1° de março de 1973 – O Pink Floyd lança The Dark Side of the Moon
2 de março de 1996 – Morrem os Mamonas Assassinas
3 de março de 1989 –Madonna lança o polêmico clipe de “Like a Prayer”
4 de março de 1989- TimeWarner torna-se a maior empresa de mídia do mundo
5 de março de 1969 –É lançada a revista Creem
6 de março de 2013 –Morre Chorão
7 de março de 1983 –New Order lança “Blue Monday”
8 de março de 1965 –Bob Dylan lança “Subterranean Homesick Blues”
9 de março de 1997 –Notorious B.I.G. é assassinado
10 de março de 1977 –Os Sex Pistols anunciam “God Save the Queen” em frente ao palácio de Buckingham
11 de março de 1970 –Crosby Stills Nash & Young lançam Déjà-Vu
12 de março de 1967 –Velvet Underground lança seu primeiro disco
13 de março de 1961 –Os Temptations fazem teste para entrar na Motown
14 de março de 1989 –De La Soul lança o clássico 3-Feet High and Rising
15 de março de 1998 –Morre Tim Maia
16 de março de 1968 –“(Sittin’ On) The Dock of the Bay” é o primeiro hit póstumo
17 de março de 1958 –É lançada a primeira coletânea chamada “Greatest Hits”
18 de março de 2017 –Morre Chuck Berry
19 de março de 1870 –Carlos Gomes estreia a ópera O Guarani na Itália
20 de março de 1936 –Nasce Lee “Scratch” Perry
21 de março de 1956 –O filme Rock Around the Clock estreia nos cinemas
22 de março de 2018 –Morre Miranda
23 de março de 2003 –“Lose Yourself” é o primeiro rap a ganhar o Oscar de melhor canção
24 de março de 1958 –Elvis se alista no exército
25 de março de 1958 –John e Yoko realizam o primeiro bed-in
26 de março de 1991 –Bob Dylan começa a oficializar seus discos pirata
27 de março de 1960 –Nasce Renato Russo
28 de março de 1981 –O primeiro rap a chegar no topo das paradas é do Blondie
29 de março de 1980 –Brian Johnson entra no lugar de Bon Scott no AC/DC
30 de março de 1967 –A capa de Sgt. Pepper’s é fotografada
31 de março de 1967 –Hendrix incendeia sua guitarra pela primeira vez
Que mané Mágico de Oz! Um maluco teve a manha de sincronizar o Dark Side of the Moon com o Episódio VII do Guerra nas Estrelas – escrevi sobre as tais “coincidências” lá no meu blog no UOL.
O designer Harvezt resolveu ver o que tinha do lado de cá das capas de discos e fez essa galeria com várias versões de álbuns clássicos vistos do ponto de vista da própria capa. Saca outras aí embaixo:
Mais um registro, dessa vez oficial, de um dos grandes shows do ano – quando o Cidadão Instigado visitou o Dark Side of the Moon do Pink Floyd dentro do projeto 73 Rotações do Radiola Urbana. Com seis câmeras mirando no palco, o site registrou o momento épico de encerramento de um show espetacular.
Uma viagem… E como não seria? Afinal Fernando Catatau, Régis Damasceno, Dustan Gallás, Clayton Martin e Rian Batista pareciam ser os candidatos óbvios à tão árdua tarefa – tocar todo o principal disco do Pink Floyd pós-Syd Barrett ao vivo. Este trabalho já havia começado a existir quando o Instituto homenageou Gilmour, Waters, Mason e Wright num show há três anos – contando com os cidadãos Régis Damasceno e Fernando Catatau nas guitarras. E é famoso o apreço da banda cearense pelo grupo inglês, por isso não foi difícil para os Radiolas Urbanas pensarem no show que aconteceu sexta passada no Sesc Santana dentro do projeto 73 Rotações, idealizado pelo site de Ramiro e Filipe.
