Depois de alguns eventos mensais desfalcados, a equipe de aquecimento mental e aceleração de neurônios em condições ideais de temperatura e pressão do centro de pesquisa Noites Trabalho Sujo estará completa pela primeira vez neste semestre em mais um simpósio de suspensão de boas vibrações a partir da exposição de frequências sonoras. O intelectual orgânico Alexandre Matias, capitão do experimento, volta de uma temporada na estrada que teve passagens por Los Angeles, Brasília e Natal, em busca das filigranas do alto astral em movimento. O cético físico holístico Luiz Pattoli teve encontros com outras dimensões e ainda segue sobre o transe do impacto da recém-paternidade na glândula pineal. E o transnavegador Danilo Cabral acaba de voltar de uma passagem pela América do Norte que incluiu uma estada em Nova York e um ciclo de renovação espiritual em Austin. Os três reúnem-se para uma madrugada de celebração que antecipa uma série de novidades a partir da próxima edição do encontro. E na pista preta, o experimento do sábado cogita a possibilidades de grupos autores musicais passearem pelo controle de canções alheias. São duas duplas que tomam conta do auditório preto do nosso prédio-laboratório: Emmily Barreto e Cris Botarelli respondem pelo instituto de fricção elétrica potiguar Far from Alaska e a dupla Ricardo Cifas e Flávio Juliano são responsáveis pela colisão pós-punk FingerFingerrr – e as duas duplas prometem voos para regiões diferentes do hipocampo dos presentes. O evento começa pontualmente às 23h45 do dia 15 de outubro de 2016 e a presença só é garantida ao enviar o nome dos convidados para o correio eletrônico noitestrabalhosujo@gmail.com até às 18h do dia do evento. Abaixo, uma amostra do que nos espera neste encontro:
Noites Trabalho Sujo @ Trackers
Sábado, 15 de outubro de 2016
A partir das 23h45
No som: Alexandre Matias, Luiz Pattoli e Danilo Cabral (Noites Trabalho Sujo), Emmily Barreto e Cris Botarelli (Far from Alaska) e Ricardo Cifas e Flávio Juliano (FingerFingerrr)
Trackertower: R. Dom José de Barros, 337, Centro, São Paulo
Entrada: R$ 30 só com nome na lista pelo email noitestrabalhosujo@gmail.com. O preço da entrada deve ser pago em dinheiro, toda a consumação na casa é feita com cartões. E chegue cedo – os 100 que chegarem primeiro na Trackers pagam R$ 20 pra entrar.
Conversei com Joana Mazzucchelli, Thiago Pethit, Filipe Cartaxo e Anna Turra sobre a importância do visual na música pop em mais uma edição do Spotify Talks, série de encontros que o Spotify me chamou para idealizar, curar e apresentar neste fim de 2016. Foi a primeira vez que o encontro foi transmitido ao vivo (você pode assistir à íntegra no final deste post) e mais uma vez teve cobertura do Update or Die, que entrevistou os convidados antes do debate sobre o tema em questão:
Joana Mazzucchelli
https://www.youtube.com/watch?v=3pCrAP1CoUg
Anna Turra
https://www.youtube.com/watch?v=cQaZ5gZDeBI
Thiago Pethit
https://www.youtube.com/watch?v=iGT4FX05NUw
Filipe Cartaxo
https://www.youtube.com/watch?v=c25cx6SyOMs
Acontece nesta terça-feira a segunda edição do Spotify Talks, a série de debates que idealizei, faço a curadoria e apresento junto ao Spotify desde o mês passado. O foco da conversa agora é em direção de arte e reunimos quatro grandes nomes da cena atual brasileira para falar da importância da imagem na carreira do artista hoje. A discussão conta com a presença de Thiago Pethit, Filipe Cartaxo (que cuida do visual do BaianaSystem), Joana Mazzucchelli (que dirigiu grande parte dos Acústicos da MTV brasileira) e Anna Turra (responsável pelos palcos de Elza Soares, Arnaldo Antunes, entre outros) e esta edição será transmitida online a partir das 20h. Siga a página do Trabalho Sujo no Facebook que eu compartilho o link da transmissão, que será feita pelo Update or Die.
Depois de discutir a teoria na semana passada, nesta sexta-feira participo pela segunda vez da Bienal do Livro de São Paulo para falar sobre a prática, quando faço a mediação da mesa Vida no YouTube: Verdade ou Ficção, a partir das 16h, que tem a participação do PC Siqueira e do Cauê Moura. Se estiver por lá, apareça!
Daqui a pouco, às 17h, participo da minha primeira Bienal do Livro em São Paulo, dividindo a mesa com o professor Christian Dunker para falar sobre “Campeões de audiência: formação de opinião e influência dos youtubers“, no palco Salão de Ideias. Me rotularam de youtuber na minha descrição, mas não acredite em tudo que você lê! E se você estiver por lá, aparece para dar um alô. Sexta que vem volto ao evento, desta vez com um youtuber de fato: o menino PC Siqueira. Mas lembro por aqui depois.
O primeiro Spotify Talks, série de encontros e conversas sobre música que inventei de fazer com o pessoal do Spotify, aconteceu nesta terça-feira e reuniu alguns dos principais nomes da atual música brasileira. Aproveitei a reunião de Mahmundi, Lucas Santtana, Céu e Emicida para conversar sobre o início de suas carreiras, que começou neste momento estranho da indústria fonográfica, em que o modus operandi convencional – o que chamamos de mainstream – desmorou, implodindo em nichos cada vez mais populosos, em que cada artista pode experimentar tanto na composição e gravação de seus trabalhos, quanto em sua apresentação e divulgação. A íntegra da conversa deve pintar em algum dia desses por aqui, mas o pessoal do Update or Die acompanhou o debate e escreveu sobre o encontro, além de fazer estes vídeos abaixo com os participantes sobre o que é o mainstream neste início de século.
Fala Céu:
Emicida:
Emicida
Lucas:
Santtana
Mahmundi:
O próximo Spotify Tracks acontece no mês que vem e assim que tivermos fechada a programação eu anuncio aqui.
Uma série de encontros para discutir as diferentes facetas do mundo da música neste século – este é o SpotifyTalks, que começa na semana que vem, que desenvolvi em parceria com o aplicativo de streaming de música mais popular do mundo. A ideia dos eventos é justamente mostrar que o Spotify não é apenas um software e que está ativo junto à comunidade musical brasileira e o primeiro deles acontece na terça que vem, com um debate sobre como o que chamávamos de mainstream está mudando à medida em que os nichos deixam de ser pequenos. Para isso, chamei quatro nomes da nova música brasileira que viveram diferentes fases do mercado fonográfico: Céu, Lucas Santtana, Emicida e Mahmundi. Este primeiro encontro é fechado (estamos estudando a possibilidade de transmitirmos os próximos) mas dá pra acompanhar a discussão com o pessoal do Update or Die.