Vem aí o terceiro Tron! E desta vez o digital invade o mundo de carne e osso. Tron: Ares traz Jared Leto como o programa de computador que batiza o filme, que tá com um visual lindão e pode ter uma boa história pra ser contada, além de ter o grande lebowski Jeff Bridges do primeiro filme mais uma vez no elenco, embora apenas sua voz seja ouvida no trailer. Fora que a trilha sonora original é composta pelo Nine Inch Nails, o que também abre outra bela camada de novidade para o novo filme, que já tem data de estreia anunciada, para o dia 10 de outubro.
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Mais uma novidade da Cinemacon, conferência de lançamentos que a Sony está realizando em Las Vegas, nos EUA, mostrando quais os próximos lançamentos do estúdio – e nesta quinta-feira foi revelado o remake de Corra Que a Polícia Vem Aí com Liam Neeson fazendo o papel do filho de Frank Debrin, o eterno agente secreto palhaço eternizado por Leslie Nielsen. A ideia pode até gerar um filme digno de nota, mas por esse trailer… Sei não…
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E o metapseudodocumentáriofake sobre o Pavement finalmente sai do circuito dos festivais e estreia nos cinemas comerciais – a princípio apenas nos EUA – e justamente por isso Pavements ganha seu primeiro trailer oficial, que demonstra como diretor Alex Ross Perry mistura sua megalomania de araque com a preguiça blasé da icônica banda indie norte-americana criando algo que não é só um registro sobre um trabalho artístico, como uma continuação e uma espécie de validação – usando muitos superlativos – da história da banda. Assista abaixo: Continue
Mais música no cinema! Desta vez é a cantora islandesa Björk que anuncia o lançamento do filme de seu show Cornucopia em mais de 500 cinemas em todo o mundo, na primeira vez que o registro do espetáculo é exibido na íntegra. Conduzido em parceria com a diretora argentina Lucrezia Martel e com a diretora musical Isold Uggadottir, a apresentação aconteceu no dia 1º de setembro de 2023 na Altice Arena, que fica na capital portuguesa de Lisboa, e mistura músicas dos discos Utopia (2017) e Fossora (2023), além de efeitos de realidade virtual e a exibição de três curtas escolhidos pela artista. Cornucopia será lançado em todo o mundo no dia 7 de maio, inclusive no Brasil, e para saber mais informações sobre as sessões, cadastre-se no site da artista.
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E se Jim Morrison ainda estiver vivo? As mortes dos grandes nomes da fase clássica do rock não apenas funcionaram como pregos no caixão de uma época e, por terem acontecido subitamente e matado esses ídolos ainda na tenra idade, criaram uma aura de encantamento e mistério que tornaram-se material da própria história do gênero. E por mais que as mortes de Brian Jones, Jimi Hendrix e Janis Joplin hoje já não sejam tão envoltas em lendas, a de Jim Morrison ainda segue vaga quanto em seu tempo, no final de 1971. O líder dos Doors mudou-se para Paris naquele ano e morreu sem deixar vestígios, teoricamente vítima de um ataque cardíaco na banheira de seu apartamento em Paris. Ninguém sabe quem é o médico que o examinou após a morte, não houve autópsia e sua namorada Pamela Courson, a única pessoa que o conhecia a vê-lo morto, morreu três anos depois. Agora uma série vem jogar luz nessa possibilidade anunciando inclusive a possibilidade de ter encontrado o próprio cantor, que viveria em Nova York e trabalharia disfarçado como um zelador. Não são as únicas pistas: Finn descobriu que o número de Seguro Social de Jim ainda está ativo e mostra outras pistas para pessoas que conheceram o vocalista dos Doors em diferentes momentos de sua curta vida. Criada e dirigida pelo fã Jeff Finn, Before the End é dividida em três episódios, já estreou na Apple TV nos EUA e vem acompanhada de um livro, escrito por Finn, chamado 127 Fascination: Jim Morrison Decoded, que ainda será lançado, sobre o mesmo tema. Veja o trailer abaixo: Continue
O mundo anda tão bizarro que o anúncio da nova temporada de Black Mirror, normalmente um momento de calafrios e desconfortos causados por uma ficção científica incomodamente próxima da nossa realidade, passou quase sem repercussão. Mas o fato é que a antologia de paranoias cogitadas pelo inglês Charlie Brooker mostra mais uma leva de seus episódios – a sétima – com direito à continuação do clássico capítulo U.S.S. Callister, da quarta temporada, paródia da série Jornada nas Estrelas em que o criador de um jogo online cria uma nave espacial naquele universo em que ele pode tripudiar de clones digitais de seus colegas de trabalho. A nova temporada de Black Mirror estreia no dia 10 de abril e terá seis episódios. Entre os atores que participarão desta temporada estão nomes como Paul Giamatti, Awkwafina, Issa Rae, Peter Capaldi, Rashida Jones, Cristin Milioti e Tracee Ellis Ross. Assista ao trailer abaixo: Continue
Ninguém segura a pequena skatista brasileira, que agora foi anunciada como parte da novo videogame da franquia do mestre Tony Hawk. A nova versão, chamada de Tony Hawk’s Pro Skater 3+4, foi anunciada na terça passada. Com duas medalhas olímpicas, duas medalhas de ouro nos X Games, duas medalhas de ouro no World Skate, outro ouro nos Jogos Pan-Americanos em 2023 e tricampeã do maior campeonato do mundo, o Street League, Rayssa Leal não precisa provar mais nada para ninguém e já é, mesmo aos 17 anos, um dos maiores nomes desse esporte. Aparecer no game mais conhecido do mundo nesta área (e na mesma semana em que Ainda Estou Aqui ganha o Oscar de melhor filme estrangeiro) é só mais um trunfo da jovem atleta, que ainda colocou o Brasil como um dos cenários do jogo. Nada mal.
