Trailer

A Netflix acaba de anunciar a sexta temporada de Black Mirror, série que funciona como um termômetro sobre nosso nível de paranoia sobre o mundo em que habitamos no início do século digital. O anúncio, no entanto, joga os próximos seis episódios para um futuro ainda distante, 2025, e a única referência antecipada é que um dos capítulos será a continuação do episódio USS Callister, em que o programador Robert Daly (vivido por Jesse Plemons) inventa uma realidade fictícia em que o escritório em que trabalha é uma nave espacial e que ele é o Capitão Kirk de sua própria Jornada nas Estrelas. Vai vendo o teaser abaixo… Continue

A Apple TV acaba de anunciar mais um filme da turma do Charlie Brown para derreter nossos corações. Welcome Home, Franklin, que estreia no próximo dia 16, conta a história de como o personagem coadjuvante entrou numa dessas turmas de moleques que crescemos juntos. O trailer é de chorar, prepare-se.

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Acabou de sair, de surpresa: um teaser perfeito para segunda temporada de uma das melhores séries no ar atualmente que nem anuncia a tão esperada data de estreia, mas cutuca uma de suas questões centrais, que também funciona como uma boa provocação para começarmos o ano novo (e assistir à primeira temporada de Severance a tempo): você sabe o que faz?

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Apesar de ter entrado para a história como a banda da dupla Mick Jagger e Keith Richards, a verdade é que os dois que mais tarde encarnariam os Rolling Stones, entraram na banda depois que ela foi fundada – e seu fundador chama-se Brian Jones. Foi o guitarrista loiro demoníaco quem vislumbrou a possibilidade de montar uma banda de rhythm’n’blues elétrico em Londres e até Ian Stewart, eterno tecladista da banda que foi limado da formação original porque o primeiro empresário da banda, Andrew Loog Oldham, o considerava grandalhão demais para um grupo juvenil, tocava com os Rolling Stones antes da entrada de Keith e Mick. A aliança entre o vocalista e o outro guitarrista, que fez o grupo começar a compor suas próprias músicas, foi firmada para contrapor o peso da liderança de Brian, sujeito do novo documentário de Nick Broomfield, que dirigiu Kurt & Courtney (1998), Biggie & Tupac (2002), Whitney: Can I Be Me (2017) e Marianne & Leonard: Words of Love (2019). The Stones and Brian Jones contará a história do ponto de vista do Stone mais elétrico, mais endiabrado e mais ousado dos cinco integrantes originais – e como o peso do sucesso foi lhe tirando a importância dentro de sua própria banda. O filme estreará nos EUA em novembro, não tem previsão de lançamento no Brasil (alô In Edit!) e o primeiro trailer traz imagens inacreditáveis de Jones, veja abaixo: Continue

Que beleza esse trailer do documentário Joan Baez I Am a Noise, que mistura a turnê de despedida que Joan Baez fez em 2019 com a trajetória de sua vida, misturando entrevistas, cenas de época e dos shows finais que a musa e força-motriz de uma geração realizou antes da pandemia. O documentário é conduzido por três diretoras (Karen O’Connor, Miri Navasky, e Maeve O’Boyle), é coproduzido por Patti Smith e estreia nos EUA no mês que vem, mas não tem previsão de ser lançado por aqui.

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Antes de Nick Cave liderar seus Bad Seeds, ele era o principal nome do grupo Birthday Party, uma das principais bandas pós-punk da Austrália, que pavimentou o caminho para o surgimento de uma cena rock que não existia naquele país até os anos 80. Misturando barulho, drogas e violência no palco, o grupo é o foco do documentário Mutiny in Heaven, que estreia no próximo mês nos EUA e não tem previsão de chegada ao Brasil. Dirigido por Ian White, o documentário mistura entrevistas recentes, cenas de época e quadrinhos e um trailer recém-lançado dá uma ideia do nível de periculosidade do grupo australiano.

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Já falei que o documentário Elis & Tom – Só Tinha de Ser Com Você não é o Get Back brasileiro porque as imagens do encontro desses dois ícones são muito mais intensas e emocionantes que as do seriado dos Beatles, além do clássico de 1974 ser muito melhor que o disco que John, Paul, George e Ringo gravaram em janeiro de 1969. O filme de Roberto de Oliveira não é tão bem acabado quanto a obra de Peter Jackson, mas o filme é obrigatório para todo mundo que gosta de cultura no Brasil. E finalmente sai da fase dos festivais para estrear nos cinemas no dia 21 de setembro. Verei – e chorarei – de novo.

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E já que vínhamos falando dos Talking Heads, viram o trailer novo que a A24 preparou para o relançamento de Stop Making Sense, o filme que Jonathan Demme fez sobre a banda de Nova York ao vivo? Ainda não tem notícias sobre a vinda do filme para o Brasil, mas ia ser tão bom se pudéssemos ver por aqui…

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Retratos Fantasmas, o quarto longa metragem do pernambucano Kleber Mendonça Filho, é uma ode ao cinema, ao cinema de rua e mais especificamente ao cinema de rua do Recife. O filme estreia no próximo dia 24 de agosto e confronta a triste situação das salas de cinema que viraram estacionamento ou igrejas neopentecostais, com a relação comunitária entre os frequentadores deste templo e o papel civilizatório destes estabelecimentos que parecem estar com os dias contados. O próprio diretor coloca-se em cena, deixando o filme naquele limite tênue entre ficção e documentário, que conversa com outro ótimo filme deste século, o Breve em Nenhum Cinema, que Kiko Dinucci lançou em 2015.

Assista ao trailer do filme de Kleber e ao filme de Kiko na íntegra abaixo: Continue

Um novo Futurama

Não sei o que é mais impressionante: o fato de ninguém ter notado o quanto Futurama fez falta nos últimos dez anos ou que o segundo desenho animado mais conhecido de Matt Groening estar voltando ao ar como se nada tivesse acontecido. O serviço de streaming Hulu encomendou 20 novos episódios da série estrelada por Fry, Bender e Leela no início do ano e acabou de liberar o trailer da nova – a décima primeira – temporada do desenho, que estreia no próximo dia 24 e terá dez episódios, o que nos faz supor que a décima segunda temporada já está sendo produzida. O desenho estreou em 1999 e é uma extensa e hilária crítica à ideia de que o futuro é brilhante e que a tecnologia é nossa redentora. Pelo trailer, o desenho parece querer tirar o atraso dos anos sem o seriado com piadas sobre temas já manjados como criptomoedas e testes de covid, mas só o fato de termos seus episódios de volta nos faz dar um desconto para que seu universo em suspensão possa voltar a se realinhar com o nosso. Mesmo sem a popularidade dos Simpsons, a obra mais conhecida de seu criador, Futurama é mais complexo e certeiro que o seriado da família amarela (“não é ficção”, brincam seus autores desde o primeiro episódio, quando levam um jovem do final do século 20 para o ano 3000) e sua volta deve ser celebrada, abrindo uma nesga de esperança que o mundo possa voltar aos trilhos que parecem ter evaporado a partir de 2013.

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