E outubro chegou chegando: a partir do próximo sábado começo mais uma série de aulas do curso História Crítica da Música Brasileira, em que repasso nosso histórico musical do último século – o da música gravada – para mostrar como os cânones e as linhas narrativas que constroem o que chamamos de música brasileira foram criadas. Desta vez o curso acontece no Sesc Pinheiros, sempre aos sábados, a partir das 16h30, e mais uma vez posso contar com a presença dos mesmos queridos intelectuais que ajudaram a tornar a primeira edição tão especial: Bernardo Oliveira, Pérola Mathias, Rodrigo Faour e Rodrigo Caçapa, cada um deles abordando um critério específico da nossa história musical, cultural, social e política. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas neste link. Abaixo, a descrição completa do curso:
A partir da próxima quarta-feira começo mais um curso sobre música brasileira, desta vez em parceria com o Sesc Av. Paulista. Durante seis aulas, História Crítica da Música Brasileira repassa nosso consagrado cânone questionando escalões, hierarquias, apagamentos e sumidades ao comparar a história desta manifestação cultural e como ela passa para a posteridade. Em três semanas, sempre às quartas e sextas, das 19h às 21h30, repasso como essa transformação acaba moldando nosso entendimento do que é bom e o que é ruim, o que é representativo ou não e até mesmo o que seria essencialmente brasileiro dentro deste novo contexto. Para isso, convoquei os pensadores e agitadores culturais Rodrigo Faour, Pérola Mathias, Bernardo Oliveira e Rodrigo Caçapa, cada um deles especializado em um aspecto específico desta trajetória, para discutir como parâmetros como classe social, raça, gênero, orientação sexual e distâncias geográficas acabam determinando não apenas o sucesso comercial de cenas inteiras como sua posterior classificação – ou desclassificação – histórica. As inscrições para o curso já estavam abertas para quem tinha a credencial plena do Sesc e agora as vagas estão abertas para todos neste link – por isso, quem chegar primeiro leva. Abaixo, a ementa do curso e a divisão sobre quem fala sobre o que em casa uma das aulas.
O Estado de Suspensão aconteceu num domingo maravilhoso, que abriu com o transe noise puxado pelo grande Marcelo Cabral. Ao lado de Guilherme Held e de Maria Beraldo, ele visitou seu Motor em formato elétrico, começando os trabalhos na Casa Natura Musical com uma parede de ruído em que equilibrava suas delicadas canções.
Em mais uma colaboração para o site da CNN Brasil, falo sobre como Salvador atravessa mais um ano sem Carnaval e o impacto disso na transformação cultural da cidade, quando converso com Goli Guerreiro, Pérola Mathias, Luciano Matos e Roberto Barreto, do BaianaSystem, que acaba de lançar um manifesto musical sobre este momento.
A Pérola me chamou pra participar da última edição do ano do podcast Dois Mil e Depois, que ela está tocando a partir do Centro Cultural da Penha, e puxou jornalismo musical como assunto – e além de mim, ela também chamou o Felipe Andrade, do site Polvo Manco, para comentar não apenas este cenário no país mas também para falar sobre a música neste ano que se encerra. Ouça abaixo.
Estou saindo de férias e deixo o site parado até o início de novembro, não sem antes transformar o meu programa Jornalismo-Arte em um curso para discutir os rumos do jornalismo que cobre música. Em seis encontros que acontecem às segundas-feiras, sempre às 19h, através do Zoom, entre os dias 8 de novembro e 20 de dezembro, discuto as transformações nesta área ao lado de convidados ilustres.
Na primeira segunda, dia 8, conto sobre a importância deste jornalismo para um país tão musical e falo sobre as transformações que aconteceram no meio nas últimas décadas para, nas semanas seguintes, conversar com alguns dos principais nomes que trabalham nesta área. Dia 22 recebo a Roberta Martinelli, do Cultura Livre, dia 29 é a vez da Pérola Mathias, do Poro Aberto, dia 6 de dezembro vem o Marcelo Costa, do Scream & Yell, e dia 13 converso com Cleber Facchi, do Música Instantânea (ex-Miojo Indie). Finalmente, dia 20, resumo a discussão apontando perspectivas de futuro para uma atividade que está entre duas das mais combalidas no Brasil hoje – jornalismo e música. As inscrições podem ser feitas aqui.
Thiago França me chamou para participar mais uma vez de seu podcast – e além de ter sido o primeiro convidado a participar mais de uma vez do programa, ainda pude participar da primeira edição presencial do Sabe Som depois do início da pandemia – cuidando, claro, dos protocolos de segurança. O papo foi sobre a produção musical do ano passado e ainda contou com participações remotas de GG Albuquerque, Isabela Yu, Bernardo Oliveira e Pérola Mathias. Confere aí embaixo.
Na nova edição do meu programa dedicado a entender as transformações do jornalismo e da música no século 21, convido a querida amiga Pérola Mathias (que, como digo logo no começo do papo, não tem nenhum parentesco) para conversar sobre seu trabalho com música, que começou na academia mas aos poucos se espalhou para outros veículos, fazendo-a parir o blog Poro Aberto, que nestes últimos meses está em estado de suspensão. Mas isso não quer dizer que ela esteja parada – e é justamente sobre o que ela tem feito, além de rever sua trajetória profissional e universitária, o tema da conversa em mais uma edição do Artejornalismo.
Nesta terça-feira, participo pela quinta vez da bancada da discussão sobre música que idealizei em 2012, quando fui convidado para fazer consultoria para o mudar a cara do Prêmio Multishow. Desta vez estarei ao lado de Adriana Couto (do Metrópolis), Didi Effe (apresentador de TV), Ana Garcia (do Coquetel Molotov), GG Albuquerque (do blog Volume Morto), Cleber Facchi (do blog Miojo Indie), Liminha (produtor e Mutante), Pérola Mathias (do blog Poro Aberto), Sarah Oliveira (Rádio Eldorado), Eduardo Ribas (do site Per Raps) e Adriana de Barros (do UOL), com mediação do sagaz Guilherme Guedes. O papo começa às 22h45 e juntos vamos decidir três categorias: disco do ano, música do ano e revelação do ano. A discussão vai ser transmitida no Canal Bis.