Hoje tem show do Porto, do baterista Richard Ribeiro

, por Alexandre Matias

porto

Richard Ribeiro talvez seja um dos bateristas mais presentes na atual cena musical brasileira – já passou pela formação de bandas que acompanharam Karina Buhr, Marcelo Jeneci, Gui Amabis, Marcelo Camelo, Dudu Tsuda, Pélico, Tulipa, Guizado, além de ter trabalhado com nomes como Maurício Takara, Chankas e Rob Mazurek. Mas além de acompanhar o trabalho de outros músicos, ele também tem seu projeto autoral, o Porto, que lança hoje seu segundo disco em um show na Serralheria, em São Paulo. Richard toca bateria e vibrafone e dispara uns samples, enquanto Regis Damasceno, guitarrista do Cidadão Instigado e outra metade do Porto, segura nas seis cordas – e o som é instrumental, psicodélico e com doses precisas de tensão e lirismo, levando o tal do pós-rock para outras paisagens. Odradek, o novo álbum, está disponível para download e pode ser ouvido na página da dupla no Bandcamp. Pedi para ele descolar uma música para o Soundcloud e falar um pouco sobre a escolha – e depois de dizer “fudeu!”, ele explicou que “cada música mostra um pouco o que é o Porto e que é difícil uma só representar o trabalho todo. Algumas são mais intensas, outras mais contemplativas, outras sombrias, há trechos mais abstratos e caóticos também”, mas como ele precisava escolher, sugeriu a faixa que abre o disco, “Capetinja”: “Acho que é a música que capta de uma maneira mais direta algumas coisas que falei”.

Mas Richard também sugere que assistamos ao vídeo de “Mesmo que os amantes se percam, continuará o amor”, resumindo o Porto como “canções sem letras, mas que vêm do coração, com um pouquinho de psicodelia e amor”. Saca só aí embaixo:

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