Mais um trailer do épico decano do Coppola que finalmente chegará aos cinemas – inclusive no Brasil! Veja abaixo: Continue
E a produtora O2, que anunciou levar o clássico Stop Making Sense para várias salas de cinema no Brasil, não apenas acaba de confirmar em sua conta no Instagram que a estreia do filme acontece mesmo no dia 29 de agosto, como deixou escapar que teremos inclusive uma versão para Imax! Ainda não sabemos em quais cidades o filme vai passar, mas imagina isso!
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Por falar em Ryuichi Sakamoto, o primeiro álbum póstumo do mestre japonês será lançado no próximo dia 9 de agosto. Opus é a trilha sonora do documentário de mesmo nome dirigido pelo filho do músico, Neo Sora, em 2022. Gravado no próprio estúdio do músico, o clássico NHK 509 Studio em Tóquio, Opus captura o que o mestre queria que fosse a versão definitiva de 20 de suas composições, quando, já sabendo do câncer que contava seus dias, chamou o filho para registrar um concerto particular altamente emotivo, que reúne tanto suas composições para trilha sonora quanto canções do tempo de sua seminal banda eletrônica, Yellow Magic Orchestra. O documentário recebeu críticas emotivas quando foi mostrado em festivais no ano passado e estreia nesta semana no serviço de streaming da distribuidora Criterion, que não pode ser visto no Brasil. Alguém podia agitar uma exibição num cinema por aqui, hein…
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Eis o que esperávamos: finalmente o gostinho de Bob Dylan que teremos da interpretação do fenômeno pop Timothée Chalamet, escalado para viver o menestrel norte-americano em sua primeira cinebiografia, no primeiro trailer de A Complete Unknown, de James Mangold, que estreia no final deste ano – e ele vem com música. Depois de vagar de óculos escuros na noite nova-iorquina do início dos anos 60, passando por lugares-chave do período com o Café Wha? e o Chelsea Hotel, o Dylan de Chalamet sobe ao palco para cantar o início de “A Hard Rain’s a-Gonna Fall” e… não faz feio. Não é nada estarrecedor, no entanto, mas não compromete nem a imagem de Dylan para as novas gerações nem a reputação do ator como talento em ascensão. É claro que poucas cenas não fazem um filme, mas o pouco que é mostrado neste primeiro aperitivo faz a aguçar a expectativa para um outro tipo de filme… Muito bem…
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E conforme previsto, a Apple TV anunciou – com um teaser que não revela praticamente nada – a data de estreia da segunda temporada do seriado Ruptura: 17 de janeiro do ano que vem! Sim, ainda tá muito longe, mas se lembrarmos que essa temporada quase não sai por problemas internos da produção, só o fato de terem anunciado uma data já é ponto a favor.
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“Temos tudo a postos”, escreve o diretor Drew DeNicola sobre seu novo projeto, o filme Sun Ra: Door of the Cosmos, descrito como um documentário sobre o Omniverso de Sun Ra e as raízes do afrofuturismo, ao lançar uma página de financiamento coletivo para finalizar sua produção. “Com o inestimável apoio e colaboração dos produtores de arquivo Irwin Chusid e Michael D. Anderson, do Sun Ra Estate, apresentaremos músicas, poesias e trechos nunca antes ouvidos de entrevistas de Sun Ra ao longo de décadas. Ao construir relacionamentos com cineastas e fotógrafos, já garantimos e licenciamos acordos muito favoráveis através de acordos de participação nos lucros para apresentar a incrível variedade de material de arquivo ao longo das décadas. Temos uma lista de entrevistas essenciais para reunir pessoas cuja referência remonta aos anos 50 e 60. Temos uma equipe pequena e ágil, pronta para sair e se encontrar com essas pessoas para criar uma história oral completa e cheia de nuances para o filme. Isso, é claro, envolve custos de viagens, aluguéis e suporte à produção.” Diretor do excelente Big Star: Nothing Can Hurt Me, lançado em 2013, DeNicola prepara um filme sobre o monstro sagrado do jazz cósmico com a benção de Marshall Allen, o centenário baluarte e atual maestro da Sun Ra Arkestra, força criativa musical que carrega os ensinamentos seculares do visionário músico norte-americano. O filme tem menos de dez dias para conseguir atingir sua meta a partir de sua página no Kickstarter e terá sua trilha sonora, repleta de material inédito, lançada pela clássica gravadora californiana de hip hop Stones Throw. Assista ao trailer do documentário e saiba mais sobre o financiamento coletivo neste link.
