De outra dimensão

, por Alexandre Matias

Sobrenatural a apresentação que Tiganá Santana fez de Milagre dos Peixes neste domingo no Sesc Pinheiros. O cantor baiano releu o disco cinquentenário de Milton Nascimento há três anos, quando o registrou ao lado dos comparsas Sebastian Notini (percussão e sax) e Ldson Galter (contrabaixo), e nunca havia tocado o disco ao vivo no Brasil. Esta primeira apresentação contou com os músicos Cauê Silva (percussão), Marcelo Galter (pianista irmão do baixista) e Juninho Costa (o Junix, guitarrista do BaianaSystem) e com a presença intensa de Conceição Evaristo, que pontuou a apresentação com comentários sobre música. Tiganá também aproveitou o momento para celebrar dois outros clássicos que também completam 50 anos em 2023 quando resgatou a eterna “Na Linha do Mar” do mágico Marinheiro Só de Clementina de Jesus e “Estácio Holy Estácio” do disco de estreia do nobre Luiz Melodia. “Viva a arte preta do Brasil!”, saudou antes de encerrar a apresentação com a arrebatadora “Cais”. Viva!

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