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Noites Trabalho Sujo apresenta Churrasco Grego

Tenho o prazer de receber mais uma vez a nobre discotecagem de Luiz Pattoli que se autoconvocou para a festa, pois completou anos durante a semana e quis celebrar a passagem na melhor sexta-feira de São Paula – santa ou laica, tanto faz. O pai do Rocco e dono do Churrasco Grego vem apavorar nosso inferninho com suas já clássicas pérolas de pop sem vergonha – tanto do Brasil quanto de fora dele. E a ênfase da noite de sexta é no ano em que ele nasceu, 1978. Para chegar na festa, você já sabe: as coordenadas estão no site do Alberta e na página do evento no Facebook. Nomes na lista de desconto? Email para o noitestrabalhosujo@gmail.com, até às 20h. Vamos se acabar!

ANALÓGICODIGITALDAPAIXÃO

Surpresa! Sem hesitar, dominamos a véspera da Sexta Santa e invadimos a Trackers para mais uma edição do encontro arrasa-quarteirão TRABALHO SUJO + VENENO SOUNDSYSTEM, quinta-feira, 5 de abril, meia-noite, agora. Se segura, que pra noite especial convocamos uma escalação feminina de altíssimo nível, botando os homens em seus lugares: a dupla já prata da casa SRY (de Giu Viscardi e Renata Chebel) e a one and only Flavia Durante, além da caliente e elegante dupla por trás da festa MACUMBIA, Flora Lahuerta e Gabi Ribeiro. De um lado, para nossa alegria, soul moderno, pop sem lei. Na outra pista, latinidades mágicas, pérolas brasileiras, grooves irresistíveis. O caminho você conhece: centro de São Paulo, esquina da São João com bulevar Dom José, primeiro andar do prédio da Trackers, duas pistas, salas secretas, varanda, diversão, madrugada da paixão. Confirme sua presença na página do evento no Facebook ou para o email baileveneno@gmail.com.

Mediando o Fim do Mundo

Começa hoje, no Sesc Pompéia, o festival O Fim do Mundo, Enfim, que recapitula as três décadas do punk rock no Brasil, iniciadas há trinta anos no festival O Começo do Fim do Mundo, no próprio Sesc Pompéia. Além dos shows, que começam amanhã (mais infos aqui), o evento começa com um debate na choperia do Sesc com alguns dos principais protagonistas da edição original. Eis as coordenadas do evento de hoje:

O FIM DO MUNDO, ENFIM
Punk, do Começo ao Fim – 30 e Tantos Anos de Punk no Brasil
SESC Pompeia
Dia(s) 28/03
Quarta, às 20h30.

Para marcar a abertura do festival, o SESC Pompeia convidou músicos, produtores culturais e os idealizadores do festival ‘O Começo do Fim do Mundo’, de 1982, para falar do movimento punk em São Paulo, no Brasil e no Mundo.

Com:
CLEMENTE Nascimento (músico);
ARIEL Uliana Jr. (músico);
Antonio BIVAR (escritor)
Antonio Carlos CALLEGARI (músico);
Rosineide Pereira, a TINA (produtora cultural);
Marco ALEMÃO Badin (empresário);
José Rodrigues MAO Jr. (músico e historiador);
Meire Rocha (produtora cultural);
Mediação do jornalista Alexandre Matias.
Após o debate haverá discotecagem de punk-rock com DJ Ratinho.

GRÁTIS. Retirada de ingressos 1 hora antes da atividade. Choperia. Não recomendado para menores de 12 anos

Kony 2012: Vilão Viral

Escrevi o texto da capa do Link (sobre o Kony 2012, que ainda teve o vídeo dissecado pela Tati e uma extensa matéria feita a quatro mãos pelo Camilo e pelo Murilo) dessa semana junto com a Helô.

Vilão viral
A campanha Kony 2012 transformou-se no maior viral da história e leva política e informação para outro patamar

No dia 5 de março, entrou no ar, no canal da ONG Invisible Children, no YouTube, o vídeo Kony 2012. Em seis dias, ele já tinha sido visto 100 milhões de vezes. É o maior viral da história.

Com meia hora de duração (uma eternidade, se comparado à duração de outros virais), o curta apresenta uma campanha cujo objetivo é capturar e levar ao Tribunal Penal Internacional o criminoso de guerra ugandense Joseph Kony , líder do Exército de Resistência do Senhor, que há mais de vinte anos, sequestra crianças, transformando-as em escravas sexuais ou soldados.

