Trabalho Sujo - Home

TV


Serge Gainsbourg – “Je suis venu te dire que je m’en vais”


Serge Gainsbourg – “Cannabis”

Esta parte não chega a ser temática, pelo contrário, é uma compilação dos registros que encontrei dos vídeos dos anos 70 de Gainsbourg. Apesar de ter lançado dois discos conceituais (Vu de l’extérieur e L’Homme à tête de chou) tão importantes quanto Melody Nelson, suas canções são tratadas, em vídeo, como singles esparsos, descolados de suas obras originais.


Serge Gainsbourg – “Titicaca”


Serge Gainsbourg – “Nazi Rock”

E assim a produção de Serge, apesar de concentrar-se em álbuns (como o polêmico Rock Around the Bunker, em que comparava o rock’n’roll ao nazismo de forma nada sutil – e que só tem um único registro televisivo), passa a ser percebida novamente por singles lançados por ele mesmo ou por outros intérpretes – entre eles, inevitavelmente, Jane Birkin.


Jane Birkin, Jacques Dutronc & Serge Gainsbourg – “Les petits papiers”


Serge Gainsbourg, Jacques Dutronc & Jane Birkin – “Les roses fanées”


Jane Birkin – “Ex-Fan des Sixties”


Serge Gainsbourg – “Sea, sex and sun”

No final da década, ele flertou com a disco music e com o reggae, com quem teve um caso mais sólido. Pioneiro no gênero na França (gravou a primeira versão do gênero em 76, no disco L’Homme…), viajou para a Jamaica, gravou com Sly e Robbie e com as I-Threes, vocalistas que acompanhavam Bob Marley e que contavam com a esposa do homem, Rita, na formação – Bob não gostou de saber daquele francês que estava gravando com sua esposa.


Serge Gainsbourg – “Aux Arms Et Caetera”

Mas o sucesso internacional de “Je T’Aime… Moi Non Plus” – a única música francesa reconhecida pelos jamaicanos – fez com que Serge tivesse um certo respaldo com os músicos e o disco flui bem. Mas não bastasse a incursão musical caribenha – descendente direta da pré-world music de seu disco Gainsbourg Percussions, de 64 -, Serge ainda provocou seu próprio povo ao transformar o hino do país, a imortal “Marselhesa”, num reggae – feito comparável aos Sex Pistols xingando a rainha Elizabeth num show num barco em plena cerimônia do jubileu de coroação da senhora.


Serge Gainsbourg – “Mr. Iceberg”

Com “Aux Arms et Caetera”, Serge começava uma mutação de personalidade pública, que deixava o lado cafajeste e sofisticado em segundo plano para um sujeito grosso, bêbado e incômodo, disposto a falar as maiores atrocidades só para chocar quem estivesse ao seu redor, um personagem amado pelos programas de debate vespertinos da TV francesa. Mas esses são os anos 80, assunto pra daqui a pouco.

Kramer + Kramer

“Sonho meu…”

Vi no Churrasco na Laje.

Boa entrevista feita com o mestre Gainsbourg em 73, em que ele não apenas abre sua casa como fala de seu início de carreira como pintor e ainda dá uma palhinha de suas músicas. O único problema – pra quem, como eu, não fala francês – é que os capítulos finais não vem com legenda…

O Terron postou sobre o documentário How the Beatles Rocked the Kremlin, feito pelo mesmo Leslie Woodhead que registrou as imagens em movimento mais antigas da banda, no Cavern Club. E o documentário tá inteirinho no YouTube:

Falcão e Massacration foram a melhor coisa do VMB desse ano (não que eu tenha assistido mais do que os links que me passaram preu ver) – e além de evocar o Powerslave e a Vovó Mafalda numa mesma faixa, ainda tiveram a manha de assustar o Lúcio aos 4:09, que twittou:

cacete, q susto. Depois achei q era o thiago ney, haha

Neil Young sobre Bob Dylan.