Naquele ritmo.
Toro y Moi + Rome Fortune – “Black Pitch”
Letuce – “Arca de Noé”
Mahmed – “AaaaAAAaAaAaA”
Garotas Suecas – “Me Erra”
Emicida + Vanessa da Mata – “Passarinhos”
Yo La Tengo – “Friday I’m In Love”
Lana Del Rey – “Honeymoon”
Passo Torto + Ná Ozzetti – “Perder Essa Mulher”
Rafael Castro – “Um Trem Passou Por Aqui”
FFS – “Collaborations Don’t Work”
Jonathan Richman – “Velvet Underground”
Formation – “Hangin”
Chemical Brothers – “EML Ritual”
St. Vincent – “Digital Witness”
Weeknd – “Can’t Feel My Face”
Boss in Drama + Karol Conká – “Lista VIP”
O mundo acaba de tanto amor na versão que o trio de Hoboken gravou para o hit “Friday I’m in Love”, uma das faixas mais aguardadas do novo disco do Yo La Tengo, que vai ser lançado no mês que vem.
E valeu esperar, dizaê.
Depois de fantasiar heróis de umas melhores eras da música pop com os trajes da DC, o curitibano Butcher Billy agora volta-se para os alter egos da Marvel, saca só:
A ótima “Please” é o resultado da feliz colaboração entre uma das metades do falecido Orbital – Phil Hartnoll, que agora atua solo sob o pseudônimo-horário 8:58 – e o coração e cérebro do Cure Robert Smith. O transe eletrônico ainda conta com os vocais de Lianne Hall e é uma das principais faixas da recém-lançada estréia do novo projeto de Hartnoll, batizado apenas com seu novo nome solo.
Tenho uma história pra contar…
Kim Churchill – “Single Spark”
War On Drugs – “Lost in the Dream”
Bonobo – “Cirrus”
Randy Weston – “Tanjah”
Pedro Sorongo – “Água Viva”
Odetta – “Don’t Think Twice Its Allright”
Patsy Cline – “Strange”
Cure – “Hello Goodbye”
Metronomy – “Month of Sundays”
Saint Pepsi – “Fiona Coyne”
Say Lou Lou – “Instant Crush”
Milk & Bone – “Coconut Water”
Beverly – “All the Things”
Courtney Barnett – “Avant Gardener”
Tiê – “A Noite”
Astronomyy – “Bitch, Don’t Kill My Vibe”
Max Frost – “Sunday Driving”
E esse mashup incrível dos super-amigos com ícones do pós-punk, feito pelo curitibano Butcher Billy? Aí embaixo tem mais:
E as três horas e poucos minutos de show que o Cure fez em cada apresentação aqui na América do Sul foram tranquilamente ofuscadas pelo verdadeiro tour de force de QUATRO HORAS de música ao vivo na Cidade México que a banda de Robert Smith completou neste domingo, no mesmo dia em que o vocalista e líder da banda completava 54 anos (acho engraçado o fato de ele ser exatamente um ano mais velho que Brasília). Além do setlist idêntico ao que tocou nos shows por aqui (veja abaixo), Robert Smith ele tocou as duas sequências de músicas que alternou nas apresentações no Rio e São Paulo (em SP tocou “The Kiss”, “If Only Tonight We Could Sleep” e “Fight”; no Rio teve “Plainsong”, “The Same Deep Water as You” e “Disintegration”, no México, tocou todas as seis), se deu ao luxo de comemorar seu aniversário tocando, sozinho, “Three Imaginary Boys” e “Fire in the Cairo”, do primeiro disco da banda, e o estádio Foro Sol ainda foi chacoalhado por um terremoto que, felizmente, não causou vítimas. O editor-chefe do blog Side-Lines, Bernard Van Isacker, descreveu como foi o susto:
“I thought that I was loosing my balance as I felt the ground drifting away from under my feet. Then people started screaming and I was told that an earthquake was taking place. I could see those big station spot posts shaking back and forth as if there was a huge storm taking place. Instantly all communication via mobiles was also interrupted as thousands were trying to call their family. I guess Robert Smith had not better way to celebrate his birthday today.”
A foto que ilustra o post é da CNN.
O show foi um tico mais longo que o de São Paulo (15 minutos a mais), abriu com “Plainsong” e “Pictures of You”, teve “Primary” no lugar de “Shake Dog Shake” e a primeira parte terminou com “Disintegration” em vez de “End”. O bis do meio foi idêntico ao que rolou em SP () e o final – entre “Dressing Up” e “Killing an Arab” – foi aquela explosão de hits na mesma ordem de toda esta turnê sul-americana. Mas
não foi a ordem das músicas que vez do show de Buenos Aires ser melhor que o de São Paulo, mas as diferentes condições ao redor do palco. Principalmente o fato de não ter área vip – como no Brasil -, que colocou os fãs de verdade na cara de Robert Smith. Era visível a animação da banda inteira ao ver seu público se descabelando a cada hit ou b-side.
Precisamos rever urgente essa obsessão brasileira por área vip (a área vip argentina ficava num canto do estádio, quem pagava a mais assistia ao show com ótima visão do palco e sentado, mas longe da grade). O show também teve direito à já clássica fama do público argentino de entoar os riffs das canções como se fossem hinos de torcida e os porteños ganham ainda mais pontos por não ficarem conversando o tempo todo durante as músicas e na educação ao pedir passagem (isso sem falar na maconha, onipresente, e no álcool, ausente). Os vídeos que fiz já aí embaixo (e a foto lá de cima também é minha):
Suspendo as atividades por hora pois vou ali pra Argentina tomar outra overdose de Cure em comemoração a uma data linda – o aniversário da minha mulher. Deixo vocês com os vídeos que fiz durante o show que a banda de Robert Smith fez aqui no sábado passado – e não foram poucos. Até a volta!
Essa parte acima é só a primeira página do setlist do show da banda nesta quinta-feira, twittada pelo Globo. A lista completa, disponibilizada pelo Midiorama, segue abaixo: