A Charanga do França cruza o Atlântico e começa sua primeira turnê internacional neste fim de semana, quando levam o clima do carnaval paulistano para a Europa. Conversei com o fundador da banda, o maestro e manda-chuva Thiago França, em uma matéria que fiz sobre a viagem para o Toca UOL e ele comenta a possibilidade da viagem, que passa pela Inglaterra, Dinamarca e Holanda, faça as pessoas perceberem que o grupo não é uma atração de carnaval. “Assim os programadores talvez percam a resistência de achar que é muito nichado por ser instrumental ou muito sazonal, por ser carnavalesco”, me explicou na entrevista. Continue
O festival paulistano já se prontificou em garantir datas no calendário do ano que vem pro povo começar a marcar na agenda e fazer aquela fezinha… Quem deve vir pra São Paulo entre os dias 21 e 24 de maio do ano que vem? A primeira aposta é fácil, afinal deixaram “Anti-Glory”, do grupo Horsegirl, na trilha sonora do post…
O público que foi ao Centro da Terra no último dia do primeiro semestre de 2025 pode ter sentido que estava em um episódio de Além da Imaginação, ao entrar num universo paralelo proposto pelo encontro das guitarras de Rainer T. Pappon e Murillo Mathias com o baixo de Renato Muniz e a bateria de Carlos Camasi. A surf music proposta pelo grupo Ippon cria um universo em que o astral praiano do gênero musical sintoniza menos na cultura californiana e mais num rock mais cabeçudo da virada dos anos 70 para os 80, quando as duas guitarras solavam juntas, variando apenas na escala – uma escola que junta bandas tão diferentes quanto Thin Lizzy, Iron Maiden e a fase mais pop do King Crimson, com Adrian Belew. E o grupo emendou mais de uma hora desses estranhos mas mágicos entrelaçamentos de melodias sobre bases que, mesmo que soem como levadas puras de grupos como Ventures, Surfaris ou Bel-Airs, habitam o mesmo universo mutante setentista que mescla hard rock inglês e rock progressivo como se a psicodelia britânica dos anos 60 não tivesse se dividido nestas duas principais correntes. E o melhor é que eles fazem isso como toda banda deveria atuar no palco: se divertindo à beça, sorrisos estatelados nos rostos. O disco de estreia do quarteto paulistano sai ainda este mês…
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Uma banda de surf paulistana, nascida à luz do pós-punk, mostra seu próximo álbum pela primeira vez ao vivo no palco do Centro da Terra, no início de nossa programação de julho. A apresentação, batizada de A Prévia do Ippon, traz o grupo formado por Rainer T. Pappon (guitarra), Murillo Mathias (guitarra), Carlos Camasi (bateria) e Renato Muniz (baixo), mostrando seu homônimo disco de estreia, que será lançado ainda este semestre. Rock instrumental praiano com ecos e dark wave e new wave, o grupo traz referências de artistas como Thin Lizzy, New Model Army, Killing Joke, King Crimson e Frank Zappa que misturam-se à linha básica e solar da surf music. O espetáculo começa pontualmente às 20h e os ingressos estão à venda no site do Centro da Terra.
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O próprio Kanye West confirmou que vai fazer show em São Paulo, no dia 29 de novemmbro deste ano. Não falou onde vai ser, quanto vai ser, quando começam a vender os ingressos, nada. Só deixou o link pra um site pra quem quiser saber mais novidades se inscrever por lá.
Sei lá, viu…
Morris está pronto para mostrar seu próximo trabalho, Fé na Desordem, coleção de canções que está transformando em disco com o auxílio de Romulo Fróes, que o ajuda a levantar um álbum sobre como sobreviver nos dias caóticos que vivemos, como ele mostrou nesta última segunda-feira de junho no Centro da Terra. Acompanhado de Décio 7 na bateria e Paulo Kishimoto no baixo, guitarra e guitarra lapsteel, além dos belos vocais dos novatos Caio Teixeira e Joy Catharina, todos trabalhando para elevar a voz, o violão e as canções de Morris, que veio com pintura de guerra no rosto e começou a noite repassando canções de seu disco anterior, Homem Mulher Cavalo Cobra, lançado no ano da pandemia. Aquecendo esta nova formação de músicos – incluindo Juliana Perdigão, que cantou “Longe da Árvore”, que dividem naquele disco logo no início do espetáculo – com músicas já conhecidas, ele preparou a noite para seu salto no escuro, ao mostrar as canções do próximo trabalho pela primeira vez para além do círculo ligado ao novo trabalho. E provou que este repertório está pronto para vir a público, incluindo mais uma colaboração com Perdigão, que voltou ao palco outras duas vezes, tanto para tocar a nova música quanto para repetir a que fizeram na primeira parte da noite, quando o público que lotou o teatro pediu bis.
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Encerramos a programação de junho do Centro da Terra nesta terça-feira, quando recebemos mais uma vez Morris no palco do teatro, desta vez experimentando o que será seu novo disco, Fé na Desordem, que conta com direção artística de Romulo Fróes e canta sobre a aceitação do caos em que vivemos para buscar caminhos viáveis. Com uma banda formada por Paulo Kishimoto e Décio 7, ele também recebe as participações de Juliana Perdigão, Joy Catarina e Caio Teixeira, além de cantar músicas de seu disco mais recente, Homem Mulher Cavalo Cobra. O espetáculo começa pontualmente às 20h e os ingressos estão à venda no site do Centro da Terra.
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E pra encerrar o papo Glastonbury, fique aí com a convidada do show que o grupo inglês Maccabees fez no festival, quando chamou Florence Welch – do grupo Florence & The Machine – para cantar dois de seus hits, “Love You Better” e “Dog Days Are Over”, em um dos primeiros shows da volta do grupo, que voltou à ativa no ano passado mas só agora começou a fazer shows, enquanto preparam material para um possível disco novo, o primeiro em dez anos.
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Se a Gracie Abrams puxou seu pop prum lado mais sério no começo do festival de Glastonbury deste ano ao cantar a mágica “Just Like Heaven” do Cure, Olivia Rodrigo falou ainda mais grosso ao tocar não apenas essa música do Cure, mas também “Friday I’m in Love”, ao encerrar o festival inglês no domingo com a presença de ninguém menos que o próprio senhor Cure, quando convocou o mago Robert Smith para dividir o palco com ela nas duas canções. Que momento! Deu até pra desculpar a Olivia por ter chamado o Ed Sheeran para dividir o palco com ela no show que ela fez no Hyde Park, em Londres, na sexta-feira anterior (e não custa lembrar que ela puxou David Byrne pro palco dia desses…).
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Outro bom momento do festival de Glastonbury deste ano foi quando a banda inglesa Wolf Alice, às vésperas de lançar seu aguardado quarto álbum The Clearing, sacou nada menos que a imortal “Dreams”, do grupo Fleetwood Mac, no meio do repertório do show que fizeram no fim da tarde do domingo no festival inglês, com a vocalista Ellie Rowsell esbanjando carisma.
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