Falando na Lurdez…
“Meu Mundo Numa Quadra” / “Ziriguidum”
“Corrente de Água Doce” / “Mais Tarde”
Esqueci de postar aqui os vídeos que fiz do show que ela fez em fevereiro deste ano, ali na choperia do Sesc Pompéia. É impressionante ver como Lurdez conseguiu crescer – e bem – ao assumir uma inesperada carreira solo. Seu disco do ano passado é um dos grandes lançamentos do Brasil e no show que filmei deu para perceber que ela está cada vez mais à vontade com a personalidade livre, explorando tanto seu lado marrento quanto uma bem-vinda doçura e delicadeza feminina que, mesmo quando agressiva, não tinha tanto espaço no Mamelo Soundsystem. Enquanto isso, Brandão brinca de jazz com o Maurício Takara, o que me deixa bastante curioso em relação a um próximo disco do Mamelo. Serious shit.
No mesmo show que o da Lulina, assisti à apresentação dos soteropolitanos do Baiana System, uma banda prontinha, cozida na medida, mas cuja sonoridade já foi assimilada há uns cinco anos – pertencem ao mesmo universo de groove que os Seletores de Freqüência, o Instituto e a Nação Zumbi, trazendo um elemento crucial para sua personalidade musica: a guitarra baiana. Mas é questão de tempo para que descubrram um diferencial que afete todo a sonoridade do grupo, que não seja personalizado em um instrumento só. Mas isso também é questão de tempo e o grau de maturidade do grupo no palco prova que, em pouco tempo, sua assinatura musical poderá independer de um determinado timbre.
“Oxe Como Era Doce”
“Systema Fobica (Ubaranamaralina)”