Há seis anos, o jornalista e pesquisador Alexandre Matias embarcou em uma viagem noturna: alterar humores e melhorar o sentimento de prazer e completude através da manipulação de ondas de frequência sonora. O experimento Noites Trabalho Sujo começou semanalmente em um pequeno porão ainda ativo na Avenida São Luís, no centro da maior cidade da América do Sul, quando, todas as sextas-feiras, ele convidava personagens da noite, aspirantes a discotecários, amigos e conhecidos para dividir a troca de registros musicais que pudessem provocar a produção de dopamina e adrenalina a partir de referências culturais mútuas. No percurso, convocou os velhos camaradas Luiz Pattoli e Danilo Cabral para realizar experimentações em conjunto e aos poucos o fundiu com outro experimento trimestral que realizava na torre de concreto Trackertower, também localizada nas redondezas do centro daquela metrópole, próximo ao histórico Largo do Paysandu. Aos poucos a celebração migrou para o novo endereço e mudou as frequências – foi da sexta para o sábado e deixou de ser semanal para ter uma periodicidade mensal. No novo ambiente, novas sensações e novos experimentos, sempre alerta para não provocar más sensações, brindando as cobaias voluntárias destas madrugadas com doses consideráveis de boas vibrações. Neste final de 2017, o encontro comemora seis anos de duração, cumprindo grande parte das metas assumidas e para essa passagem, dois titulares da noite (Matias e Pattoli) recebem os doutores do instituto Scream & Yell, liderado pelo sommelier Marcelo Costa: Bruno Capelas, Tiago Agostini, Nat Julio, Tiago Trigo e Bruno Dias, todos trabalhando em prol do alto astral e da celebração da chegada do verão, esse período mágico que aquece o ano e as vidas. Para participar do evento é preciso enviar o nome dos voluntários para o endereço eletrônico noitestrabalhosujo@gmail.com e aguardar a confirmação até o final do dia.
Noites Trabalho Sujo @ Trackers
Sabado, 16 de dezembro de 2017
A partir das 23h45
No som: Alexandre Matias e Luiz Pattoli (Noites Trabalho Sujo), Nat Julio, Tiago Trigo, Bruno Capelas, Bruno Dias, Tiago Agostini e Marcelo Costa (Scream & Yell).
Trackers: R. Dom José de Barros, 337, Centro, São Paulo
Entrada: R$ 40, só com nome na lista pelo email noitestrabalhosujo@gmail.com. Aniversariantes da semana não pagam para entrar (avise quando enviar o nome no email, por favor). Os cem primeiros a chegar pagam R$ 25.
Eis o resultado da eleição dos melhores do ano na categoria música popular segundo o júri da Associação Paulista de Críticos de Arte, do qual faço parte:
Grande prêmio da crítica: João Gilberto
Artista do ano: Rincon Sapiência
Melhor álbum: Boca, Curumin
Melhor show: Mano Brown (Boogie Naipe ao vivo)
Revelação: Pabllo Vittar
Projeto especial: Selo Discobertas (Acervo)
Música do ano: “As Caravanas”, Chico Buarque
Além de mim, participam do júri Fabio Siqueira, José Norberto Flesch, Marcelo Costa, Tellé Cardim, Lucas Brêda e Roberta Martinelli, estes dois últimos estreando na votação este ano.
Mais uma leva de indicados às categorias anuais da categoria de melhores do ano em Música Popular de acordo com o júri da Associação Paulista de Críticos de Arte, do qual faço parte. Depois das duas levas de discos (do primeiro e do segundo semestre), agora é a vez de saber quem são os indicados nas categorias artista do ano, show do ano, artista revelação e música do ano. A Adriana os antecipou em sua coluna no UOL e eu os trago pra cá. São eles:
ARTISTA DO ANO
Anitta
Chico Buarque
Mano Brown
Rincon Sapiência
Tim Bernardes
SHOW DO ANO
Cidadão Instigado – 20 anos
Curumin – (Boca ao vivo)
Far From Alaska – (Unlikely ao vivo)
Luiza Lian – (Oyá Tempo ao vivo)
Mano Brown – (Boogie Naipe ao vivo)
ARTISTA REVELAÇÃO
Baco Exu do Blues
Giovani Cidreira
Linn da Quebrada
My Magical Glowing Lens
Pabllo Vittar
MÚSICA DO ANO
Baco Exu do Blues – “Te Amo Disgraça”
Chico Buarque – “As Caravanas”
MC Fioti – “Joga o Bum Bum Tam Tam”
Pabllo Vittar – “K.O.”
Rincon Sapiência – “Meu Bloco”
Além de mim, votaram também nos indicados Marcelo Costa e José Norberto Flesch. O resultado da votação será divulgada na semana que vem.
Eis os 25 brasileiros escolhidos na categoria melhor disco do segundo semestre deste ano pelo júri da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), do qual faço parte.
