Segunda-feira é dia de Vida Fodona ao vivo no twitch.tv/trabalhosujo, às 21h – este foi o programa da semana passada.
Feelies – “Everybody’s Got Something To Hide (Except Me And My Monkey)”
Thurston Moore – “Hashish”
Can – “Vitamin C”
Ultramagnetic MCs – “Give The Drummer Some”
Zapp & Roger – “More Bounce to the Ounce”
Dr. Dre + Snoop Dogg – “The Next Episode”
Usher + Ludacris + Lil’ Jon – “Yeah”
Christina Aguillera – “Genie in a Bottle”
Flight Facilities + Giselle- “Crave You”
Dexy’s Midnight Runners – “Come On Eileen”
Malu Maria – “Diamantes na Pista”
Bárbara Eugenia – “Perdi”
Chromeo – “6 Feet Away”
Angel Olsen – “New Love Cassette (Mark Ronson Remix)”
Beastie Boys – “Gratitude”
Cream – “Swlabr”
Mutantes – “Mágica”
Paul McCartney – “Check My Machine”
Erasmo Carlos – “Mané João”
Tim Maia – “O Caminho do Bem”
Bob Dylan – “False Prophet”
Neil Young – “Homegrown”
Norah Jones – “To Live”
The Band – “Orange Juice Blues (Blues For Breakfast)”
Supercordas – “6000 Folhas”
Boogarins + O Terno – “Saídas e Bandeiras No. 1”
Maria Bethania – “Estácio, Holy Estácio”
Paulinho da Viola – “Falso Moralista”
Gilberto Gil – “Back in Bahia”
Itamar Assumpção – “Prezadissimos Ouvintes”
Lô Borges – “Canção Postal”
Chico Buarque – “Caravanas”
Criolo + Milton Nascimento – “Cais”
Josyara – “Mansa Fúria”
Metá Metá – “Trovoa”
Homegrown, o disco que Neil Young lançaria no inicio de 1975 mas preferiu engavetar para só lançar agora, começa com um solavanco brusco, como se fosse uma porta emperrada de uma casa de fazenda que não visitamos há décadas. Ela abre no primeiro empurrão, revelando um ambiente sonoro reconhecível, que vai sendo desenhado primeiro pelo baixo, violão e bateria, que são seguidos por uma guitarra pedal-steel que nos ajuda a nos acostumar com a escuridão. Quando o mestre canadense começa a cantar “Separate Ways” abrem-se as janelas e o sol finalmente pode entrar no disco, depois de anos. Os timbres dos instrumentos – a bateria delicada conduzida por ninguém menos que Levon Helm, a guitarra chorosa de Ben Keith, o baixo truculento e calado de Tim Drummond, o violão e a gaita de Young – pairam no ar como uma névoa de poeira, erguida do chão pela luz e pelo movimento. É o lugar que esperávamos encontrar, mas há algo diferente.
Engavetado pois lembrava do relacionamento que Young estava terminando na época (junto à atriz Carrie Snodgress), Homegrown perdeu-se com o tempo e algumas de suas canções apareceram em outros seus discos, mas seu lançamento nos leva àquele momento dos anos 70 em que o cantor e compositor canadense estava vivendo seu auge musical. O artesanato de suas canções segue intacto como se estivéssemos ouvindo as gravações de Harvest ou Tonight’s the Night, mas há uma sensação caseira e confortável que torna o novo velho disco mais despretensioso e tranquilo, mesmo com as presenças mágicas de nomes como Helm, a cantora Emmylou Harris e Robbie Robertson.