Ainda passando nos festivais e sem data de estreia comercial, eis o trailer do documentário generativo Eno, dirigido por Gary Hustwit. O cineasta norte-americano é autor de uma trilogia de documentários sobre design que começou por investigar tipografia (Helvetica, 2007), seguiu pelo design industrial (Objectified, de 2009) e terminou com o desenho das cidades (Urbanized, 2011) e resolveu contar a história do não-músico mais importante da história da música do século 20 ao desenhar um programa que ajudasse-o a editá-lo continuamente, gerando inúmeras versões aleatórias geradas por inteligência artificial a cada nova exibição. Uma leitura futurista e ímpar, bem como é característico a esse personagem, que começou mixando a banda glam Roxy Music ao vivo (tocando sintetizador e a própria mesa de som no palco, como um integrante do grupo) para abraçar a carreira de produtor e provocador criativo, inventando a música ambient enquanto ajudava diferentes ícones da música pop a se reinventar – de David Bowie aos Talking Heads, passando pelo U2, Devo, Coldplay, Peter Gabriel, Laurie Anderson, Grace Jones, Damon Albarn, entre muitos outros. O documentário de Hustwit mistura cenas dessa história a diferentes trechos de entrevistas com seu objeto de estudo, fazendo com que Brian Eno seja a única voz e, portanto, o narrador do filme. O salto criativo do filme, no entanto, veio quando o diretor associou-se ao programador e artista digital Brendan Dawes, que criou o software Brain One (Cérebro Um – e também anagrama óbvio do nome do protagonista) para recortar diferentes partes da entrevistas ilustradas com cenas de arquivo do próprio Brian editadas em tempo real. Há marcos pré-estabelecidos no filme e segundo seu diretor 75% dele é visto por todos os espectadores. Os 25% restantes é que são publicados aleatoriamente e em ordens que, como no filme, não seguem cronologia, cogitando diferentes surpresas a cada vez que você assiste ao filme. Embora ainda não tenha previsão de estreia nos cinemas para além dos festivais, o teaser criado para Eno dá uma boa ideia do que poderemos ver…
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E era isso mesmo: o anúncio que David Lynch havia programado para fazer no dia 5 de junho foi o novo disco em parceria com a atriz e cantora Chrystabell (que viveu a agente do FBI Tamara “Tammy” Preston na terceira temporada de Twin Peaks e já havia trabalhado com o diretor anos antes) e como previsto, além do anúncio, também surgiu dirigindo o clipe do primeiro single do disco, “Sublime Eternal Love”, que não muda a vida de ninguém, mas conta com aquele clima tenso característico das obras do diretor – além de teclados além-túmulo do eterno Angelo Badalamenti, colaborador frequente de Lynch, que morreu em 2022 (veja o clipe abaixo). Mas não é a única novidade de Lynch: nosso amado diretor está aproveitando o aniversário de 15 de seu David Lynch Interview Project para lançar todos os 120 episódios em alta definição em seu canal do YouTube. Durante 70 dias em 2009, Lynch atravessou os Estados Unidos entrevistando pessoas comuns que encontrava pela estrada, num road movie existencialista dividido em capítulos em que perguntava às pessoas que abordava questões como “você tem algum arrependimento?”, “quando você experimentou a morte pela primeira vez?”, “o que você tem mais orgulho” e “como você gostaria de ser lembrado?”. Veja o trailer deste projeto abaixo: Continue
