Sério, ninguém esperava por esta última cena.
E, certamente, isso não é a grande reviravolta do episódio 9, que estreia no fim do ano… Rapaz…
Uma bola que venho cantando faz tempo se torna realidade: com o aniversário de vinte anos do filme Matrix, os principais nomes envolvidos com a franquia cinematográfica lançada em 1999 concordaram em voltar ao universo digital pós-apocalíptico que moldou a ficção científica e o cinema de ação do século 21. “Muitas ideias que eu e Lilly exploramos há 20 anos são ainda mais relevantes agora”, explicou, em entrevista à revista Variety, uma das irmãs diretoras da série original, Lana Wachowski, que na época dos três primeiros filmes assinava como Larry. Lilly, que na época dos primeiros filmes, era Andy, como sua irmã, também mudou de sexo após a realização dos três filmes.
“Eu estou muito feliz de ter estes personagens de volta à minha vida e agradecida por ter mais uma chance de trabalhar com meus amigos brilhantes.” Além das diretoras (que também reescreverão o quarto volume da saga), o novo filme contará com Keanu Reeves e Carrie-Anne Moss nos papéis que os consagraram (Neo e Trinity), mas não há previsões sobre o que será feito com o personagem Morpheus, vivido por Laurence Fishburne, embora a especulação seja que ele tenha seu passado explorado e seja vivido por um ator mais jovem. Fishburne e Reeves atuaram juntos no filme John Wick, que aumentou a especulação sobre a possibilidade de um quarto filme da série.
A equipe ainda está sendo escolhida e o novo filme deverá começar a ser produzido só em 2020, com previsão para lançamento no ano seguinte. Só assim pra consertar o desanimador final do terceiro filme…
Depois do fraco Reputation, Taylor Swift parece disposta a reatar as pazes com o pop com o ótimo Lover, uma continuação mais plausível para seu melhor disco, 1989.
E ainda tem uma música que ela compôs com a St. Vincent!
E o novo disco de Dev Hynes e seu Blood Orange, o delicioso Angel’s Pulse, consegue levar a temática e a estética de seu disco do ano passado, o notívago e melancólico Negro Swan, para um lugar mais familiar e ensolarado, neste que talvez seja seu melhor trabalho – mesmo que lançado como uma mixtape.
Depois de anos produzindo com computador, o mago norueguês Lindstrøm começa a fazer música usando instrumentos tradicionais e anuncia um novo álbum, com título inspirado em um musical de Barbra Streisand nos anos 70: On a Clear Day I Can See You Forever é o sexto disco do produtor e nasceu a partir de uma residência que ele realizou no centro de arte Henie Onstad Kunstsenter, ao sul da capital Oslo, quando passou três noites fazendo música ao vivo com mais de trinta sintetizadores e baterias eletrônicas disponíveis. O resultado são quatro longas faixas e ele mostrou a primeira delas, a hipnótica e fria “Really Deep Snow”, nesta semana.
O disco será lançado em outubro, já está em pré-venda e sua capa e ordem das faixas vêm abaixo:
“On a Clear Day I Can See You Forever”
“Really Deep Snow”
“Swing Low Sweet LFO”
“As If No One Is Here”
“Comecei a conceituar esse novo disco quando escrevi ‘Canção Pra Nós’ e aquele tipo de texto mais reflexivo e um tanto positivo seria o tom do trabalho, parecia uma novidade boa, quase uma maturidade”, me explica Eduardo Brechó, idealizador do grupo Aláfia, que está prestes a lançar seu próximo álbum, Liturgia Sambasoul, que sai no início de outubro, com show no Auditório Ibirapuera dia 13. “No entanto, isso não dá conta de todos os sentimentos que a atual conjuntura nos estimula e este primeiro single foi a última canção que escrevi pro disco.” Brechó se refere à “Faca Fake”, que antecipa em primeira mão para o Trabalho Sujo, que conta com a participação do poeta Sérgio Vaz, cuja letra fala do atentado ao atual presidente da república nas eleições do ano passado, expondo a queda de máscaras que presenciamos neste Brasil de 2019.
“Ela sintetiza bem o que eu imagino pro nosso Sambasoul, no que se refere à música e ao som do disco – timbres, arranjos – posso dizer que este single é um prenúncio do álbum de fato. Fizemos um disco investigando os mistérios do Sambasoul e extrapolando os limites que esse híbrido foi convencionado a ter. Há de se lembrar que em termos de Aláfia estamos sempre partindo e/ou voltando do/ao terreiro”, continua o compositor, que volta a falar da nova faixa. “‘Faca Fake’ começou num rabisco com esse e outros trocadilhos infames que a campanha presidencial do ano passado me sugeriam. Quando a melodia pentatônica apareceu eu adaptei o rabisco a ela e um dia na Amaral Gurgel fiz a parte B pensando na voz da Estela. Só realmente fechei a forma quando fui na casa do Sérgio Vaz pra gravar o poema dele que fulgura o especial”
“Nosso disco de 2017, São Paulo Não É Sopa, foi um todo composto e dedicado à cidade de São Paulo. Depois do primeiro álbum, Corpura, que era bem telúrico e espiritual, procuramos o concreto e o ruído da metrópole. Este terceiro disco é mais terreiro de novo. Super urbano, mas muito terreiro”, continua, aproveitando para falar das mudanças na formação da banda. “Além de banda, Aláfia é um bando em processo, um coletivo fundamentado em colaboração de rua, desde o nosso começo em 2011. A Xênia não conseguiu mais conciliar sua carreira solo com a agenda do Aláfia e não está neste disco. No entanto, outras três vozes maravilhosas serão ouvidas neste disco. A de Damião, guitarrista e compositor – temos dois temas em parceria no Liturgia Sambasoul -, a de Estela e Eloisa Paixão, duas irmãs talentosas que abraçaram a banda e trouxeram uma luz muito especial pro grupo.”
O Centro Cultural São Paulo está com um podcast desde o fim do primeiro semestre e participei da edição mais recente conversando com a apresentadora Juliana Andrade sobre a programação da curadoria de música, saca só.
Listen to “Podcast@CCSP #006” on Spreaker.
Agora morando em Los Angeles, nossa heroína Kim Gordon anuncia o primeiro disco que leva seu nome após o fim do Sonic Youth. No Home Record (capa e ordem das músicas abaixo) já está em pré-venda e reflete a nova fase da compositora com o estranho clipe de “Sketch Artist”.
O disco, que será lançado no dia 11 de outubro, também inclui o single “Murdered Out”, que ela lançou há três anos.
“Sketch Artist”
“Air BnB”
“Paprika Pony”
“Murdered Out”
“Don’t Play It”
“Cookie Butter”
“Hungry Baby”
“Earthquake”
“Get Yr Life Back”
“Eu não vou sucumbir”, brada a diva Elza Soares em “Libertação”, primeiro single de seu próximo álbum, batizado de Planeta Fome, que reúne três pesos pesados da música baiana: Letieres Leite, Virgínia Rodrigues e BaianaSystem.
A parte legal do pop brasileiro estará no Festival Bananada deste fim de semana e é pra lá que eu vou – sente só a programação do festival nos próximos três dias…