Trailer

Tire duas horas da sua semana para entregar-se ao cotidiano de Luís Fernando Veríssimo no documentário que leva seu sobrenome dirigido por Angelo Defanti, em cartaz em parcos cinemas espalhados pelo Brasil. O diretor acompanha a pacata e lenta rotina de um de nossos maiores escritores, terrivelmente agitada pela véspera do aniversário de 80 anos. Acompanhamos o mestre em entrevistas, participações em debates e tardes de autógrafos que o tiram de sua lida diária que envolve brincadeiras com os netos, caminhadas pela cidade, desenhos, leituras, exercícios físicos, jogos de computador (você vai entender) e conversas quase monossilábicas com parentes num ritmo deliciosamente lento, alheio à pressão e à velocidade de nossas rotinas eletrônicas. Vou deixar apenas o teaser original abaixo e pedir para que evitem o trailer, que tira toda a magia do filme ao ordenar cenas singelas e familiares num ritmo de filme comercial, algo que Veríssimo não é. É um reality show sobre o maior cronista de nossa história e por mais paradoxal que essa frase possa parecer, ela captura sua essência e a traz para cada um de nós. Duvido você não sair mais leve desse filme.

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Projeto pessoal que o diretor Francis Ford Coppola acalenta desde que terminou Apocalypse Now, no fim dos anos 70, Megalópolis, sua primeira incursão à ficção científica, finalmente teve suas primeiras imagens reveladas, antecipando a tensão relacionada à sua primeira exibição, que acontecerá no próximo dia 17, no festival de Cannes. O projeto é inspirado em épicos futuristas como Metrópolis (de Fritz Lang, de 1987) e Daqui a Cem Anos (de William Cameron Menzies, de 1936) e tenta imaginar o futuro do império estadunidense a partir da evolução urbana de sua principal cidade, Nova York. O filme começou a ser feito algumas vezes, mas foi interrompído por motivos diversos, como a produção do terceiro volume da saga O Poderoso Chefão, a versão do cineasta para o Drácula de Bram Stoker, o atentado ao World Trade Center no 11 de setembro de 2001 e por falta de dinheiro. O projeto foi retomado pouco antes da pandemia e está sendo bancado inteiramente por Coppola, que tirou boa parte do dinheiro da sua vinícula para bancar os 120 milhões de dólares do filme. No trailer, conta-se pouco: vemos apenas o protagonista do filme (Cesar Catilina, vivido por Adam Driver) desafiar a gravidade ao conseguir parar o tempo, colocando o filme no delicado terreno que fez até Christopher Nolan patinar bonito (no grandioso e frustrante Tenet). Além de Driver, o elenco ainda conta com Giancarlo Esposito, Nathalie Emmanuel, Aubrey Plaza, Shia LaBeouf, Jon Voight, Jason Schwartzman, Laurence Fishburne, e Dustin Hoffman, entre outros. Torço para que, diferente da maioria dos projetos megalomaníacos de Coppola desde Apocalypse, consiga superar sua expectativa, mas sempre fico com uma pulga atrás da orelha de qualquer novo filme do clássico diretor…

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chegando a hora

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Netflix ou é melhor ir direto pro Mubi? Esse trailer fictício criado a partir de um único registro em vídeo de um dos maiores clássicos do reggae brasileiro está pedindo pra virar filme de verdade…

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A Netflix acaba de anunciar a sexta temporada de Black Mirror, série que funciona como um termômetro sobre nosso nível de paranoia sobre o mundo em que habitamos no início do século digital. O anúncio, no entanto, joga os próximos seis episódios para um futuro ainda distante, 2025, e a única referência antecipada é que um dos capítulos será a continuação do episódio USS Callister, em que o programador Robert Daly (vivido por Jesse Plemons) inventa uma realidade fictícia em que o escritório em que trabalha é uma nave espacial e que ele é o Capitão Kirk de sua própria Jornada nas Estrelas. Vai vendo o teaser abaixo… Continue

A Apple TV acaba de anunciar mais um filme da turma do Charlie Brown para derreter nossos corações. Welcome Home, Franklin, que estreia no próximo dia 16, conta a história de como o personagem coadjuvante entrou numa dessas turmas de moleques que crescemos juntos. O trailer é de chorar, prepare-se.

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Acabou de sair, de surpresa: um teaser perfeito para segunda temporada de uma das melhores séries no ar atualmente que nem anuncia a tão esperada data de estreia, mas cutuca uma de suas questões centrais, que também funciona como uma boa provocação para começarmos o ano novo (e assistir à primeira temporada de Severance a tempo): você sabe o que faz?

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Apesar de ter entrado para a história como a banda da dupla Mick Jagger e Keith Richards, a verdade é que os dois que mais tarde encarnariam os Rolling Stones, entraram na banda depois que ela foi fundada – e seu fundador chama-se Brian Jones. Foi o guitarrista loiro demoníaco quem vislumbrou a possibilidade de montar uma banda de rhythm’n’blues elétrico em Londres e até Ian Stewart, eterno tecladista da banda que foi limado da formação original porque o primeiro empresário da banda, Andrew Loog Oldham, o considerava grandalhão demais para um grupo juvenil, tocava com os Rolling Stones antes da entrada de Keith e Mick. A aliança entre o vocalista e o outro guitarrista, que fez o grupo começar a compor suas próprias músicas, foi firmada para contrapor o peso da liderança de Brian, sujeito do novo documentário de Nick Broomfield, que dirigiu Kurt & Courtney (1998), Biggie & Tupac (2002), Whitney: Can I Be Me (2017) e Marianne & Leonard: Words of Love (2019). The Stones and Brian Jones contará a história do ponto de vista do Stone mais elétrico, mais endiabrado e mais ousado dos cinco integrantes originais – e como o peso do sucesso foi lhe tirando a importância dentro de sua própria banda. O filme estreará nos EUA em novembro, não tem previsão de lançamento no Brasil (alô In Edit!) e o primeiro trailer traz imagens inacreditáveis de Jones, veja abaixo: Continue

Que beleza esse trailer do documentário Joan Baez I Am a Noise, que mistura a turnê de despedida que Joan Baez fez em 2019 com a trajetória de sua vida, misturando entrevistas, cenas de época e dos shows finais que a musa e força-motriz de uma geração realizou antes da pandemia. O documentário é conduzido por três diretoras (Karen O’Connor, Miri Navasky, e Maeve O’Boyle), é coproduzido por Patti Smith e estreia nos EUA no mês que vem, mas não tem previsão de ser lançado por aqui.

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Antes de Nick Cave liderar seus Bad Seeds, ele era o principal nome do grupo Birthday Party, uma das principais bandas pós-punk da Austrália, que pavimentou o caminho para o surgimento de uma cena rock que não existia naquele país até os anos 80. Misturando barulho, drogas e violência no palco, o grupo é o foco do documentário Mutiny in Heaven, que estreia no próximo mês nos EUA e não tem previsão de chegada ao Brasil. Dirigido por Ian White, o documentário mistura entrevistas recentes, cenas de época e quadrinhos e um trailer recém-lançado dá uma ideia do nível de periculosidade do grupo australiano.

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