Entrevista

No meu programa de entrevistas sobre música brasileira Tudo Tanto converso com o músico e poeta Sylvio Fraga, um dos idealizadores doa gravadora Rocinante, que a partir do interior do Rio de Janeiro está mexendo com o cenário musical brasileiro, seja com os novos artistas que vem lançando (Erika Ribeiro, Bernardo Ramos, Ilessi, Marcelo Galter, Thiago Amud e Rafael Macedo), com os veteranos que já têm no catálogo (Jards Macalé, Letieres Leites, Nelson Angelo, João Donato, além de novidades que vêm por aí!) ou com o fato de também ser uma das únicas fábricas de discos de vinil no Brasil, que faz com que eles comecem a lançar LPs nacionais e internacionais que atualmente estão fora de catálogo. Conversei com o Sylvio sobre a jornada da gravadora e como foi colocá-la em prática durante o período pandêmico.

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Que maravilha poder conversar com um novo baiano! Paulinho Boca de Cantor saiu da pandemia, quando perdeu seu grande irmão Moraes Moreira, com Além da Boca, um disco em que colabora com novos parceiros, reunindo diferentes gerações da música brasileira, como Anelis Assumpção, Gustavo Ruiz, Zeca Baleiro, Zélia Duncan, Luiz Galvão, Curumin, Edgard Scandurra, Pedro Baby, Davi Moraes Manoel Cordeiro, Jorginho Gomes, Tim Bernardes e Biel Basile, produzido por seu filho, o grande baixista e pesquisador musical Betão Aguiar. Aproveitei o papo para pedir para que ele traçasse um paralelo da época sombria em que os Novos Baianos surgiram com os dias trevosos que atravessamos, além de falar sobre o show que fará nesta sexta-feira, no Sesc Pinheiros.

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Resolvi falar de cinema no meu programa de entrevistas Bom Saber, mas não especificamente de filmes, produções, clássicos e lançamentos, mas do ambiente da sala de cinema e como ele vem se transformando – mesmo antes da tragédia pandêmica – e para isso convidei a curadora do Cineclube Cortina, Letícia Santinon, para falar sobre hábitos do público, a ameaça do streaming, o conceito de cineclube, a diferença entre curadoria e programação e também de seu trabalho à frente do Cortina, além de falar de sua trajetória no audiovisual e uma novidade que ela apresenta em primeira mão neste papo.

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Estava devendo essa conversa com a Sara Não Tem Nome há um tempo, desde antes de seu disco mais recente, A Situação, ter sido lançado. Sempre conversei com ela sobre seu processo criativo depois do ótimo Ômega 3 e tentamos algumas vezes gravar esse papo para o meu programa sobre música brasileira Tudo Tanto. Só conseguimos nos acertar depois do disco ter sido lançado – e ela fala sobre a conclusão deste processo e como isso se deu durante o período pandêmico e num governo de extrema-direita. Ela também aproveita para falar sobre seu mestrado, sobre mulheres multiartistas, e como isso influenciou este seu trabalho.

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Retomando as atividades do meu programa sobre jornalismo, entrevisto desta vez o querido Phelipe Cruz, que há anos transformou um blog pessoal em uma dos mais importantes veículos de cultura pop no Brasil. À frente do Papel Pop, do podcast Um Milkshake Chamado Wanda e da festa VHS, ele conseguiu reinventar parte do jornalismo de entretenimento no Brasil ao fugir de uma série de clichês que ainda acompanham este formato, influenciando novas gerações de leitores, ouvintes e fãs ao mesmo tempo em que mexia com as estruturas do próprio jornalismo convencional. Às vésperas de lançar um jornal diário em vídeo do Papel Pop, ele conta o que aprendeu com a imprensa tradicional, com a vida na internet e com os padrões corporativos para deixar sua marca tão consistente, sem trair princípios pessoais que o acompanham desde o início, há quase duas décadas.

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Mais um programa sobre saúde mental – e dessa vez chamei a Amanda Ramalho, que já toca há anos o Esquizofrenoias, para falar sobre o tema de um filhote de seu podcast, criado um ano após ela ter sido diagnosticada como pertencente ao espectro autista. Em seu novo programa, Amanda no Espectro, que estreia no dia 24 deste mês, ela fala sobre a sua experiência com essa descoberta e chama uma série de convidados para falar sobre o que é o autismo e como o que conhecíamos sobre o tema era apenas uma visão estereotipada e caricatural de algo que muitas pessoas têm e sequer sabem, como aconteceu com ela mesma.

Acompanhe o Esquizofrenoias aqui.

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O mineiro tornado capixaba sentiu o impacto do mar. Juliano Gauche refugiou-se no litoral do Espírito Santo logo no início da pandemia, onde passou boa parte da quarentena e perdeu pessoas queridas – entre elas, seu próprio pai -, quando abriu seu inconsciente para conectar-se com o que estava acontecendo. Compôs uma série de canções neste período e separou algumas delas para exorcizar estas sensações no disco Tenho Acordado Dentro dos Sonhos, que acabou de lançar. Conversei com ele sobre este processo e como ele tem se envolvido cada vez mais com espiritismo e sonhos lúcidos e como isso dialoga com sua criatividade e… com o mar.

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Demorou mas finalmente retomo as atividades com meu programa de entrevistas Bom Saber, que estava parado desde o ano passado, e volto com uma entrevistada que venho tentando conversar há um bom tempo: Verônica Oliveira era empregada doméstica e influenciadora digital antes da pandemia se abater sobre nós, há três anos, e passou a ter uma importância ainda maior quando entramos em quarentena e tivemos que lidar com a realidade deste trabalho que é descendente da escravidão e que não existe com tanta naturalidade quanto no Brasil. Ela fala sobre os preconceitos sofridas como faxineira e a recente consciência de classe que vem surgindo nesta categoria, em que seu trabalho como influenciadora acabou exercendo uma importância considerável. Neste período ela apenas consolidou sua presença online (seja no Twitter ou no Instagram) como lançou até um livro contando sobre sua trajetória.

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Retomo os trabalhos do meu programa sobre música brasileira conversando com o baiano Lucas Santtana, que durante a pandemia estreitou seus laços com o velho continente mudando-se para uma pequena cidade no interior da França, onde reside atualmente. Neste processo, começou a compor seu novo disco a partir do contato com uma série de autores (como a cientista Lynn Margulis, objeto do documentário Symbiotic Earth: How Lynn Margulis Rocked the Boat and Started a Scientific Revolution), que pensam o lugar da raça humana no planeta Terra, levando em conta principalmente a crise climática que já estamos atravessando – e que foi responsável também pelo surgimento deste trágico capítulo em nossas vidas. O Paraíso, lançado no inicio do ano, foi gravado com músicos franceses e conta com versões de músicas dos Beatles e Jorge Ben.

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Na primeira edição do meu programa sobre quadrinhos de 2023, finalmente trago o papo com o grande Sidney Gusman, que desde os anos 90 espalha a palavra sobre esta linguagem seja colaborando nos principais veículos do Brasil, seja no clássico site Universo HQ ou à frente da transformação que proporcionou na Maurício de Sousa Produções, onde criou as graphic novels inspiradas na turma da Mônica, aproveitando esse que é um dos melhores momentos dos quadrinhos brasileiros de todos os tempos. E começa a falar sobre seu primeiro quadrinho… Pois é…

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