Bends, mas vale ouvir nem só pela curiosidade, mas também como prova de que é uma boa canção.

Toro y Moi tenso

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Segue a experimentação da nova fase do produtor e músico Toro y Moi, que deixou as tardes ensolaradas e preguiçosas do disco que lançou no início do ano para flertar com a música noturna, o clima tenso e o novo hip hop, ampliando assim ainda mais a amplitude de sua atuação. Depois de três singles nessa direção, chega a hora de mais uma música, “Pitch Black” desta vez em parceria com o MC Rome Fortune. E mais uma vez, ilustrando esta nova fase, ele usa a imagem dessa menina (que ele havia tagueado como #samantha da última vez que o ouvimos) como símbolo da metamorfose pela qual tem passado.

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Mais uma música do disco novo do Chemical Brothers, a hermética “EML Ritual” vem nos lembrar que Born in the Echoes aparece até o final deste mês – e com certeza algumas semanas antes ele vaza na internet.

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A dupla carioca Letuce agora é um quinteto e aos poucos prepara o lançamento de seu terceiro disco, batizado de Estilhaça, com produção de João Brasil. A primeira faixa a aparecer é essa irresistível “Lugar para Dois”.

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Uma das melhores coisas que saíram do coletivo Odd Future, a dupla The Internet – originalmente formada pela vocalista e produtora Syd Bennett e pelo produtor Matthew Martin – cresceu, virou uma banda e anuncia que o lançamento seu terceiro disco, batizado de Ego Death, sairá ainda este mês. Pra dar um gostinho do que vem por aí – aquele R&B forte mas que desce macio -, eles fizeram um clipe da excelente “Girl”, a música coproduzida com o menino-prodígio Kaytranada, que ele já havia mostrado na BBC no começo do ano.

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Emicida lança a primeira faixa de seu novo disco, que apesar do nome otimista – “Boa Esperança” – é furiosa como a atitude do MC em seus shows recentes – um trecho dessa nova faixa, inclusive, foi mencionado no monólogo que ele fez no início do mês no Rio de Janeiro. O que leva a crer que seu discurso na Virada Cultural também seja menção de outra letra de uma música ainda inédita. O novo disco ainda não tem nome nem capa, mas deverá ser lançado entre o fim de julho e o início de agosto, e foi um dos contemplados do edital paulista do Natura Musical do ano passado. “Boa Esperança” tirou seu título do nome de um navio negreiro citado no último livro de José Eduardo Agualusa, A Rainha Ginga e foi produzida com o curitibano Nave e tem participação de J. Ghetto.

A música terá clipe lançado na semana que vem, dirigido por Katia Lund (de Cidade de Deus) e João Wainer (de Junho) e narra a história de um motim de empregadas domésticas. O clipe tem a participação de Mano Brown, da modelo Michi Provensi e da mãe de Emicida, Dona Jacira. O rapper faz o papel de um porteiro no clipe.

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E se eu te disse que além de estar às vésperas de lançar um disco novo (batizado de Paper Gods), o Duran Duran começou o novo trabalho com um hit fortíssimo? Pois saca só essa “Pressure Off”, que nem precisava ter a participação do onipresente Nile Rodgers e de Janelle Monáe, mas já que eles estão aí… Aumenta o som.

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O francês Sebastien Tellier resolveu dar o clipe de sua “Comment Revoir Oursinet?” para um fã e abriu um concurso para quem quisesse transformar a extensa faixa (um dos momentos centrais de seu subestimado L’Avventura, lançado no ano passado) num clipe de média metragem, pois a música quase bate nos 15 minutos. Quem venceu foi a diretora Carly Blackman, que usou imagens em Super 8 de uma família anônima que morava em Detroit, quando esta era, na virada dos anos 60 pros 70, “o auge do sonho americano”, segundo a autora do vídeo.

Junto com o clipe, Tellier também liberou alguns remixes de amigos para a música – destaco aqui o do xará Matias Aguayo, que tira todo o ar bucólico da faixa original para dar um certo ar opressor.