O disco apresenta uma coleção de canções que nos faz lembrar de um passado que mal lembramos, mas que é estranhamente familiar. É como revirar fotos de um casamento passado, encontrar pertences de um parente morto, anotações pessoais de outros anos. Há uma tristeza daquilo ter se perdido, mas ao mesmo tempo um calor ao lembrarmos de como era, algo que Neil traduz em três grupos distintos de canções: baladas melancólicas (“Separate Ways”, “Try” e “Mexico” abrem o disco com essa sensação, que volta ao final, com “Little Wing” e “Star Of Bethlehem”), canções do campo (“Love is a Rose”, “Kansas” e “White Line”), faixas country com algum sabor rock (a faixa-título, “We Don’t Smoke It No More” e “Vacancy”), apenas a falada “Florida” destoa destes grupos, mas acaba funcionando como uma longa e estranha introdução para “Kansas”.
Ao cancelar o lançamento de Homegrown, Neil Young decidiu tirar da gaveta o disco Tonight’s the Night, que havia gravado em 1973 mas não estava certo de lançá-lo por ser uma homenagem ao guitarrista Danny Whitten, que havia falecido há pouco. Ao adiar Homegrown indefinidamente, o canadense abriu espaço para o disco anterior, que logo que saiu foi consagrado como uma de suas obras-primas. O disco relançado este ano não tem a força e o sentimento profundo dos grandes clássicos de Neil, mas seu despojo e intimidade o tornam um belo retrato do artista longe das pressões que o atravessavam à época. Discaço.
Na próxima sexta, dia 19, Neil Young revela ao mundo um disco que engavetou no início de 1975 por lhe lembrar do relacionamento com sua ex-mulher, a atriz Carrie Snodgress, de quem se separou na época. Ele já começou a revelar Homegrown ao mostrar a faixa “Try” há algumas semanas – e agora mostra “Vacancy”, que aponta para um lado mais elétrico do disco (que já está em pré-venda).
E o velho canadense está aproveitando a quarentena para abrir seu baú – ainda mais! Além de Homegrown, ele está planejando outros discos perdidos para este ano: o show que fez com o Crazy Horse em 2003 tocando sua ópera rock Greendale na íntegra (Return to Greendale deve sair no mês que vem); o segundo volume de sua caixa Archives (finalmente! A data ficou pra agosto), o disco ao vivo Rust Bucket gravado com o Crazy Horse em 1990 (para outubro) e o solo Young Shakespeare, que traz o show que Young fez no Shakespeare Theater, na cidade norte-americana de Stratford no dia 22 de janeiro de 1971 (esse agendado para novembro). Tá tudo lá na timeline de seu arquivo online.
Neil Young começa a mostrar um disco que teria sido lançado há 45 anos não fosse o fim de um casamento. Ao terminar seu relacionamento com a atriz Carrie Snodgress, na virada de 1974 para 1975, ele resolveu engavetar Homegrown, que traz a transição entre seu clássico Harvest e o belo Comes a Time. O disco, finalizado em 1975, contava com as participações de músicos como Levon Helm e Robbie Robertson, além da participação da cantora Emmylou Harris e uma faixa falada. Algumas de suas canções, como “Love Is A Rose”, “White Line”, “Little Wing”, “Star Of Bethlehem” e a a faixa-título, apareceram em discos posteriores, mas as outras sete, com a bucólica “Try”, que ele escolheu para mostrar o disco, são inéditas.
Neil desculpou-se por ter demorado tanto tempo para lançar este álbum, no blog que mantém em seu site:
“Peço desculpas. Este álbum Homegrown deveria estar com vocês alguns anos depois de Harvest. É o lado triste de um caso de amor. O estrago causado. A dor no coração. Eu simplesmente não conseguia ouvi-lo. Queria seguir em frente. Então o guardei para mim, escondido no cofre, na prateleira, no fundo da minha mente … Mas deveria tê-lo compartilhado. É realmente bonito. Foi por isso que eu o fiz em primeiro lugar. A vida dói às vezes, você sabe o que eu quero dizer.
Gravado analogicamente em 1974 e no início de 1975, o Homegrown foi mixado na época com as fitas master analógicas estéreo originais. Essas mixagens originais foram restauradas com amor e carinho por John Hanlon e masterizadas por Chris Bellman na Bernie Grundman Mastering, tornando o Homegrown um álbum completamente original.
