Trabalho Sujo - Home

TV

xfiles-

Na mesma sessão online de perguntas e respostas em que revelou a possibilidade de alguém bancar a existência da rede de lanchonetes Pollos Hermanos, o criador de Breaking Bad, Vince Gilligan, contou que não irá participar da nova temporada de Arquivo X, o seriado em que começou a trabalhar na TV. O produtor foi perguntado sobre qual seu episódio favorito do seriado de Mulder e Scully e aproveitou para falar mais de seu envolvimento com o seriado – e seu não envolvimento nesta volta:

“Se eu tiver que escolher, eu provavelmente diria que é ‘Bad Blood’. Mas de verdade, como uma experiência, meu momento favorito de Arquivo X foi provavelmente escrever o episódio ‘Je Souhaite’, aquele com o gênio. Porque foi o primeiro episódio em que pude escrever e dirigir. E foi um ponto de virada maravilhoso em minha carreira, além de ter sido muito divertido.

Infelizmente não poderei voltar a escrever para a série, devido ao meu trabalho com Better Call Saul, que me impede de fazer isso. Fico muito triste em perder isso, mas eu adoraria me envolver na volta do Arquivo X. Foi o meu segundo melhor emprego de todos, ficando atrás apenas de Breaking Bad e Better Call Saul e eu adoraria poder voltar. Com certeza vou assistir como um fã, não vejo a hora.

Lembrei que não falei mais do Better Call Saul por aqui… Hmmm…

Blur-The-Tonight-Show-2015

E o Blur começa sua temporada de divulgação do novo disco pelos Estados Unidos, tocando ao vivo na TV norte-americana pela primeira vez em 15 anos, tocando a nova “Ong Ong” no Tonight Show, apresentado pelo Jimmy Fallon. Lá vai:

Não tem como uma camiseta que reúne a nata do desenho animado dos anos 90 não ser fuleiraça (afinal, eram os anos 90), mas olhando bem não tinha como não ser assim.

camiseta-anos-90

4:20

tchau

4:20

larica

Friends em 2015

friends-2015

O que aconteceria se o seriado Friends começasse nesta década e não há vinte anos?

Coisa do pessoal do Nerdist.

where-could-he-be

A atriz Kat Dennings, do seriado 2 Broke Girls, participou de um talk show ao lado do ator Jason Alexander, o eterno George Costanza, e aproveitou para confessar que usa a clássica mensagem de secretária eletrônica do personagem coadjuvante da série Seinfeld em seu celular. Você lembra:

Eis que o próprio Georg… digo, Jason se entusiasma e resolve gravar ele mesmo uma mensagem personalizada pra secretária eletrônica da atriz.

Imagina…

4:20

homemdotempo

4:20

illkillyou

demolidor-full-house

Falei sobre a renovação das séries Três é Demais e Demolidor no Netflix, que se tornou mais valioso do que a ABC e a Viacom neste início de 2015, em meu blog no UOL http://matias.blogosfera.uol.com.br/2015/04/22/netflix-ja-vale-mais-do-que-as-maiores-emissoras-de-tv-aberta-e-fechada-dos-eua/

netflix-logo

Duas especulações que haviam sido cogitadas aqui neste blog foram confirmadas esta semana: além da confirmação da nova temporada do seriado Três é Demais, também foi anunciada a segunda temporada da série Demolidor. Os endossos têm a mesma fonte: o serviço de vídeo sob demanda Netflix, que irá produzir e exibir as duas novas temporadas, e chegam ao mesmo tempo em que a marca exibe seus músculos financeiros.

As ações do serviço dispararam no recém-fechado quadrimestre e a marca conseguiu crescer 14,7% nos últimos meses, segundo um relatório divulgado pelo site Deadline. Assim, o preço de mercado do Netflix sobe para US$ 32,9 bilhões, tornando o serviço mais valioso que o canal aberto mais caro dos Estados Unidos (a CBS, que avaliada em US$ 30,6 bilhões) e que a principal produtora de TV por assinatura do país (a Viacom, dona da MTV e do Nickelodeon, avaliada em US$ 28,8 bilhões).

O valor de mercado atingido pelo Netflix, óbvio, não diz respeito apenas às suas produções, que incluem hits como House of Cards e Orange is the New Black e as continuações de seriados que foram cancelados na TV a cabo, como The Killing e Arrested Development. O serviço cresce por oferecer um formato de consumo de conteúdo mais próprio da era digital do que o que é oferecido pelas TVs aberta e por assinatura.

As pessoas lentamente percebem que não precisam estar na frente da televisão num horário pré-estabelecido para assistir ao que querem. O formato sob demanda – que o espectador diz quando quer assistir o quê – ainda tem uma série de problemas para serem resolvidos (quem nunca perdeu vários minutos procurando o que assistir?), mas é irreversível. A TV tradicional só vai ter o monopólio da atenção em eventos ao vivo, sejam esportes ou notícias. E por enquanto.

A esperteza do Netflix, no entanto, está no fato de surfar essa boa onda financeira produzindo conteúdo. Podiam investir no serviço em si, em melhorias na interface, na navegação, em curadorias de filmes e em qualidade de transmissão. Preferem fidelizar seu público aproveitando os dados de audiência que conseguem levantar com mais precisão do que qualquer canal (afinal o espectador só assiste o que quer) e produzem seriados de acordo com o gosto que detectam a partir dos números de suas próprias exibições.

É um comportamento bem diferente de serviços similares em outras mídias. Ainda não ouvimos falar do Spotify bancando discos de artistas, por exemplo, embora a própria Amazon já tenha detectado essa tendência e começado ela mesma a produzir seus próprios seriados. E a colher frutos disso, como foi o caso da série Transparent, que ganhou dois Globos de Ouro (melhor série de comédia e melhor ator de série de comédia) no início deste ano.

E isso é só o começo de uma mudança ainda mais drástica que seguiremos acompanhando nos próximos anos…