Eis alguns shows que podem vir no Brasil no final do ano: Chemical Brothers, Pet Shop Boys, Arcade Fire, Alanis Morrissette, Pulp, Fleet Foxes, Hives, Hot Chip, Phoenix, Sleater-Kinney, Breeders, Feist, Tennis, Unknown Mortal Orchestra, Muna, Fever Ray, Metronomy, Black Keys, Two Door Cinema Club, Black Kids, Soccer Mommy, Arlo Parks, Walkmen, Jungle, Parcels, Ladytron e Rebecca Black (“Friday, Friday!”). Isso não é uma mera especulação, é uma torcida em cima de alguns nomes que estão nesse maravilhoso festival mexicano Corona Capital, que acontece nos dias 17, 18 e 19 de novembro deste ano. Mas mais do que uma aula de como fazer um elenco que consiga ser pop, indie, moderno e nostálgico ao mesmo tempo e um bom motivo para visitar o México com a desculpa de ir num festival, não custa lembrar que parte de alguns dos nomes que estão escalados para o festival mexicano e que não citei no início (como Blur e Cure) provavelmente vêm para cá no final do ano e que o Pulp já confirmou sua ida para o Primavera Fauna no Chile, e que estes artistas devem vir para o Brasil através de uma única produtora, a T4F, que produz tanto o Primavera paulistano quanto o Popload. E se depois que o elenco destes dois festivais forem anunciados, certamente algumas dessas bandas que citei (infelizmente) não virão para cá, o que abre a possibilidade de outra produtora (ou de pequenos produtores) arriscarem-se a trazer alguns desses nomes na paralela (e isso que nem citei os artistas que não gosto mas que certamente têm público aqui, como Kasabian e Noel Gallagher, por exemplo). Então fica a dica – e a torcida (os ingressos para o festival mexicano começam a ser vendidos no próximo dia 9, neste link).
Conheça o Mexrissey.
Sim: uma banda dedicada a reler clássicos do líder dos Smiths como se eles fossem músicas do México!
Ai, ai, ai…
E as três horas e poucos minutos de show que o Cure fez em cada apresentação aqui na América do Sul foram tranquilamente ofuscadas pelo verdadeiro tour de force de QUATRO HORAS de música ao vivo na Cidade México que a banda de Robert Smith completou neste domingo, no mesmo dia em que o vocalista e líder da banda completava 54 anos (acho engraçado o fato de ele ser exatamente um ano mais velho que Brasília). Além do setlist idêntico ao que tocou nos shows por aqui (veja abaixo), Robert Smith ele tocou as duas sequências de músicas que alternou nas apresentações no Rio e São Paulo (em SP tocou “The Kiss”, “If Only Tonight We Could Sleep” e “Fight”; no Rio teve “Plainsong”, “The Same Deep Water as You” e “Disintegration”, no México, tocou todas as seis), se deu ao luxo de comemorar seu aniversário tocando, sozinho, “Three Imaginary Boys” e “Fire in the Cairo”, do primeiro disco da banda, e o estádio Foro Sol ainda foi chacoalhado por um terremoto que, felizmente, não causou vítimas. O editor-chefe do blog Side-Lines, Bernard Van Isacker, descreveu como foi o susto:
“I thought that I was loosing my balance as I felt the ground drifting away from under my feet. Then people started screaming and I was told that an earthquake was taking place. I could see those big station spot posts shaking back and forth as if there was a huge storm taking place. Instantly all communication via mobiles was also interrupted as thousands were trying to call their family. I guess Robert Smith had not better way to celebrate his birthday today.”
A foto que ilustra o post é da CNN.
Coitada dessas meninas, tem umas que tão chorando só na inércia.
Cheech & Chong lives! Vi no Gizmodo.