Levon Helm está tocando bateria em algumas faixas, Karl T. Himmel em outras, Emmylou Harris canta em uma, Robbie Robertson toca em uma. Homegrown contém uma narração, várias músicas solo acústicas que nunca foram publicadas ou ouvidas até este lançamento e algumas ótimas músicas tocadas com uma banda de meus amigos, incluindo Ben Keith – tocando violão de aço e slide – Tim Drummond – baixo – e Stan Szelest – piano. De qualquer forma, está chegando em 2020, o primeiro lançamento de nosso arquivo nesta nova década. Venha conosco em 2020, pois trazemos a você o passado.”
O disco está programado para ser lançado no dia 19 de junho e já está em pré-venda. Eis sua capa e o nome das suas músicas.
“Separate Ways”
“Try”
“Mexico”
“Love Is A Rose”
“Homegrown”
“Florida”
“Kansas”
“We Don’t Smoke It No More”
“White Line”
“Vacancy”
“Little Wing”
“Star of Bethlehem”
“Você pode dizer que eu sou um branco velho – eu sou um branco velho”, canta Neil Young logo no início da longeva “She Showed Me Love”, uma das peças centrais de seu recém-lançado Colorado, mais um disco que o velho guitarrista lança ao lado de sua eterna banda de apoio Crazy Horse. O tema do disco é a preocupação do cantor e compositor canadense com o meio ambiente, progressista como sempre, embora ele mantenha-se conservador naquilo que saiba fazer melhor: longos épicos elétricos conduzidos por guitarras sujas e resmungos com sua voz característica. Mesmo com momentos delicados – como a bela “Green is Blue”, o doce trem ao final de “Eternity”, o sussurro de “I Do” e o afago em George Harrison ao copiar “Behind That Locked Door” em sua “Rainbow of Colors” -, são os emaranhados de microfonia em longas travessias que marcam mais este disco do velho Neil, seguindo a linha dos trabalhos anteriores com o Crazy Horse, como Americana e Psychedelic Pill, de 2012. A principal mudança neste Colorado é a saída de Frank “Poncho” Sampedro, que largou a estrada para curtir a vida no Havaí, e a entrada do filho pródigo Nils Lofgren, que largou o Crazy Horse ainda no início dos anos 70 e é mais conhecido por sua carreira na E Street Band de de Bruce Springsteen. Não muda nada, mas pra que mudar?
“Think of Me”
“She Showed Me Love”
“Olden Days”
“Help Me Lose My Mind”
“Green Is Blue”
“Shut It Down”
“Milky Way”
“Eternity”
“Rainbow of Colors”
“I Do”
O mestre Neil Young e seus fiéis escudeiros do Crazy Horse anunciam o lançamento do disco Colorado, o primeiro desde o épico Psychedelic Pill, de 2012, com a melancólica e forte “Milky Way”.
