Altos Massa: O conflito de gerações é cringe?

A partir da discussão sobre “cringe”, eu e Pablo Miyazawa resolvemos mergulhar no conflito de gerações, quando, a cada quinze ou vinte anos, um grupo etário se sobrepõe sobre outro, colocando em xeque tendências, referências, gírias e outros desdobramentos comportamentais. As mídias digitais – especialmente a internet – foram um elemento determinante nas gerações mais recentes, assunto que também discutimos no decorrer deste programa.

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Universidade Trabalho Sujo

Como foi seu primeiro semestre de 2021? Chegando ao fim da metade deste segundo ano pandêmico, cruzamos uma montanha-russa de emoções que ao mesmo tempo em que faz acender uma luz no horizonte com a vacinação contra essa doença maldita e a possibilidade de Bolsonaro não ser reeleito, nos mantém presos em casa, sem saber como essa época está nos transformando.

Por isso, te convido a discutir comigo como foram estes primeiros seis meses do ano no primeiro curso de mais um experimento desta pandemia, a Universidade Trabalho Sujo, que ministrará encontros comigo e meus convidados para falar sobre as transformações que estão acontecendo na cultura e em nossas vidas. O primeiro destes cursos é 2021 – Parte 1 – Discutindo ao vivo a primeira metade do segundo ano do resto de nossas vidas, seis encontros em que podemos conversar sobre como tem sido este início de ano.

O custo do curso é de 300 reais, mas se você colabora com o meu apoia.se/trabalhosujo ​tem 50% de desconto. Os encontros acontecerão entre os dias 5 e 16 de junho, sempre segundas, quartas e sextas, a partir das 19h e duram uma hora, pela plataforma Zoom. As aulas não serão publicadas posteriormente e as vagas são limitadas.

Abaixo, a programação do primeiro curso e o link para fazer as inscrições.

5 de julho
Orientalismo e decolonização, com Dodô Azevedo

O prumo do mundo está mudando para a Ásia e África isso acontece no mesmo momento em que o colonialismo ocidental está finalmente sendo demolido. Como isso mexe com nossas vidas? Será que somos mais apegados ao ocidentalismo do que imaginamos?

7 de julho
O streaming perfeito?, com André Graciotti

A quarentena acelerou o processo de popularização dos canais de streaming ao mesmo tempo em que diminuiu nosso vínculo com as salas de cinema. Mas, em meio à tantas propostas diferente, ainda estamos longe de ter um serviço de filmes e músicas que possa nos satisfazer. Como anda a produção e o mercado de cinema na pandemia?

9 de julho
Como o home-office pode mudar as cidades, com Polly Sjobon

Trabalhar em casa mexeu com a realidade de muitos, a ponto de abandonar carros ou mesmo a moradia nas metrópoles. Mas como esta nova relação com o trabalho pode mudar os nossos hábitos, os dias da semana e até as cidades?

12 de julho
A expectativa da vacina, com Pablo Miyazawa

Entramos em 2021 sem nenhuma perspectiva de vacinação à vista, o que mudou logo nos primeiros dias do ano com diversos cronogramas anunciados mas nenhum cumprido de fato. A esperança não apenas pela imunização quanto por um fim mais palpável para a pandemia só pareceu começar a fazer sentido há trinta dias atrás, quando os novos cronogramas foram anunciados e começaram, pelo menos até agora, a ser cumpridos e a atender as faixas etárias mais jovens ou sem comorbidades. Mas o que muda em nossas vidas após a vacinação?

14 de julho
A subversão como protesto, com Vladimir Cunha e Emerson Gasperin

“Cadê o Zé Gotinha?”. Até no discurso que marcou a volta de Lula à vida política, não faltou espaço para rir do governo federal. O deboche, a caricatura, a ironia e o escracho aos poucos dominaram o início do ano, em iniciativas como a campanha #bolsocaro, o raio X das manifestações pró-Bolsonaro e a teatrealização da CPI da Covid. Como a subversão pode ser a alternativa mais eficaz de desmontar o projeto de poder miliciano expondo suas tripas em público?

16 de julho
A multidão e a pandemia: qual é o futuro dos shows?, com Pena Schmidt

Nessa aula que funcionará como um episódio inédito do meu programa Bom Saber para os inscritos nesse curso, eu entrevistarei Pena Schmidt para discutir a volta aos shows. À medida em que a população vai sendo vacinada, encontros começarão a acontecer e isso inevitavelmente nos apresentará a um mundo de festas e shows depois da era Coronavírus. Mas que tipo de shows e precauções teremos no futuro? Como as multidões conviverão com artistas depois de centenas de milhares de mortos?