1) Apanhador Só – Meio Que Tudo é Um
2) Baco Exu do Blues – Esú
3) Barbara Eugenia e Tatá Aeroplano – Vida Ventureira
4) Chico Buarque – Caravanas
5) Djonga – Heresia
6) Edy Star – Cabaré Star
7) Far From Alaska – Unlikely
8) Flora Matos – Eletrocardiograma
9) Guilherme Arantes – Flores e Cores
10) João Bosco – Mano Que Zuera
11) Letrux – Em Noite De Climão
12) Linn da Quebrada – Pajubá
13) Maglore – Todas as bandeiras
14) Nação Zumbi – Radiola NZ
15) Negro Leo – Action Lekking
16) Nina Becker – Acrílico
17) Os Paralamas do Sucesso – Sinais do Sim
18) Otto – Ottomatopeia
19) Pato Fu – Música de Brinquedo 2
20) Paulo Miklos – A Gente Mora No Agora
21) Rimas & Melodias – Rimas & Melodias
22) Rodrigo Ogi – Pé no Chão
23) Tiê – Gaya
24) Tim Bernardes – Recomeçar
25) Vitor Ramil – Campos Neutrais 
É a segunda lista de discos que soltamos este ano – a do primeiro semestre pode ser lida aqui. O júri é composto por mim, José Norberto Flesch e Marcelo Costa e o Pedro a publicou em primeira mão linkando todos os discos para ouvir em seu blog no Estadão.
Mais uma vez as baixas temperaturas assolam a maior cidade do ocidente no hemisfério sul e nosso experimento psíquico-intrínseco tem suas ondas orgônicas desviadas também para o aquecimento térmico dos voluntários, que ainda poderão desfrutar do mítico quentão produzido por nosso discreto xamã Julião Barata, que perfuma a noite com o aroma característico do inverno brasileiro. E para nosso ritual místico-científico trabalhar em alta voltagem, convocamos mais uma vez a presença dos pesquisadores do laboratório da terapia do grito primal Scream & Yell para conduzir as atividades no auditório preto. Lá, o pós-doutorado em práticas coletivas Marcelo Costa arregimenta experimentos conduzidos pelas duplas Bruno Dias e Tiago Agostini, Bruno Capelas e Ana Clara Matta e Renato Moikano e Natália Julio, além do trabalho de Tiago Trigo e de sua própria apresentação. O volume de energias concentradas também encontra outro polo no auditório azul, onde o centro de pesquisas Noites Trabalho Sujo mais uma vez apresenta-se com a formação completa e os trio sócio-cientista formado por Alexandre Matias, Luiz Pattoli e Danilo Cabral dispara espasmos cerebrais de boas vibrações a partir da reproduções de fonogramas sonoros de diferentes procedências. A transformação acontece, como sempre, quinze minutos antes da virada do sábado para o domingo e prossegue até o próximo raiar do sol, na torre de concreto em frente ao Largo do Payssandu. A presença exige que envie-se o nome para o correio eletrônico noitestrabalhosujo@gmail.com até às 20h do dia do experimento, caso contrário não é possível entrar no recinto.
Noites Trabalho Sujo @ Trackers
Sabado, 8 de julho de 2017
A partir das 23h45
No som: Alexandre Matias, Luiz Pattoli e Danilo Cabral (Noites Trabalho Sujo), Bruno Dias, Tiago Agostini, Ana Clara Matta, Bruno Capelas, Natalia Julio, Renato Moikano, Tiago Trigo e Marcelo Costa (Scream & Yell).
Trackers: R. Dom José de Barros, 337, Centro, São Paulo
Entrada: R$ 40, só com nome na lista pelo email noitestrabalhosujo@gmail.com. Aniversariantes da semana não pagam para entrar (avise quando enviar o nome no email, por favor). Os cem primeiros a chegar pagam R$ 25. O preço da entrada deve ser pago em dinheiro, toda a consumação na casa é feita com cartões. Chegue cedo para evitar filas.
Estes são os 25 brasileiros escolhidos na categoria melhor disco do primeiro semestre deste ano pelo júri da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), do qual faço parte.
Aláfia – SP Não é Sopa
Boogarins – Lá Vem a Morte
Corte – Corte
Criolo – Espiral de Ilusão
Curumin – Boca
Do Amor – Fodido Demais
Domenico Lancellotti – Serra dos Órgãos
Don L – Roteiro Pra Aïnouz vol.3
A Espetacular Charanga do França – Chão Molhado da Roça
Felipe S. – Cabeça de Felipe
Giovani Cidreira – Japanese Food
Hamilton de Holanda – Casa de Bituca
João Donato + Donatinho – Sintetizamor
Juliana R – Tarefas Intermináveis
Kiko Dinucci – Cortes Curtos
Lucas Santtana – Modo Avião
Luiza Lian – Oya Tempo
Matéria Prima – 2Atos
Mopho – Brejo
My Magical Glowing Lens – Cosmos
Rincon Sapíencia – Galanga Livre
Rodrigo Campos – Sambas do Absurdo
Trupe Chá de Boldo – Verso
Vermes do Limbo + Bernardo Pacheco – Berne Fatal
Zé Bigode – Fluxo
Muita coisa boa sendo lançada este ano – e vem mais coisa boa neste semestre. O júri é composto por mim, José Norberto Flesch e Marcelo Costa e no segundo semestre escolheremos mais outros 25 discos. O Pedro antecipou a lista e publicou os links para ouvir os 25 discos em seu blog no Estadão.