O disco, que já está em pré-venda, será lançado no dia 25 de outubro. Abaixo, sua capa e o nome de suas músicas – e a torcida pra que pelo menos duas delas tenham mais de dez minutos:
“Think Of Me”
“She Showed Me Love”
“Olden Days”
“Help Me Lose My Mind”
“Green Is Blue”
“Shut It Down”
“Milky Way”
“Eternity”
“Rainbow Of Colors” (studio version)
“I Do”
1° de dezembro – Os Sex Pistols falam “fuck” pela primeira vez na TV, Neil Young é processado pela gravadora por mudar seu som e Kenny G segura uma nota por 45 minutos
2 de dezembro – Rod Stewart chega ao topo plagiando Jorge Ben, Bowie lança seu primeiro single e o porco inflável do Pink Floyd escapa
3 de dezembro – Os Beatles conhecem Brian Epstein, é exibido o 1968 Comeback Special de Elvis e Bono recupera seu laptop perdido – com o disco novo do U2
4 de dezembro – Um incêndio inspira a faixa-símbolo do Deep Purple, o Led Zepellin anuncia seu fim e morre Frank Zappa
5 de dezembro – Bob Marley faz show dois dias depois de ser vítima de um atentado, Black Flag lança o primeiro disco e Adele ultrapassa Amy Winehouse
6 de dezembro – O festival de Altamont encerra os anos 60 de forma trágica, morre Leadbelly e Elvis Costello se casa com Diana Krall
7 de dezembro – Otis Redding finaliza sua faixa-símbolo, os Beatles fecham sua Apple Store e Bowie aparece em público pela última vez
8 de dezembro – Nasce Sargentelli, morre John Lennon e o Metallica toca na Antártida
9 de dezembro – Vince Guaraldi põe jazz na trilha de Charlie Brown, o Chic chega ao topo das paradas e Ozzy sofre um acidente
10 de dezembro – A fundação do CBGB’s, a morte de Otis Redding e a queda que quase matou Frank Zappa
11 de dezembro – O primeiro show do Velvet Underground, Jerry Lee Lewis casa-se com prima de 13 anos e Mariah Carey leva o ringtone de ouro
12 de dezembro – O último show dos Doors, Ace Frehley quase morre eletrocutado num show e Mick Jagger vira Sir
13 de dezembro – Patti Smith lança Horses, o semanário inglês Melody Maker acaba e Beyoncé lança um disco-surpresa
14 de dezembro</strong> – O Clash lança London Calling, Os Embalos de Sábado à Noite estreia no cinema e morre Ahmet Ertegun
15 de dezembro – Dr. Dre lança The Chronic, morre Glenn Miller e Taylor Swift chega ao topo com seu 1989
16 de dezembro – O fim do The Who, o hit de Billy Paul e o seguro na língua de Miley Cyrus
17 de dezembro – Elvis Costello é banido do Saturday Night Live, Dylan chega à Inglaterra pela primeira vez e morre Captain Beefheart
18 de dezembro – Nasce Keith Richards, os Beatles iniciam sua última temporada em Hamburgo e Rod Stewart toca para 35 milhões de pessoas
19 de dezembro – Madonna ultrapassa Coldplay, Lady Gaga, Jay-Z e Kanye West, o roadie de Henry Rollins morre assassinado e Elton John emplaca seu primeiro hit nos EUA
20 de dezembro – Adele chega ao topo de 2012, Joan Baez é presa por protestar contra a guerra e morre Reginaldo Rossi
21 de dezembro – “Gangnam Style” é o primeiro clipe a bater um bilhão de views no YouTube, Elvis se encontra com Nixon e morre Júpiter Maçã
22 de dezembro – Morre o sambista e pesquisador Almirante, o pensamento vivo de Ronald Reagan em disco e a quase morte de um Motley Crue
23 de dezembro – É inaugurada a rádio pirata mais conhecida da história, Brian Wilson sofre um colapso nervoso e Ice Cube é expulso do N.W.A.
24 de dezembro – O último show dos Sex Pistols na Inglaterra, o primeiro show dos New York Dolls e o Nirvana começa a gravar seu primeiro disco
25 de dezembro – “White Christmas”, o single mais vendido de todos os tempos volta ao topo das paradas e morrem Dean Martin, James Brown e George Michael
26 de dezembro – Paul McCartney “morre” em um acidente de carro e os Beatles o trocam por um sósia, The Wall chega ao topo das paradas de discos e morre Curtis Mayfield
27 de dezembro – Show Boat inaugura o musical moderno, Leonard Cohen lança seu primeiro álbum e o Led Zeppelin, seu segundo
28 de dezembro – Dennis Wilson, dos Beach Boys, morre afogado no mar, Elvis Presley toma LSD e um câncer violento mata Lemmy
29 de dezembro – Morre Cássia Eller, o casal do Jefferson Airplane se separa e Aimee Mann casa-se com Michael Penn
30 de dezembro – Sinatra torna-se o primeiro ícone adolescente do mundo, o fim do Emerson Lake & Palmer e George Harrison é esfaqueado
31 de dezembro – Rod Stewart faz o maior show ao ar livre do mundo, o fim do Max’s Kansas City e Paul McCartney torna-se Sir
1° de novembro – O lançamento da revista Billboard, o dia que o mundo conheceu o disco Abbey Road, a morte de Yma Sumac e o aniversário de Pabllo Vittar
2 de novembro – Carly Simon lança “You’re So Vain”, a primeira vez do termo “Beatlemania” é a prisão do pai de Marvin Gaye
3 de novembro – “Ice Ice Baby” levando o rap ao topo das paradas pela primeira vez, a volta dos Righteous Brothers e censura a shows de rock!