Mas uma coisa é falar da inevitabilidade (ou obviedade) da escolha, outra coisa é vê-la funcionando. Quem esteve presente no palco do pequeno teatro foi transportado para a dimensão emocional abordada por Roger Waters ao cogitar um disco conceitual sobre o sentido da vida. Tempo e dinheiro, vida e morte, loucura e sanidade – os temas abordados por Dark Side of the Moon eram amplificados pela atuação da banda – além do peso da melodia, dos riffs, dos versos e vocais, havia o fato da maioria do público presente ter assistido a ascensão do Cidadão Instigado na última década, que de banda retirante liderada por um barbudo com jeito de maluco tornou-se um dos principais nomes do pop brasileiro do século 21. Não parecia apenas inevitável (ou óbvio) que o Cidadão pudesse tocar seu disco mais influente e central do Pink Floyd, parecia natural. Uma herança que cruzou o Atlântico e o Equador para renascer nova na zona norte da cidade de São Paulo, tocada por um grupo do Ceará. Uma interseção de valores improváveis que mostrava aos novatos ao disco do prisma (se é que havia alguém ali) as principais referências musicais e conceituais reverenciadas pelo Cidadão Instigado. E o grupo foi feliz tanto ao escolher a cantora Nayra Costa para segurar os vocais de apoio do disco (que fez arrepiar ao assumir a épica “The Great Gig in the Sky”) quanto ao dividir os vocais principais entre as diferentes vozes do grupo. Em vários momentos a importância emocional do Dark Side of the Moon se misturava àquela relativa ao Cidadão Instigado e era possível perceber a união entre público e banda em torno de um sentimento puro – aquele que nos leva a gostar de música.
Foi pura emoção. Um disco cerebral tornado passional ao vivo, que ainda contou com “Have a Cigar”, do disco seguinte, Wish You Were Here, no bis. Esperamos outras aparições deste espetáculo – ou pelo menos outras versões (adoraria ver o grupo tocando o The Wall, “Shine On You Crazy Diamond” ou o subestimado Animals, entre outros).
Fiz uns vídeos e eles estão logo abaixo. A foto que ilustra o post é de Vinícius Nunes e eu peguei no site do Radiola.
Karina Buhr tocando o primeiro disco dos Secos & Molhados, Cidadão instigado relendo a íntegra do Dark Side of The Moon do Pink Floyd, Céu visitando Catch a Fire do Bob Marley & The Wailers e Fred Zeroquatro apresentando a clássica estréia em disco de Nelson Cavaquinho. É um pequeno festival dos sonhos, mas não é tão sonho assim, pois irá acontecer: a nova encarnação do projeto 72 Rotações, realizado no ano passado pelos compadres do Radiola Urbana, ganha uma versão 2013 e mais uma vez o palco do Sesc Santana recebe nomes da nova música brasileira reinterpretando clássicos com 40 anos de idade, no final de setembro. Os shows do evento 73 Rotações acontecem entre os dias 26 a 29 do mês que vem, sempre às 21h (à exceção do último show, no domingo, às 18h), e conversei com os compadres Ramiro Zwetsch e com o Filipe Luna, capitães tanto do Radiola Urbana quanto do festival, sobre o evento que já pode ser considerado histórico. A entrevista segue abaixo:
Há 40 anos, quando o clássico Dark Side of the Moon foi lançado, um amigo do dramaturgo Tom Stoppard sugeriu que ele escrevesse uma peça que pudesse usar o disco como trilha sonora. E no aniversário de quatro décadas do disco, a BBC retomou este insight e produziu não apenas o cenário para tal versão como convocou os animadores da Aardman (os gênios criadores do Wallace & Gromit) para traduzir visualmente esta viagem sobre a natureza da loucura, dinheiro, tempo, filosofia e o sentido da vida – uma celebração aos grandes temas do próprio Dark Side of the Moon. Olha o trailer aí embaixo:
E da forma mais britânica possível, a íntegra do programa pode ser vista no site da BBC por tempo limitado. Então aproveite enquanto é tempo – ou até que alguém consiga ripar e publicar online em algum site de torrents.
E esse comercial de banana (wtf) em que toca Pink Floyd?
Danilo que me veio com essa.
Psicodelia pesada e o sentido da morte.
E como parte da campanha de lançamento da série de reedições Why Pink Floyd?, o grupo inglês está transmitindo, de hora em hora em seu canal do YouTube, a íntegra do show que fez no estádio de Wembley, em Londres, quando tocaram todo o Dark Side of the Moon, em 1974. Dica do P2P.