Para isso, basta fazer a inscrição neste link. As vagas são limitadas.

Polimatias + Altos Massa: Metafísica uma hora dessas?

Em mais um mashup de programas, chamei o Pablo Miyazawa e a Polly Sjobon para transformar o Altos Massa num Polimatias e vice-versa – e neste encontro épico, por sugestão da Polly, conversamos sobre a filosofia do nosso dia-a-dia, a problematização existencial básica, os devaneios que temos sobre nós mesmos, nossa autoterapia contínua. O papo foi longe…

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Altos Massa: Você se apega demais às coisas?

Apegar-se ao passado é meio natural do ser humano, mas e manter objetos e coisas que te lembram de épocas determinadas na sua vida é saudável? O quanto acumular vestígios de nossas vidas nos ajuda a entender quem somos nós, mas também tornam um fardo pesado para carregarmos – e será que esse fardo é a gente mesmo? Mais um Altos Massa nostálgico e existencialista em que eu e Pablo falamos sobre o acúmulo dessas coisas em nossas vidas.

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Altos Massa: A importância do alto astral

Tanto eu quanto Pablo Miyazawa primamos por olhar o copo sempre cheio, mas isso não é otimismo de almanaque nem uma forma good vibes de fugir dos problemas, e sim um jeito de encarar a vida. Falamos sobre nosso apreço pelas boas novas e como mudamos pessoal e profissionalmente para conseguir levar esses dias – e o resto da vida – sem tantas carga negativa.

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Altos Massa: Altas sobras – takes, outtakes & bloopers

De tempos em tempos, eu e Pablo Miyazawa catamos as sobras de vários programas antigos e reunimos neste formato Altas Sobras – papos que não tinham a ver com os contextos dos assuntos dos programas originais, mas que funcionam mesmo sem essas referências. Por isso tome papos sobre Além da Imaginação, Britney Spears x Xuxa, quando Pablo tirou tarô, Hollywood Rocks do passado, o fim do CBGB’s, continuações e prequels de filmes, reboots e remakes, a dublê-aranha do Exorcista, o punk de butique, rodas gigantes em festivais deste século, o bingo virtual para o natal e várias outras conversas fiadas.

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Altos Massa: Você tem raiva de quê?

Essa semana pesada obrigou eu e Pablo Miyazawa a pensar no papel que a raiva vem exercendo neste dia-a-dia pandêmico, que mistura frustração, apatia, medo e tristeza com sentimentos que nem conseguimos nomear. O fato é que a raiva pode ter sua função neste momento tão crítico – embora o mais importante seja saber como lidar com ela de forma a não extravasá-la sobre quem não tem a menor culpa disso.

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Altos Massa: A estabilidade é uma ilusão?

Empregos, relacionamentos, endereços, círculos sociais, referências culturais… Nos apegamos a estados passageiros dando a eles uma sensação de perenidade que é fictícia, pois o que chamamos de normalidade é uma construção psicológica. O Altos Massa desta vez mergulha fundo em uma condição que muitos almejam e supõem vivê-la, mas que, como tudo na vida, é transitório e finito. Como viver com a sensação de que não existe estabilidade nenhuma?

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Altos Massa: É bonito ter vaidade?

Com a autoestima em frangalhos e sem perspectiva de sair deste mar de lama, como fica nossa vaidade? Esse é o tema do Altos Massa desta quinzena, quando eu e Pablo Miyazawa conversamos sobre como a preocupação com a nossa aparência – e como ela acaba mexendo com outras questões em nossas rotinas – está sendo radicalmente abalada por esta quarentena interminável.

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Altos Massa: A gente precisa do escapismo?

No meio do mar de lama emocional que atravessamos neste 2020 que segue se arrastando por 2021, às vezes dá vontade de parar de saber de tudo que está acontecendo para focar apenas nos seus próprios problemas pessoais – que já não são poucos. Na primeira edição do Altos Massa a ir para o domingo, eu e Pablo Miyazawa falamos da importância de tirar a atenção dos problemas de larga escala pelo menos momentaneamente e como isso não necessariamente implica em alienar-se da realidade.

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