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Mais um viralzinho do Watchmen, pra encerrar a semana…
Lancheira do Watchmen? Putaqueospa!
1) E a Capitol segue ganhando grana com o Radiohead – vai lançar versões esticadas dos três primeiros discos da banda
2) Disco novo do Sonic Youth à vista
3) Consultor jurídico da ABPD diz que P2P é a desgraça do direito autoral e que falta boa-fé ao Creative Commons
4) Samuel L. Jackson pode não ser mais Nick Fury
5) Seth Rogen vai escrever um episódio dos Simpsons
6) Manu Chao no Brasil
7) Revistas americanas sentem no bolso a diminuição de anunciantes
8) Porque Alan Moore devia deixar de frescura e assistir Watchmen
9) Fox cancela Prison Break
10) 95% dos downloads de música são ilegais, diz indústria
Eu falei que a partir desse ano não tem Sujo no sábado, lembrou?
• Lost •
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• Justice nos Simpsons? •
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• Little Joy em São Paulo •
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• A história do videogame •
• Bastidores do Watchmen •
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• Alan Moore fala sobre Watchmen •
• Metronomy remixa Cansei de Ser Sexy •
• Pedro Bial e o cúmulo da vergonha alheia •
• Metronomy remixa Midnight Juggernauts •
E esse trailer japonês do Watchmen?
Nixon, Fidel, war room, JFK e o Comediante no grassy knoll! Porra…
Aproveitando que falei sobre o filme, lembra que eu falei da Watchmen Motion Series, aqueles pequenos curtas animados que faziam os quadrinhos de Alan Moore e Dave Gibbons se mexer que nem aqueles desenhos antigos da Marvel? Esta série, que funcionava como uma espécie de aperitivo para quem quisesse se ambientar com a minissérie, originalmente estava disponível para download gratuito para quem tivesse conta no iTunes. Mas, aos poucos, os clipes começaram a aparecer no YouTube – e um desses caras fez um mashup de trechos do Watchmen Motion Series com o mesmo texto lido por ninguém menos que o próprio Alan Moore – que, como vocês sabem, é contra o filme baseado em sua obra.
Ainda no assunto, dois carinhas pegaram o já (mesmo com a música bregona dos Pumpkins) clássico trailer do filme e contrapuseram com as cenas do quadrinho original. Esse primeiro foi bem didático, justapondo cena a cena.
Já esse outro foi além e pegou a premissa da mesma Watchmen Motion Series e animou os quadrinhos um a um, para recriar, com o traço de Dave Gibbons, o supracitado já clássico trailer. Às vezes fica tosco, em outras funciona que é uma beleza.
Lembra que eu falei do livro do Gibbons? A Aleph vai lançar no Brasil.
O trecho abaixo fala do início das conversas sobre o que se tornaria Watchmen e do primeiro trabalho de Gibbons ao lado de Moore, a história O Homem que Tinha Tudo:
Eu tinha ido a uma convenção em Nova York, em 1973, como fã, mas aquela era minha primeira aparição nos EUA como convidado profissional. Eu continuava sentindo um fã ao encontrar tantas pessoas que eu conhecia anteriormente apenas pelo nome. De lendas como Julius “Julie” Schwartz a contemporâneos como Jerry Ordway.
Na segunda noite do evento, a DC deu uma festa e eu imaginei que aquela seria minha chance de falar com Dick Giordano sobre as linhas gerais de Alan. A conversa foi curta:
“Dick, sobre a proposta de Alan Moore sobre os personagens da Charlton. Eu gostaria de desenhar.”
“E o que o Alan acha disso?”
“Ele quer que eu faça.”
“Ok, Dave. É seu.”Saindo meio zonzo dessa vitória fácil, topei com Julie Schwartz. E outra breve conversa se sucedeu:
“Então, Dave? Quando você vai desenhar um Superman para mim?”
“Que…? Ah, quando você quiser, Julie. Quem vai escrever?”
“Quem você quer que escreva?”
“Hã, Alan Moore.”
“Ótimo. Pode começar!”As convenções de quadrinhos não melhoraram muito mais do que Chicago foi para mim naquele ano. Ao passar por Nova York, telefonei para Alan da mesa de Julie. Ele ficou tão entusiasmado quanto eu. Não somente porque podíamos começar o que viria a ser Watchmen, como também pela chance de trabalhar com o Superman sob o manejo editorial de Julie. Nós dois tínhamos crescido na fila de gibis que ele cuidava, e o Supeman era, definitivamente, a jóia da coroa dos personagens de super-heróis.
Essa história mesmo é o melhor tira-gosto do que se pode esperar de Watchmen, levando em consideração que é uma obra escrita com os principais heróis da DC – o Super-Homem, a Mulher Maravilha e Batman – e vai fundo na psicologia do Super. A história acontece no aniversário do Super-Homem, quando Batman, Robin e a Mulher Maravilha encontram o sujeito em estado vegetal com um parasita grudado no corpo. O lance é que esse parasita permite que o hospedeiro possa viver seu coma vivendo seu maior sonho, que, no caso do cara, é que Krypton nunca tenha explodido e que ele pudesse ter uma vida normal. Aí Moore pega dois fios condutores paralelos – o delírio do Super-Homem e a luta dos super-amigos para livrá-los do parasita – e vai contrapondo cena a cena, com o traço preciso, fino e sofisticado de Gibbons. A história é curtinha, mas é uma pequena obra-prima e dá pra baixar aqui.
Ainda no clima do filme de super-herói mais esperado do ano, o Edilson me mandou essa entrevista em que o mestre Alan Moore em que ele fala sobre a natureza de sua minissérie.