O que você vai fazer nesta véspera de feriado? É, nesta segunda-feira não tem Centro da Terra e aqui em São Paulo os caras têm um feriado dedicado à famosa avenida 9 de julho, digna de ser homenageada com um dia sem trabalho. Por isso, vamos pra mais uma Trabalho Sujo All-Stars no Bar Alto, com o famoso plus a mais adicional: o quarto show do conjunto musical Como Assim?, da qual faço parte ao lado dos comparsas Carlão Freitas, Pablo Miyazawa e Mateus Potumati. A noite começa às 20h, o grupo não-autoral toca a partir das 21h e depois sigo discotecando com convidados surpresas – não tão surpresas se você for um tico perspicaz – até às quatro da madruga. O Bar Alto fica no número 194 da rua Aspicuelta, na Vila Madalena, e não precisa pagar pra entrar – é só chegar! Vamo nessa?
Nessa sexta-feira faremos mais uma apresentação do conjunto musical Como Assim? em que toco ao lado de Mateus Potumati, Pablo Miyazwa e Carlão Freitas clássicos de nossas juventudes – apresentando pela primeira vez canções em português. Mais uma vez abrimos a noite para os compadres do Earl Greys – que trazem a fina flor do pop britânico de todas as épocas – novamente no Aurora, nosso jardim de infância. A festa começa às 20h e o show da Como Assim? começa pontualmente às 21h30 – e os ingressos estão à venda neste link .
Isso não é um teste: Como Assim? ao vivo neste domingo no Bar Alto (Rua Aspicuelta, 194, na Vila Madalena), abrindo mais uma vez pro Earl Greys, que nos convidaram pra essa viagem. Nosso segundo show começa pontualmente às 19h30, então não tem desculpa. Vamos?
Os amigos já sabem faz tempo, os conhecidos souberam aos poucos mas ainda não entenderam e os seguidores já foram avisados: estou tocando numa banda com três compadres e o primeiro show acontece neste sábado. Toco violão desde moleque e já tive bandas de farra com amigos em diferentes momentos da vida, mas parei com isso nos idos de 1995, antes de completar vinte anos, mas segui tocando sozinho em casa. Até que durante o período da pandemia comentei com o compadre Pablo Miyazawa que estava tirando uma hora por dia pra matar o tempo tocando violãoe, naquele segundo semestre de 2020, quando descobríamos que era possível encontrar aos poucos algumas pessoas seguindo os famigerados protocolos de segurança, ele me chamou para tocarmos juntos. Como nós dois moramos sozinhos e não havia muito o que fazer naquela época, transformamos nossos encontros em possíveis baladas a dois, quando passávamos domingos tocando, bebendo e falando besteira. No ano seguinte Pablo puxou dois outros compadres pra brincadeira – Mateus Potumati para a bateria e Carlão Freitas para o baixo -, ele mesmo assumiu uma das guitarras e me passou a segunda, me incumbindo também de cantar. Todos jornalistas com tempo de sobra, um deles dono de um estúdio que estava parado por conta da pandemia, e logo estávamos ensaiando regularmente, nos encontrando para passar o tempo tocando músicas que gostamos. Quando comecei a comentar com algumas pessoas o que estávamos fazendo, a reação de algumas delas acabou batizando a banda e o Como Assim? estreia neste sábado, último dia de setembro de 2023, três anos depois de começar a rascunhar uns “Harvest Moon” com Tears for Fears no apartamento do Pablo. De lá pra cá mudamos as músicas que tocamos, a banda conseguiu parar em pé e faremos nossa primeira apresentação ao vivo abrindo para a banda Earl Greys, que o Vini – que também trabalha no Aurora – tem ao lado do Martim e do Aloízo, dedicada a tocar música pop britânica. Nosso show de estreia acontece no próprio estúdio Aurora, que fica no número 503 da Rua João Moura, ali em Pinheiros. O estúdio abre às 20h e não cabe muita gente, por isso o lance é chegar cedo ou comprar ingresso com antecedência pra ver o que a gente tá tocando… O flyer tá aí embaixo:
E já que estou ressuscitando participações em podcasts alheios, desta vez puxo aqui minha participação no Página Não Encontrada, programa que o Pablo Miyazawa toca com o Pedro Só e com o Marcelo Ferla, em que fui convidado para falar do trabalho que fizemos conjuntamente na edição impressa mais recente da revista Rolling Stone, quando nós quatro dissecamos a discografia de quatro ícones da música brasileira que completaram 80 anos em 2022: Ferla foi de Caetano, Pablo foi de Milton, Pedro de Paulinho e eu fui de Gil. E conversamos sobre a vida e obra destes quatro pensadores brasileiros enquanto falamos sobre o processo de realizar esta edição.