4 de novembro – Os Beach Boys lançam “Good Vibrations”, My Bloody Valentine lança o Loveless e morre Fred “Sonic” Smith
5 de novembro – Aniversário de D2, Thaíde e Mr. Catra, a estreia do programa de Nat King Cole e a morte de Link Wray
6 de dezembro – Taylor Swift lança 1989, os Sex Pistols estreiam ao vivo (por dez minutos!) e os Monkees lançam um filme lóki
7 de novembro – O nascimento de Ary Barroso, o último show de Aretha Franklin e a morte de Leonard Cohen
8 de novembro – O lançamento do quarto disco do Led Zeppelin, David Bowie no programa da Cher e o filme que deu um Oscar pro Eminem
9 de novembro – É lançada a revista Rolling Stone, o disco 36 Chambers do Wu-Tang Clan, John conhece Yoko e Bowie toca ao vivo pela última vez
10 de novembro – A gravação do clipe de “Bohemian Rhapsody”, o primeiro rap a entrar na lista dos mais vendidos e Chaka Khan com Prince, Stevie Wonder e Melle Mel
11 de novembro – John & Yoko lançam Two Virgins, Bill Haley chega ao topo das paradas e Dylan lança seu primeiro livro
12 de novembro – Madonna lança o disco Like a Virgin, o estúdio Abbey Road é fundado e o Velvet Underground faz seu primeiro show
13 de novembro – Atentado terrorista no show do Eagles of Death Metal, “Feelings” ganha o disco de ouro e morre Ol’ Dirty Bastard
14 de novembro – Michael Jackson lança o clipe de “Black Or White”, Ray Charles chega pela primeira vez ao topo e Pete Townshend assume que é bissexual
15 de novembro – Empresário do Milli Vanilli assume que dupla é uma fraude, Janis Joplin é presa por xingar um guarda e os Dire Straits dominam as paradas
16 de novembro – A morte de Candeia, a prisão do baterista do Clash e os Stones tocam na festa privê de um bilionário
17 de novembro – Morre o maestro Heitor Villa-Lobos, o primeiro disco das Spice Girls e Patti Smith ganha o National Book Award
18 de novembro – Genesis lança o clássico The Lamb Lies Down on Broadway, morre Danny Whitten da Crazy Horse de Neil Young e o Nirvana grava seu Acústico MTV
19 de novembro – Michael Jackson pendura o filho bebê na varanda, Carl Perkins grava “Blue Suede Shoes” e Zappa conclui sua ópera Joe’s Garage
20 de novembro – Keith Moon passa mal e fã termina o show tocando bateria com o Who, Isaac Hayes chega ao topo e Bo Diddley é banido da TV
21 de novembro – A morte de Peter Grant, o empresário que fez o Led Zeppelin acontecer, Olivia Newton John emplaca “Physical” e os Beatles lançam Anthology
22 de novembro – A morte acidental do líder do INXS, Michael Hutchence, o início da carreira de Simon & Garfunkel e Pearl Jam apenas em vinil
23 de novembro – Jerry Lee Lewis é preso após baixar armado na casa de Elvis Presley, Pink Floyd nas paradas de sucesso e morre Adoniran Barbosa
24 de novembro – Morre Freddie Mercury, Howlin’ Wolf toca na Inglaterra e o Crowded House encerra suas atividades
25 de novembro – Estreia Guarda-Costas o filme que catapultou a carreira de Whitney Houston, surge a primeira gravadora online e morre Nick Drake
26 de novembro – O clube Haçienda é leiloado, o Cream faz seu último show e Richey Edwards, dos Manic Street Preachers, é declarado morto