Eis o trailer de Frank Miller: American Genius, documentário sobre um dos maiores nomes da cultura pop estadunidense que será lançado nos EUA neste mês de junho. Autor, desenhista, roteirista e diretor, Miller é um dos maiores nomes da história do quadrinho mundial e seu talento não apenas revolucionou o formato super-herói como abriu a porta para autores que ajudariam a evolução da mídia que ele começou no início dos anos 80 (principalmente a safra britânica puxada por Neil Gaiman, Alan Moore, Grant Morrison e Mark Millar). Ao reinventar primeiro o Demolidor e depois o Batman com obras definitivas, ele mudou a cara do formato nas duas últimas décadas do século passado, tornando-a adulta e distópica numa época em que isso parecia impossível e, principalmente, bem sucedida comercialmente. A partir de graphic novels como o Cavaleiro das Trevas, Elektra Assassina e Batman: Ano Um, ele criou uma nova fase para os quadrinhos como fez sua ponte definitiva com o cinema, parindo outras obras que em pouco tempo tornariam-se marcos comerciais de Hollywood, como 300 e Sin City, este último dividido em dois filmes que dirigiu ao lado de Robert Rodriguez. Sua ida para o cinema o colocou na cadeira de diretor da adaptação do clássico Spirit para a telona. O documentário é dirigido por Silenn Thomas, que além de produtora de seus filmes é a diretora executiva da empresa que controla a carreira do artista, que deu a seguinte declaração ao jornal Hollywood Reporter: “A origem do documentário vem de várias fontes e fãs que nos incitaram a documentar esse grande gênio americano que recentemente sobreviveu a uma experiência de quase morte”, conta a produtora. “Quando iniciamos esse processo, Miller estava apenas começando sua recuperação e tinha um claro desejo pela vida, um desejo de recuperar anos de ‘tempo perdido’ e promover a sua identidade artística. Antes da pandemia, Miller voltou a viajar e a trabalhar em uma série de novos projetos. Quanto mais o acompanhávamos nessa jornada, mais descobríamos sobre a arte de fazer histórias em quadrinhos. Foi e continua a ser um mundo inspirado por mulheres, artistas, escritores, artesãos e um grupo global de fãs ávidos e espertos. Este filme é para eles; para se tornar parte e explorar ainda mais o funcionamento interno de seu ídolo e sensei, Frank Miller.” O documentário conta com entrevistas com Neal Adams, Robert Rodriguez, Jessica Alba, Jim Lee, Zack Snyder, Stan Lee, entre outros. Assista ao trailer abaixo: Continue
O projeto mais ambicioso de Francis Ford Coppola existe e começa sua história pública nesta edição do festival de Cannes. Megalópolis é um daqueles clássicos malditos projetos cinematográficos que andava mais no campo das ideias do que mundo real, que por diferentes motivos nunca parecia realizar-se. Idealizado desde que o diretor norte-americano encerrou sua fase de ouro no final dos anos 70, quando terminou Apocalypse Now, seu épico sobre o fim do império norte-americano à luz da queda do império romano parecia ser um destes inúmeros filmes que entram para a história do cinema sem nunca terem realmente acontecido, como o Napoleão de Kubrick, O Idiota do Tarkovsky, o Leningrado de Sergio Leone, o Montanhas da Loucura do Del Toro, o Kaleidoscope de Hitchcock, o Em Busca do Tempo Perdido do Visconti, o Gershwin do Scorsese, o Batman: Ano 1 do Aronofsky, o Gênesis do Bresson, o Super-Homem do Tim Burton, o Duna do Jodorowsky, a Liga do Justiça do George Miller, Kill Bill 3 ou a biografia do Howard Hughes que o Nolan ia dirigir com o Jim Carrey. Só a simples materialização de um filme considerado literalmente lendário já é digno de palmas – e se seu realizador é ninguém menos que Coppola, as palmas deveriam se estender por horas. Aos 85 anos, o lendário diretor que redefiniu o cinema norte-americano ganha uma aposta que todos achavam que ele já havia perdido, mesmo que perca dinheiro com o filme – e o fato de ter colocado centenas de milhões de dólares do seu próprio bolso na execução da obra também é outro fato digno de nota. Leve em conta que ele fez isso numa idade que todos acham melhor parar de trabalhar, mostrando seu compromisso com a arte e com a própria obra. Mesmo que o filme seja uma bomba, ele já é motivo para comemorarmos: lendas podem acontecer mesmo quando prometidas há muito tempo. Aí você dá uma olhada nas cenas e no texto do trailer que ele lançou e…
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