Todos os socos de Jason Statham

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Quem diria que o modus operandi do melhor ator de filmes de ação deste século começou de improviso num filme de Guy Ritchie.

Haja testosterona – uma compilação feita pelos caras do Burger Fiction.

A espetacularização da violência e os novos carrascos da TV, por Bruno Paes Manso

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No Estadão, o Bruno nos convida para uma reflexão certeira sobre o estado a violência de entretenimento disfarçada de telejornalismo de programas vespertinos brasileiros. Um trecho:

Que fazer, então? O que deve e o que não deve ser publicado? Sim. A violência existe na sociedade e cabe ao jornalismo mostrar a realidade em que vivemos. Sim. Eu sou jornalista e escrevo sobre violência. Acredito no papel pedagógico de conhecermos bem a sociedade em que vivemos, principalmente seus conflitos e problemas. Só que há limites. Resta-nos discuti-los à luz do que se acredita ser jornalismo de qualidade.

Pode-se comparar o papel do jornal e do jornalista à dinâmica de uma sessão de terapia. Quando se está em crise, diante do psiquiatra, de nada adianta falar sobre suas qualidades. É preciso revelar podres, racionalizar sobre eles, para só assim conseguir superar os problemas. O mesmo ocorre na sociedade. Conflitos sociais devem ser descritos e investigados para que possamos seguir adiante. O jornalismo, nesse sentido, deve compreender esses dramas na busca do conhecimento da sociedade sobre a qual escreve.

Não é esse o objetivo dos programas vespertinos que mostram a violência de forma excessiva. Como são jornais que buscam acima de tudo audiência, eles acabam sendo forçados a dar o que o público quer – não o que o público precisa para compreender a sociedade em que vive.

Em vez de jornalismo, acabam proporcionando entretenimento ao público sedento de justiça. Desempenham o papel que antigamente era cumprido pelos enforcamentos em praça pública. Os apresentadores vociferam contra a impunidade, clamam pela punição exemplar do bandido, criticam as autoridades. Satisfazem o desejo mórbido de vingança ao mesmo tempo em que fazem seu público se identificar com os cidadãos direitos que se indignam junto com o apresentador.

Ver a violência na televisão, assistir aos crimes impunes, compartilhar a mesma situação de impotência com o apresentador, pedir com ele a morte do bandido, parece um exercício diário para suportar o cotidiano de uma cidade sem justiça. Em vez dos enforcamentos públicos e dos linchamentos, sobra para o apresentador de televisão satisfazer o desejo de vingança. Em substituição ao Poder Judiciário, que hoje, no Brasil, parece ter a eficiência daquele que existia em tempos medievais.

O texto inteiro segue aqui.

Nicolas Winding Refn e o papel lúdico da violência no cinema

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O diretor de Drive fala sobre a importância do sexo e da violência como elemento fantástico na narrativa cinematográfica e detalha porque esta última funciona tão melhor e tem um apelo tão direto, ainda que oposto à sua presença fora da ficção ou do cinema.

Gostou? A íntegra da conversa do diretor em uma das Summer Talks oferecidas pelo Film Society of Lincoln Center·em Nova York pode ser assistida abaixo:

 

4:20

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Um tapa na cara da sociedade

Com vocês, os melhores tapas do cinema:

O foda é a sensação de ficar com a cara doendo…

Comichão e Coçadinha completo

48 minutos de ultraviolência para crianças:

Vi no Gustavo.

Ninguém é páreo para o canário

Será?

Brincando de gente grande

Que clipe esse do Is Tropical!

Na defensiva

Via jelowandgudbai.

"Eu vou aqui na Piraí sequestrar o seu Antônio"

Vi no Pattoli.