27 de novembro – O clipe de “Justify My Love” é banido da MTV, Hendrix comemora aniversário num show dos Stones e o Pavement termina ao vivo
28 de novembro – John Lennon toca pela última vez ao vivo (ao lado de Elton John), Kurt Cobain zoa o Top of the Pops e Britney dá a volta por cima
29 de novembro – O fenômeno Susan Boyle cumpre a promessa em seu primeiro álbum, morre George Harrison e Taylor Swift substitui a si mesma no topo
30 de novembro – Morre Cartola, Michael Jackson lança Thriller, Madchester chega ao Top of the Pops e Joey Ramone vira um quarteirão em NY
Cara de programa clássico.
Beck – “Sexx Laws”
Courtney Barnett – “I’m Not Your Mother, I’m Not Your Bitch”
Gang of Four – “Not Great Men”
Smack – “Onde Li”
Letrux – “Coisa Banho de Mar”
Garotas Suecas – “Pode Acontecer”
Arcade Fire – “Porno”
Daft Punk – “Fragments of Time”
Divine Fits – “Would That Not Be Nice”
Gilberto Gil – “Toda Menina Baiana (Tahira Edit)”
Poolside – “Harvest Moon”
Clash – “Guns of Brixton”
Strokes – “Welcome to Japan”
Jimi Hendrix Experience – “Still Raining, Still Dreaming”
Sambanzo – “Capadócia”
Talking Heads – “Cross-Eyed and Painless”
Prince – “When Doves Cry”
O bardo canadense Neil Young disponibilizará todo seu acervo online e de graça a partir do próximo mês – escrevi sobre isso no meu blog no UOL.
O músico canadense Neil Young, cuja obsessão com a própria produção é tão reconhecida quanto seu talento, anunciou que irá disponibilizar todo seu acervo de forma digital a partir do primeiro dia do mês que vem, em um comunicado no Facebook:
Olá,
O dia primeiro de dezembro será um grande dia para mim. The Visitor chegará à sua cidade. Eu irei para minha cidade. Você poderá me ouvir e me ver. Meu arquivo abrirá neste mesmo dia, um lugar em que você pode visitar e experimentar todas as músicas que já lancei com a melhor qualidade possível que seu equipamento possa permitir. É como tem que ser. No começo, tudo será de graça.Muito amor,
neil
The Visitor é o nome do novo disco que Neil irá lançar ao lado da banda Promise of the Real, que o acompanha há dois anos, que será lançado com um show na cidade-natal do mito de 72 anos, Toronto, no Canadá. Será o item mais recente na vasta discografia lançada por Neil Young desde 1963 até hoje, entre discos oficiais, ao vivo, itens raros e as várias versões alternativas que lançou para suas canções. Neil Young senta-se ao lado de Bob Dylan (com as Bootleg Series), dos Beatles (com a série Anthology e outros discos lançados desde os anos 90) e de Frank Zappa (com a série Beat the Boots) como um dos principais auto-arquivistas da história da música contemporânea, preocupados tanto com a contínua produção quanto com a forma que seu legado chega para velhos fãs e novos consumidores. No site da série, Neil Young explica melhor como vai ser o funcionamento do serviço e dá uma amostra de como funcionará a linha do tempo que trará todos os lançamentos organizados em ordem cronológica (na imagem abaixo).
E será que ninguém se anima em trazer o Neil Young pro Brasil?