Baterista-ciborgue

, por Alexandre Matias

baterista-ciborgue

Jason Barnes perdeu parte de seu braço direito num acidente de trabalho e achou que nunca mais pudesse voltar a tocar bateria. Mas a força de vontade lhe fez grudar uma baqueta ao que havia sobrado do membro e aos poucos ele retornou à prática, com um novo professor, Eric Sanders. Ele já havia visto experiências do professor Gil Weinberg do Georgia Institute of Technology com percussão e robótica, que havia criado robôs-bateristas, e resolveu entrar em contato com ele para ver se havia a possibilidade de se trabalhar com uma prótese robótica que pudesse devolver as habilidades musicais de Barnes. Weinberg gostou da idéia e foi além – construindo um braço movido por impulsos elétricos enviados pelo bíceps do baterista que permitem que ele toque mais rápido e mais precisamente do que um baterista humano. Saca só:

A íntegra do vídeo acima – que conta com falas de Barnes e Weinberg, além de toda a primeira apresentação ao vivo do baterista-ciborgue segue abaixo:

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