CFest: Balanço final

O C6Fest terminou neste domingo estabelecendo um novo padrão de realizar festivais de música em São Paulo. Conseguiu provar que é possível fazer um bom festival com boa estrutura e curadoria equilibrando-se entre o comercial e o pouco previsível trazendo tanto artistas novos e relevantes quanto nomes consagrados – e, principalmente, dissociar a ideia de festival de música estar atrelada a dia de perrengue, como o que fizeram os festivais realizados em São Paulo na última década. Obviamente a questão do preço extorsivo do ingresso é um ponto central nos poucos contras do evento: não bastasse ser caro pra cacete, só era permitido que se frequentasse um dos três palcos em que se realizavam os shows, algo que é uma irrealidade longe da vida de qualquer fã de música que não nasceu em berço de ouro. Eu mesmo já estava conformado em não ir caso não estivesse credenciado. Mas falo disso abaixo.  

C6Fest traz Kraftwerk, War on Drugs, Weyes Blood, Arlo Parks, Dry Cleaning e Underworld para o Brasil

Depois de já ter anunciado Kraftwerk (pela primeira vez no Brasil sem um de seus fundadores, Florian Schneider, que morreu em 2020), Weyes Blood e Tim Bernardes tocando Gal Costa em sua escalação, o festival C6Fest, produzido pela Dueto de Monique Gardenberg que fazia o Free Jazz e o Tim Festival, acaba de anunciar sua formação completa. O evento acontece no Vivo Rio, no Rio de Janeiro, entre os dias 18 e 20 de maio, e no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, entre os dias 19 e 21 do mesmo mês e traz, na escalação final, nomes novíssimos como Arlo Parks, Black Country New Road, Samara Joy e Dry Cleaning, grandes nomes da última década como War on Drugs. Christine and the Queens, The Comet is Coming e Jon Batiste e veteranos como Underworld e Juan Atkins, entre várias outras atrações. No time brasileiro, há um tributo a Zuza Homem de Mello (que foi curador do Free Jazz e do Tim Festival) com a Orquestra Ouro Negro, Fabiana Cozza e Monica Salmaso, Russo Passapusso com a Nômade Orquestra, Caetano Veloso e uma homenagem musical ao ano de 1973 com Kiko Dinucci, Juçara Marçal, Arnaldo Antunes, Tulipa Ruiz, Linn da Quebrada, Giovani Cidreira e Jadsa. Os ingressos começam a ser vendidos a partir do próximo dia 5 e separei mais informações sobre horários e preços abaixo.  

Vida Fodona #767: Tudo vermelho

Bora nessa, Lulinha!

Ouça aqui.  

Vida Fodona #744: Primavera inconstante

Muitas emoções, vamos lá…

Ouça aqui.  

Rolling Stones via War on Drugs

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Os Rolling Stones estão fazendo render a raridade “Scarlet“, gravada com Jimmy Page, que aparece pela primeira vez graças à caixa do disco Goat’s Head Soup, de 1973. E depois de um clipe feito com um ator da moda, agora ressurge remixada pelo grupo norte-americano The War on Drugs, que dá uma aceleradinha de leve, acrescenta um novo baixo e percussão, além de reforçar o timbre de Page, dando à faixa original um ar meio moderno, meio vintage – a cara do grupo liderado por Adam Granduciel.

As 75 melhores músicas de 2017: 21) The War on Drugs – “Thinking of a Place”

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“And it feels so very real”

Os melhores discos de 2017: 55) War on Drugs – A Deeper Understanding

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“I resist what I cannot change”

Vida Fodona #560: Novembro vai ser mais tranquilo

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Começando as comemorações dos 22 anos do Trabalho Sujo.

Flora Mattos – “Perdendo o Juízo”
Tommy James & The Shondells – “I Think We`re Alone Now”
Rakta – “Memória do Futuro”
Baco Exu do Blues – “Te Amo, Desgraça”
Letrux – “Coisa Banho de Mar”
Smith – “Baby It’s You”
Boogarins – “Camadas”
Tiê + Luan Santana – “Duvido”
Lorde – “In the Air”
Spoon – “WhisperI’lllistentohearit”
War on Drugs – “Strangest Thing”
Rimas + Melodias – “Origens”
Alexandre Basa + Lurdez da Luz – “Liri Sista”
A Tribe Called Quest – “We the People”
Tulipa Ruiz – “Game”
Beta Band – “Dry the Rain”
Ventures – “Walk Don’t Run”
Cream – “Lawdy Mama”

Neil Young via War on Drugs

Excursionando após lançar seu A Deeper Understanding – que não me bateu tão bem quanto seu terceiro disco, Lost in a Dream -, a banda norte-americana War on Drugs passou por Toronto no fim de semana passado, quando o líder da banda, Adam Granduciel, pode saudar a importância de seu ídolo Neil Young, nascido na cidade canadense, ao puxar uma soberba versão para o hino “Like a Hurricane”, uma das assinaturas musicais do velho Neil.

De chorar.

War on Drugs 2017: “I resist what I cannot change”

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Mais uma música nova do grupo da Filadélfia War on Drugs, “Pain” segue aumentando a expectativa para o próximo disco do grupo, A Deeper Understanding, que chega no final do mês.

O grupo já havia mostrado a canção ao vivo no fim do mês passado:

E além de “Pain”, o grupo já havia mostrado as músicas “Thinking of a Place” e “Holding On”, além de “Strangest Thing” (abaixo).

Todas ótimas.