Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.
Depois de dois anos sem ver o público, finalmente é dia de voltar ao Centro da Terra. As temporadas e a programação iniciam a partir de março, mas antecipamos a volta com a ilustre presença dos queridos Quartabê, que apresentam seu Lição #2: Caymmi nesta segunda-feira, 14 de fevereiro, a partir das 20h. Infelizmente, os ingressos já estão esgotados (vantagens de colaborar com o apoia.se do Centro da Terra – os apoiadores foram avisados anteriormente sobre este show, uma viagem densa e intensa a um oceano chamado Dorival Caymmi, tema do segundo disco do quarteto. E semana que vem anunciamos a programação de março. Confira mais informações no site do Centro da Terra.
Encerrando o especial que fiz no site da CNN Brasil sobre discos estrangeiros clássicos que completam 50 anos em 2022 ainda influentes, falo sobre o melhor disco dos Rolling Stones, a coletânea que apresentou a música jamaicana para o mundo, o disco de estreia da banda que inventou o art rock, uma das obras-primas do papa do glam rock, o disco em que Stevie Wonder mostrou sua maturidade e o disco definitivo de rock progressivo.
Em mais uma sessão do Aparelho, eu, Vlad e Tomate atravessamos ideias tão erradas quanto um cruzeiro de bandas de rock brasileiro do século passado, a possibilidade do presidente ser o emissário de paz no conflito da Ucrânia, a tradição pirata no trabalho dos Rolling Stones e de Bob Dylan, nosso excesso de prudência, a verdadeira importância da Semana de 22 e a falta que faz um sindicato da ganja.
Dando continuidade à série que inaugurei nesta sexta-feira no site da CNN Brasil, sigo falando de discos lançados há meio século que seguem importantes até hoje. 1972 foi o ano do disco mais bem-sucedido do Neil Young, do primeiro disco da dupla alemã Neu!, da sombria obra-prima de Nick Drake, do disco mais ousado de Miles Davis, do disco solo mais memorável de Lou Reed, da volta por cima de Ornette Coleman e do momento em que o Genesis torna-se uma brincadeira séria.
Na edição desta semana do meu programa sobre música brasileira, converso com um dos pilares do pós-punk paulistano, o multiinstrumentista Thomas Pappon que, a partir da Inglaterra, onde mora há mais de duas décadas, voltar no tempo e lembrar suas histórias com bandas clássicas como Voluntários da Pátria, Smack, Fellini, 3 Hombres e The Gilbertos, também falando sobre sua carreira paralela como jornalista e como ela acabou moldando parte de seus rumos musicais. E ele ainda traz notícias sobre duas de suas antigas bandas, que lançarão novidades em 2022.
A surpresa é que o Carnaval deste ano abre com a volta do Baile à Fantasia das Noites Trabalho Sujo, que eu, Luiz Pattoli e Danilo Cabral transferimos para o clássico prédio da União Fraterna (Rua Guaicurus, 27, Água Branca, pertinho do Sesc Pompeia). E para essa volta acontecer em grande estilo, convidamos ninguém menos que a Espetacular Charanga do França para transformar a sexta-feira de Carnaval numa daquelas noites mágicas – e tem que ir fantasiado, hein. Os ingressos já estão à venda através do Sympla – e tem desconto pra quem comprar antes.
Baile à Fantasia de Carnaval Noites Trabalho Sujo apresenta a Espetacular Charanga do França
No som: Alexandre Matias, Luiz Pattoli e Danilo Cabral
Apresentando: A Espetacular Charanga do França
Sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022, a partir das 21h
Ingressos à venda aqui.
União Fraterna
Rua Guaicurus, 27, Água Branca, São Paulo
Obrigatória a apresentação do comprovante de imunização
Como fiz no mês passado com discos brasileiros influentes que completam 50 em 2022 (divididos em três partes, a primeira aqui, a segunda aqui e a terceira aqui), agora é a vez de olhar para fora do Brasil e ver quais discos estrangeiros de 1972 seguem influentes e importantes meio século depois. A primeira leva reúne discos do Big Star, do Can, do Curtis Mayfield, do Al Green, do David Bowie, do Bill Withers e do Black Sabbath, em um interessante panorama sobre o que aquele ano significou para a música pop do século passado. É mais uma colaboração minha para o site da CNN que pode ser lida aqui.
Tupi or not tupi…? Nesses cem anos da Semana de 22, o Artemagia, programa apresentado e produzido pela dupla Lucas Surjus e Bruna Malta, contextualiza o cenário e as implicações do modernismo brasileiro, fazendo um breve panorama cultural do último século. Investigando o espírito do Brasil e da brasilidade, nesse ano tão cheio de dois, revela-se um país constituído por dualidades estéticas e econômicas que talvez decifrem o naz1smo tropical.
Quarta-feira tem mais uma edição das Noites Trabalho Sujo no Tokyo, quando eu, Luiz e Danilo embalamos quadris e boas vibrações ao som de hits que todo mundo conhece – outros, talvez não, mas essa é a graça. E nesta edição recebemos a presença do ilustre e enigmático Silver Saxguy, que promete derreter pernas e corações com sucessos que você finge não gostar. Para saber mais informações sobre a festa e deixar seu nome na lista de desconto, basta dar uma sacada lá no site do Tokyo.
Mais um programa sobre música com meus compadres Luiz Pattoli e Danilo Cabral falamos sobre música às vésperas de mais uma edição das Noites Trabalho Sujo (que faremos na próxima quarta, dia 9 de fevereiro – mais informações aqui) e dedicamos mais uma edição de improviso – e falamos sobre a passagem de Elza Soares, sobrte as mortes de Elis Regina e Nara Leão, do marco alemão do Michael Jackson, do filme dos Beatles no cinema, C. Tangana, Manu Chao, FBC, o encontro dos Beatles com Elvis, Ronnie Spector, Yoún, relançamentos em vinil e outros assuntos que pintaram na telha enquanto estávamos gravando.