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Mais um documentário sobre Neil Young à vista, mais uma vez dirigido por sua esposa, a atriz Darryl Hannah, que começou a dirigir filmes registrando os passos do marido. Coastal é o quarto longa em que Hannah flagra um momento específico da carreira do mestre canadense, desta vez acompanhando-o na volta aos palcos no período pós-pandêmico e além de trechos de shows, em que Neil toca músicas que não visitava há décadas, ainda traz entrevistas com as impressões do bardo sobre a vida no século 21. O filme estreia em cinemas de todo o mundo no dia 17 de abril, mas não há previsão se vai passar por aqui. Quem sabe num certo festival de documentários…
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Enquanto Pavements, o ótimo metadocumentário feito por Alex Ross Perry que cristaliza o Pavement como uma das melhores bandas de rock de todos os tempos (“a última banda de rock honesta”), não chega aos canais de streaming (o filme provavelmente vai pro Mubi), um de seus subprodutos de repente ganha vida própria quando o filme inspirado na história da banda (que era quase uma piada interna do filme, como o musical em torno do grupo) é anunciado com um trailer que ameaça sua estreia para o próximo Natal. Range Life: A Pavement Story é uma cinebiografia de mentira que traz Joe Keery do seriado Stranger Things como o líder da banda, Stephen Malkmus, e ainda traz os comediantes Jason Schwartzman e Tim Heidecker fazendo os papéis dos dois donos da gravadora indie Matador Records, que lançou os cinco álbuns do grupo, respectivamente Chris Lombardi e Gerard Cosloy, além de outros músicos conhecidos no elenco. O improvável trailer promete, diz aí. Veja abaixo: Continue
É uma pena que o melhor filme desta temporada não esteja recebendo a devida atenção. Mais do que Anora, Conclave, Brutalista, Babygirl, Nosferatu, Substância, A Verdadeira Dor, Nosferatu e até Ainda Estou Aqui, o inacreditável Trilha Sonora para um Golpe de Estado, com suas duas horas e meia de duração, é sessão obrigatória para quem gosta de cinema, música e política – e para quem quer entender o estado das coisas do mundo atual. Escrito e dirigido pelo multiartista, curador e diretor belga Johan Grimonprez, é uma aula de história política internacional, que mira no coração da África no auge da Guerra Fria (especificamente a partir da independência do Congo) para falar sobre como a política cultural dos EUA ajudou a aumentar as tensões políticas do país depois que este livrou-se da Bélgica para, como diz seu título, dar um golpe de estado (como é de praxe na política estadunidense). O que transforma este documentário numa aula eletrizante é a forma como Grimonprez usa o elemento cultural da vez – a outra parte do título, a trilha sonora – para dar uma dinâmica de tirar o fôlego para sua história, usando o melhor jazz norte-americano, personificado em ícones como Louis Armstrong, Dizzy Gillespie, Nina Simone, Miriam Makeba, John Coltrane, Duke Ellington, Charles Mingus, Ornette Coleman, entre inúmeros outros, para dar um ritmo à edição de cenas, que em sua enorme maioria, são imagens de arquivo – e reunindo alguns dos principais nomes da política internacional do período, de Fidel Castro a Malcolm X. Poucas imagens foram captado para a realização do documentário, a enorme parte das imagens são cenas e falas que já existiam, ordenadas de uma forma magistral, intercalando trechos com imagens e textos (além de dois flashes curtos, quase comerciais sobre o século 21 que parece ter começado a partir daquela exploração colonial) e começando e terminando o filme com a cantora Abbey Lincoln e o baterista Max Roach liderando uma invasão no Conselho de Segurança da ONU para protestar contra o assassinado do primeiro ministro Patrice Lumumba. É muito foda.
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