Dia 14 de agosto, no Cine Jóia, naquele esquema de festa fechada do Multishow, a Mixtape. Se pans, descolo uns ingressos pra sortear aqui, vamos ver…
E updeite urgente: No dia seguinte vai ter show aberto, pra todo mundo, com ingressos à venda.
Eitaporra, olha isso que a Tati me mandou:
E o pior é que não ficou ruim… Strange times, eu curto.
E o Destak levanta a bola que a banda de Rivers Cuomo talvez apareça no Brasil no segundo semestre deste ano, provavelmente no festival SWU. Não custa lembrar que o Destak acertou sobre a vinda mais recente de Dylan pra cá e errou sobre a vinda do Cure.
Um pouco de Kimya Dawnson. Foto da Jennifer B.
Um exercício de especulação
A essa altura do ano passado, o festival Planeta Terra não só já havia anunciado parte de seu elenco, como os ingressos haviam sido esgotados. Até agora, o máximo de especulação que eu ouvi falar foi que talvez o Hot Chip viria. Por isso, acho que está na hora de começar a cogitar o que pode vir por aí no maior festival de indie rock do Brasil.
Porque o Terra está numa encruzilhada. Depois do sucesso dos Strokes no ano passado (que fizeram os ingressos do festival esgotar em menos de um dia), há uma expectativa de que isso possa se repetir este ano. Não que o fenômeno dos Strokes seja único; há artistas que poderiam repetir o bom desempenho de bilheteria sem que o festival necessariamente caia no mainstream, mesmo porque o mainstream de hoje em dia tem um pezinho no indie. Nomes como Arcade Fire, Killers, Wilco, Arctic Monkeys ou Adele (no limite) poderiam fazer os ingressos se esgotarem bem mais rápido que nas edições anteriores à dos Strokes (que tiveram descontos de lotes e ficaram meses à venda).
O problema é que não é simples assim. A curadoria de um evento deste porte esbarra em obstáculos como agenda, cachê e disponibilidade dos artistas, além de compatibilidade com o gosto dos patrocinadores. E aí pode ser que o festival derrape: ao tentar garantir um nome de peso próximo ao dos Strokes, pode optar por deixar de ser um evento indie e ir para o escalão acima, onde o SWU e o Rock in Rio se engalfinham em torno de bandas que tocam no rádio e artistas cuja carreira terminou há mais de vinte anos, embora não tenham percebido ou consigam sobreviver com clássicos. Ou seja: um festival puramente comercial. O que seria uma pena, afinal o grande trunfo do Terra é justamente manter-se indie, trazendo artistas que nem tem disco lançado no Brasil na hora em que eles estão começando a acontecer no exterior.
E como sonhar não custa nada, faço aqui a lista do que seria um Planeta Terra perfeito para mim. Claro que apenas metade de um dos palcos que cogitei já deixaria o festival emocionante, mas resolvi partir pra utopia mesmo, misturando meu gosto musical com a vontade de ver (ou rever) determinados artistas ao vivo.
Assim, o palco indie começaria como…

…o Teen Daze faria aquele showzinho pré-por do sol…

…o Chromatics tocaria durante o por do sol…

…e terminando com o Xx, antes da meia-noite.
Enquanto o palco principal ficaria com…

…o Metronomy ao cair da tarde…
Tá bom, não? E você, o que sugere?
Mallu estreou o Pitanga no Rio neste fim de semana e apresentou mais uma música nova, o folk ingênuo “Your Lullaby”. A dica foi do Alexandre Silva e a foto saiu do blog do Mauro Ferreira.
E hoje no Prata da Casa é dia de samba-jazz: o bamba Jorginho Neto promete debulhar bonito numa noite que pode ser uma boa opção para comemorar o dia dos namorados (prum pré-programa ou prum after-jantar). É só chegar no Sesc às 20h, quando os ingressos começam a ser distribuídos, e o show começa uma hora depois. Abaixo, o texto que escrevi para o projeto.
Um dos instrumentos de sopro mais antigos do mundo (suas origens remontam ao Egito antigo e os ancestrais mais próximos da versão moderna já existiam no século XV), o trombone foi incorporado à música brasileira com uma personalidade específica, que logo se associou à musicalidade do samba. Mas ao ser incorporado ao samba jazz na metade da década de 60, ganhou papel de protagonista e ajudou a revelar nomes que mesclavam o ritmo, a melodia e o sabor do samba à liberdade harmônica e estilística do jazz, lançando carreiras de músicos como Raul de Souza, Bocatto e Paulo Malheiros. Jorginho Neto é o caçula desta linhagem e, depois de tocar com nomes como Roberto Menescal, Johnny Alf, Banda Mantiqueira e Sandália de Prata (além de ser integrante do sexteto MP6), lança seu primeiro disco, batizado apenas de Samba Jazz. Nele, não apenas reverencia o cânone do seu instrumento no Brasil como aponta novos horizontes para um gênero tido como parado no tempo.
Roseanne postou um spoiler no Instagram, avisando que a versão em estúdio que o Rosie & Me fez para “Ready for the Floor” do Hot Chip está a caminho. Quem foi no show deles no Prata da Casa, ouviu:
New Pornographers pela manhã. Bom dia.
O show rolou sexta e ei-lo na íntegra, online. Cortesia do Bracin.
Olha o setlist:
“Bloom”
“15 Step”
“Kid A”
“Weird Fishes/Arpeggi”
“Staircase”
“The Daily Mail”
“I Might Be Wrong”
“The Gloaming”
“Separator”
“Nude”
“Magpie”
“Identikit”
“Lotus Flower”
“There There”
“Karma Police”
“Feral”
“Idioteque”
Primeiro bis
“You and Whose Army”
“House Of Cards”
“Supercollider”
“Bodysnatchers”
“Everything In It’s Right Place” (“True Love Waits” intro)
Segundo bis
“Give Up The Ghost”
“Reckoner”
“Paranoid Android”
Que show, hein!




















