Centro da Terra: Julho de 2024
Findo o primeiro semestre, vamos começar o segundo já na segunda-feira com mais uma safra de shows inéditos no Centro da Terra. A temporada do mês terá apenas três datas pois seu anfitrião, o grande mestre BNegão, estará com a agenda mais atribulada do que o normal – e nos três shows da leva BNegron Convida trará novíssimos artistas com os quais ele dividirá o palco nas segundas 15, 22 e 29. Mas o julho musical do Centro da Terra começa já no primeiro dia do mês, quando Lucca Simões mostrando os rumos que está trilhando no que se tornará seu primeiro álbum a partir do espetáculo Dizer Novo Adeus, que conta com Chico Bernardes, Lucas Gonçalves e Eduarda Abreu em sua banda, além da participação de Gabriel Milliet. Dia 2 é a vez da antiga banda Goldenloki se reinventar num formato ainda em transformação num espetáculo chamado Protoloops, quando os irmãos Dardenne (Otto e Yann), Thales Castanheira e Martin Simonovich em que levam a psicodelia de sua antiga banda para os rumos da eletrônica, num projeto que ainda não tem nome definido e contará com as participações das cantoras Nina Maia e Marina Reis, de Valentim Frateschi nos teclados e sampler, de Felipe Vaqueiro da guitarra e projeções do Danileira. Dia 16 recebemos o projeto Des Chimères, criado pelos artistas Grisa e João Viegas, misturando timbres acústicos e eletrônicos enquanto navegam entre a música brasileira, o jazz e a chanson française. Além de um repertório de inéditas, eles também mostram composições de seus trabalhos solo dentro do formato deste espetáculo. Na terça-feira dia 23 é a vez de expandir o Onira, projeto da dupla formada pela escritora Tatiana Nascimento e pelo instrumentista Jovem Palerosi, que mistura poesia falada, sonoridades afrofuturista, eletrônica e o material de sonhos. Na apresentação que forjaram para o Centro da Terra, Sonhar a Tempestade, reúnem-se à contrabaixista Lea Arafah, à videoartista Daisy Serena e à iluminadora Bruna Isumavut para celebrar Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana ao homenagear as existências negras trans, travestis e nao-binárias e à dissidência sexual e/ou deserção de gênero de orixás como Otim, Iansã, Oxumaré, Oxum, Oxossi e Ossaim. O mês termina no dia 30, quando o grupo Música de Montagem apresenta o espetáculo O Grito do Escuro em que mostram parte do seu repertório atual – do disco Rua – e canções inéditas ao lado dos cantores Rubi e Ana Deriggi. Os espetáculos começam sempre às 20h e os ingressos já estão à venda na bilheteria e no site do Centro da Terra.
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