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Videodrome – A Síndrome do Vídeo (Videodrome, 1983, EUA). Dir: David Cronenberg. Elenco: James Woods, Deborah Harry. 89 min. Por que ver: Cronenberg não está para brincadeiras – e seu Mágico de Oz (adulto, gore e pessoal) inverte os papéis entre o Mágico e Dorothy. Max Renn (Woods, eficaz como qualquer alter-ego do diretor), player no novo nicho de mídia americano, a TV a cabo, teoricamente está no controle da situação, até que ele começa a captar intervenções de um programa pirata que aos poucos vão mexendo com sua mente. Videodrome é um programa de TV idealizado por um personagem chamado professor Brian O’Blivion, que só comparece a eventos através de sua imagem filmada. Envolvendo sexo, morte e violência, o programa começa a absorver Max de uma forma que ele perde a noção entre realidade e transmissão numa metáfora perfeita para a mídia de massa – e ainda mais eficaz nesta época de comunicação em tempo-real e vida virtual. Assim, Renn passa de manipulador de marionetes a manipulado – e é difícil saber quem está no comando. Fique atento: “Longa Vida à Nova Carne” é o slogan de um movimento de resistência midiático que surge à medida em que os grandes espetáculos visuais do filme começa – sexo oral via TV, o homem-videocassete… Surrealismo e tripas, sexo e máquinas – Cronenberg sempre pega na veia.

Mais YouTubices


Calypso com Iron Maiden;


Bing Bong Brothers e o poder do bigode (são os mesmos caras do Just 2 Guys);


James Brown mutcholoco;


Clipe classe do Mr. Catra (“Sem Mistério”);


Erros de gravação do Chaves;

O vizinho chato do Mateus;


Frank Zappa com John Belushi;


Orson Welles breaco;
Calotas picture (vai dizer que não era tudo que você queria?);
“Crazy” kid.

Tem mais, claro que tem. E valeu quem me mandou essas coisas, eu não lembro quem mandou o que (Vlad, Kalatalo, Mini), mas valeu eniuei.

Sensacional, tributo e tanto.

É sério.

Uma coisa é certa: se Jack Bauer estivesse na linha de Lost, sairia de lá em 24 horas.

Sealab 2021

Adult Swim é mesmo absurdo, mas o laboratório submarino transcende os limites do nerdismo nonsense da TV atual. É, simplesmente, lindo.

Get Crazy

O Piangers me deu a letra num comments aí e eu fui atrás da “Hey Ya” da segunda metade da década no YouTube. Começa com a aeroversão slow-pitch que eles fizeram no Top of the Pops (aqui, bem boa pra esse meu maio), mas ainda tem o primeiro rascunho do vídeo, a primeira vez que a música foi tocada ao vivo, o show deles no Coachella e um sync massa com o anime Samurai Shampoo. Aliás, tem muito vídeo com essa música, buscaê.

Vozinha

Sinishtro.

Carne e osso

Deve ser velho isso, mas é dimais.