Com o fim do Carnaval, podemos finalmente comemorar o início de 2023, mas a cada ano que se passa o “adeus ano velho” também é um “olá você velho” e no segundo programa do ano, eu e Pablo Miyazawa nos dispusemos a falar sobre envelhecer no século 21 – e o quanto que este paradigma vem sendo quebrado à medida em que o tempo passa, tornando os velhos menos velhos com o passar do tempo e fazendo a gente repensar os limites da adolescência, da vida adulta e da dita melhor idade. Aproveitamos para falar sobre o Carnaval deste ano e do próprio Altos Massa (sempre assim), além de falar dos primeiros shows que vamos fazer com a nossa banda (como assim???? Pois é).
Retomamos o programa em 2023 com perspectivas no horizonte. Depois do período nefasto que atravessamos nos últimos anos, podemos aos poucos voltar a ter alguma sensação de normalidade, mas que, no fundo, sabemos que não é normal. E é exatamente sobre isso que eu e Pablo Miyazawa discutimos na primeira edição do Altos Massa do novo ano. Chega mais.
Mais uma vez colaboro com mais uma edição impressa da revista Rolling Stone. Depois do especial sobre os 40 anos do rock dos anos 80, desta vez a efeméride é a celebração dos 80 anos da geração nascida em 1942. Na capa da revista, quatro dos principais pilares da música brasileira – Gilberto Gil, Paulinho da Viola, Milton Nascimento e Caetano Veloso – e suas obras dissecadas a partir de suas discografias – e colaborei ao lado de três compadres, cada um encarregado de reluzir a grandeza de seus perfilados através de seus álbuns. Assim, Pablo Miyazwa envereda pela obra de Milton Nascimento, Pedro Só embarca na carreira de Paulinho da Viola e Marcelo Ferla disseca a discografia de Caetano Veloso. Coube a mim deschavar a gigantesca coleção de discos (são SETENTA E TRÊS DISCOS) do maior artista vivo no Brasil hoje, o mestre Gilberto Gil, e ainda repercuti sua importância com dois devotos conterrâneos, Russo Passapusso e Josyara. Só esses trabalhos já tornam a edição suculenta, mas como se não bastasse ainda há pérolas do arquivo da revista – inclusive do tempo em que não era publicada no Brasil – reverenciando outros artistas nascidos neste ano mágico: duas entrevistas com Paul McCartney feitas nos anos 70 (uma antes de ele sair dos Beatles), um perfil de Aretha Franklin feito em 1974, um tributo a Tim Maia, uma reportagem sobre os planos de Jimi Hendrix antes de morrer e uma entrevista com Brian Wilson feita em 2015. A nova Rolling Stone tem uma tiragem baixa e só está às vendas nas bancas do Rio de Janeiro e de São Paulo – é praticamente uma edição de colecionador. E só corrobora minha tese de que a revista é o vinil do jornalismo (e que as redes sociais são o seu Napster), mas isso é outro papo…
Altos Massa segue bissexto e presencial e aproveitamos esse gancho para falarmos sobre o fim… Não do programa, mas de como lidamos com finais de ciclos, sejam eles profissionais, pessoais, afetivos ou… de vida. Além disso ainda comentamos um pouco sobre Sandman – que não terminamos – e deixamos o papo fluir livremente, para variar.
Uma DR presencial sobre o próprio Altos Massa marca meu reencontro com Pablo Miyazawa depois de um longo inverno para falarmos sobre a importância do programa para nós mesmos e optamos por não puxar um assunto específico e deixar o papo nos levar. E o freestyle nos levou para assuntos tão diferentes como ser mal interpretado online, casas de suco do Rio de Janeiro e padarias de São Paulo, o jeito certo de comer pastel, relacionamentos gasosos, como flanar é um privilégio masculino (e taqui o texto da Tatiana Vasconecellos), ultrapassamos sobre filmes, discos, séries e até uma newsletter (a Margem do Thiago Ney) e chegamos à conclusão que a versão presencial do programa é muito melhor.