O objetivo da campanha é fazer que o maior número de pessoas saiba quem é Joseph Kony e, a partir disso, cobre das autoridades medidas para capturá-lo e levá-lo a julgamento. Para tanto, propõe que o espectador peça a celebridades e autoridades que apoiem a causa, sugere a doação de “uns dólares” e a compra de um kit de mobilização, com pôsteres, adesivos e braceletes. Mas acima de tudo, pede a quem vê o filme que o mostre ao maior número de pessoas. Basta “compartilhar” no Facebook.

Além dos 100 milhões de visualizações em seis dias, esgotaram-se kits vendidos pela ONG a US$ 30 cada um. E, na mesma velocidade que se tornava popular, o vídeo recebia críticas.

Críticas de todos os lados: de questionamentos sobre os reais interesses da ONG a acusações de desinformação. E a cada nova crítica publicada, surgia uma nova defesa. A própria ONG, em seu canal no Vimeo, começou a responder aos questionamentos em vídeos conduzidos pelo CEO da organização, Ben Keesey, que termina o vídeo pedindo “pergunte qualquer coisa”. Basta twittar a pergunta, em inglês, com a hashtag #askICanything.

Além de artigos e ensaios escritos por jornalistas e intelectuais ocidentais, houve também forte reação vinda de Uganda, país escolhido pela ONG como área de atuação, embora Joseph Kony não esteja mais lá – o seu exército hoje encontra-se espalhado pelo Sudão do Sul e pela República Centro-Africana. Um vídeo da blogueira Rosebell Kagumire, postado no dia 7, foi visto mais de 500 mil vezes até sexta, 16 – mesma quantidade de views que a versão legendada em português do vídeo Kony 2012 teve.

Uma projeção ao ar livre em Lira, cidade na região norte de Uganda, gerou revolta entre as vítimas das atrocidades do Exército da Resistência do Senhor. “Se as pessoas lá fora realmente se preocupam com a gente, elas não deveriam usar camisetas do Joseph Kony em nenhuma hipótese. Isso é celebrar nosso sofrimento”, diz um homem que foi raptado pelas forças de Kony. A reportagem pode ser vista no canal da Al-Jazira no YouTube.

Pró. Em quase todas as críticas à campanha, no entanto, é feita uma ressalva: apesar de todos os problemas, uma coisa é fato, o vídeo trouxe à pauta global um assunto que é sempre deixado de lado. Em uma semana, o mundo tomou conhecimento da existência de Joseph Kony, que, enfraquecido ou não, em Uganda ou no Sudão do Sul, é acusado pelo Tribunal Penal Internacional de 12 crimes contra a humanidade e 21 crimes de guerra.

Contra. Por outro lado, é muito fácil confundir as pessoas online. Principalmente quando a forma usada para divulgar a causa simplifica questões sérias para ter maior alcance. Ainda não estão claros quais são os interesses da ONG, além de transformar Kony em celebridade. E tudo fica mais confuso depois da prisão do narrador do vídeo, Jason Russell na quinta-feira, durante um surto. É preciso ter calma e não se deixar levar pela emoção, que é o alvo deste tipo de campanha.

Noites Trabalho Sujo apresenta Pablo Miyazawa

Nessa sexta recebo o grande brou Pablo Miyazawa para dividir os CDJs comigo – e Pablo, pra quem não conhece, é especialista em anos 90 com um pézinho no pop de todas as épocas (não por acaso ele também é o editor da revista Rolling Stone). E se você ainda não sabe como a Noite Trabalho Sujo funciona, basta seguir aiba, siga as dicas que estão ou no site do Alberta ou na página do evento do Facebook. Nomes para a lista até às 20h desta sexta, pelo email noitestrabalhosujo@gmail.com. A melhor sexta-feira de São Paulo não pode parar!

Noites Trabalho Sujo apresenta Flávia Durante

Hoje chamei minha comadre Flávia Durante para ajudar a aquecer a melhor sexta-feira de São Paulo – e ela promete pérolas de soul music e dos anos 60 para equilibrar meu ímpeto pelo pop mutante que mashupa gêneros, eras e fronteiras geográficas. You know the deal – caso ainda não saiba, siga o site do Alberta ou as coordenadas na página do evento do Facebook – e você pode enviar nome para a lista até às 20h através do email noitestrabalhosujo@gmail.com. Será uma noite mágica, pressinto.