Kiko Dinucci entre galáxias e células

, por Alexandre Matias

Na segunda segunda-feira de sua temporada Pocas no Centro da Terra, Kiko Dinucci visitou paisagens desconhecidas em seu próprio violão, indo do norte da África ao Japão medieval, passando pelo sertão brasileiro e por desertos na Lua, usando seu instrumento como cajado e facão, abrindo picadas e marcando caminhos. À sua cola, Gustavo Infante levava seu violão para galáxias distantes ou para viagens intracelulares, aumentando ou encolhendo timbres em gravadores de fita analógica, enquanto Maria Cau Levy explorava cores e texturas filmando obras que espalhara pelo palco, acompanhada de Karime Zaher, que fitava tudo da coxia. Uma hora tão fantasmagórica quanto espiritual e extrassensorial – tudo ao mesmo tempo.

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