Eis a lista com os indicados para o prêmio de música popular da Associação Paulista dos Críticos de Arte de 2016. Faço parte da comissão julgadora ao lado do Marcelo Costa e do José Norberto Flesch e juntos escolhemos vinte discos para concorrer à categoria de melhor disco do ano (como teve disco bom em 2016), cinco artistas para a categoria artista do ano, cinco shows na categoria de melhor show e mais cinco artistas na categoria revelação. Antecipamos para o blog do Pedro Antunes no Estadão (que linkou os vídeos com o áudio de todos os vinte discos) e agora pubico-os aqui:
Disco do ano
The Baggios – Brutown
BaianaSystem – Duas Cidades
Céu – Tropix
DeFalla – Monstro
Douglas Germano – Golpe de Vista
Ed Motta – Perpetual Gateways
Hurtmold e Paulo Santos – Curado
Iara Rennó – Arco e Flecha
João Donato – Donato Elétrico
Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz – A Saga da Travessia
Macaco Bong – Macaco Bong
Mahmundi – Mahmundi
Metá Metá – MM3
Rael – Coisas do Meu Imaginário
Sabotage – Sabotage
Serena Assumpção – Ascensão
Tatá Aeroplano – Step Psicodélico
O Terno – Melhor Que Parece
Vitor Araújo – Levaguiã Terê
Wado – Ivete
Artista do ano
BaianaSystem
Céu
Karol Conka
Liniker
Metá Meta
Show do ano
BaianaSystem
Céu
Metá Metá
Novos Baianos
Tulipa Ruiz + Marcelo Jeneci
Revelação
E a Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante
Joe Silhueta
Mahmundi
MC Carol
Paula Cavalciuk 
O resultado será divulgado no fim da noite de quarta.
O frio que paira sobre o mês de agosto acabou funcionando como uma materialização do marasmo e da rotina pessimista que tem dominado este 2016, o que urge a necessidade de mais um ritual psíquico-científico para promover o descarrego de almas e a desintoxicação dos corações. Em nosso encontro mensal tecnopagão no centro de uma das maiores megalópoles do hemisfério, reunimos um time de estudiosos da harmonia e acadêmicos do ritmo para elevar espíritos e conectar neurônios apenas com o poder de frequências sonoras. O laboratório que batiza o evento, chefiado pelo cientista-orgânico Alexandre Matias, tem uma baixa na formação devido à perigosa incursão que o metaexplorador e galã Danilo Cabral tem feito no mundo da bruxaria pré-adolescente, fazendo que o cônsul do naturismo hormônico, o ministro Luiz Pattoli, acumule a função de copiloto e navegador durante a expedição para o interior da mente. O sarau idílico no auditório azul néon ainda conta com as presenças ilustres do casal formado pela historiadora em tempo real Liv Brandão e antropólogo comportamental Arnaldo Branco, ambos em visita fulminante fugindo do balneário carioca que sedia os Jogos Olímpicos. A dupla de pesquisadores Missin Link, formado pelos analistas de frequencias Daniel Prazeres e Vanessa Gusmão, também dominam o público pagante com seu transe emocional. Do outro lado daquele andar, um verdadeiro time de sociólogos, analistas de sistemas, bon vivants, exploradores e notívagos reunidos no instituto de filosofia Scream & Yell, liderado pelo anfitrião Marcelo Costa, que recebe as duplas Bruno Dias & Tiago Agostini e Nat Julio & Renato Moikano, além de Bruno Capelas e Tiago Trigo no auditório preto, dispostos a derreter corações e quadris com uma sequência emblemática de registros sonoros de afeição emocional. À entrada, outra dupla, esta formada pelo escultor de luz Fabs Grassi e pela viajante temporal Priscila de Castro Faria, recebem os que chegam num transe sensual para aquecer glândulas pineais. A presença neste encontro precisa ser confirmada através do endereço eletrônico noitestrabalhosujo@gmail.com até às 20h do dia da realização do evento, quando as confirmações começam a chegar de volta. Ouça seu coração e se aqueça neste inverno, começando por essa amostra que disponibilizamos na rede:
Noites Trabalho Sujo @ Trackers
Sábado, 13 de agosto de 2016
A partir das 23h45
No som: Alexandre Matias e Luiz Pattoli (Noites Trabalho Sujo), Liv Brandão e Arnaldo Branco, Daniel Prazeres e Vanessa Gusmão (Missin Link), Fabs Grassi e Priscilla de Castro Faria (no lounge), Marcelo Costa, Bruno Capelas, Bruno Dias, Tiago Agostini, Nat Julio, Renato Moikano e Tiago Trigo(Scream & Yell)
Trackertower: R. Dom José de Barros, 337, Centro, São Paulo
Entrada: R$ 30 só com nome na lista pelo email noitestrabalhosujo@gmail.com. O preço da entrada deve ser pago em dinheiro, toda a consumação na casa é feita com cartões. E chegue cedo – os 100 que chegarem primeiro na Trackers pagam R$ 20 pra entrar.