O segundo show de Luiza Villa celebrando os 80 anos de Joni Mitchell foi mais à vontade que a primeira apresentação e mesmo o peso de tocar no Blue Note não intimidou a cantora e seu grupo, todos mais livres e confortáveis após a inevitável tensão da primeira noite. Todos os músicos tiveram seus momentos de destaque, mas Luiza especificamente deixou o público à sua disposição, passando por cima de eventuais percalços com muita graça e desenvoltura, como quando não lembrou do início de “Hissing of Summer Lawns”, música em que não toca nem violão ou guitarra e deixa completamente solto seu principal instrumento: sua voz. Foi demais.
E lá vamos nós para mais uma sessão de celebração da vida e obra de uma das maiores compositoras do século 20. Joni Mitchell completa 80 anos neste mês de novembro e Luiza Villa mais uma vez faz sua homenagem à mestra, acompanhada de sua fiel banda: Pedro Abujamra nas teclas, João Pedro Ferrari no baixo, Tomé Antunes na guitarra e violão e Tommy Coelho na bateria. O espetáculo Both Sides Now desta vez acontece no Blue Note São Paulo (Av. Paulista, 2073, com entrada pelo Conjunto Nacional) neste domingo, às 19h, e ainda há ingressos disponíveis.
E com enorme satisfação vamos repetir a versão que Paula Rebellato e seus compadres fizeram para o fabuloso Desertshore, da Nico, em mais uma edição do Trabalho Sujo Apresenta no Cine Belas Artes. A vocalista, musicista e compositora Paula Rebellato homenageia a musa do Velvet Underground, a cantora alemã Nico. Depois de uma bem sucedida temporada no Centro da Terra, a vocalista, musicista e compositora Paula Rebellato propôs uma versão na íntegra para o clássico gótico que a cantora alemã Nico lançou no início de sua carreira solo, em 1970. Desertshore foi produzido pelo ex-companheiro de banda John Cale e por Joe Boyd, produtor dos principais nomes do folk inglês daquele período, e juntos os dois abriram caminho para Nico desbravar suas canções que ao mesmo tempo são gélidas e calorosas. Paula, que fez parte do seminal grupo Rakta, toca no grupo de krautrock Madrugada e é uma das proprietárias do Porta, uma das principais novas casa de show de São Paulo, convidou três músicos a ajudarem num mergulho ainda mais hipnótico e eletrônico. João Lucas Ribeiro (do grupo Muddy Brothers, na guitarra), Mari Crestani (integrante do grupo Bloody Mary Une Queer Band e da banda Herzegovina, no sax, guitarra e baixo) e Paulo Beto (líder do grupo Anvil FX, sintetizadores e sequenciadores), levando as canções do clássico disco, como “Janitor of Lunacy”, “The Falconer” e “Mütterlein” para o território da música ambient e industrial, expandindo a experiência sonora do disco a partir de seus próprios moldes e características individuais. A apresentação acontece no dia 28 de novembro a partir das 21h e os ingressos podem ser comprados neste link.
A mestra Joni Mitchell completa 80 anos neste 7 de novembro de 2023, mesmo dia em que anunciamos a segunda edição do espetáculo Both Sides Now, em que a cantora Luiza Villa desfila o repertório de um dos maiores nomes da canção norte-americana, e que desta vez acontece no Blue Note SP, no dia 19 de novembro, a partir das 19h. Acompanhada de Tomé Antunes, Pedro Abujamra, João Pedro Ferrari e Tommy Coelho, mais uma vez com a minha direção. Villa passeia por canções emblemáticas do repertório de Mitchell, como “Coyote”, “Hejira”, “Big Yellow Taxi” e “Little Green” revezando-se entre guitarra e violão e o formato solo e acompanhada por sua banda. O link para comprar os ingressos antecipadamente é este.
Foi maravilhosa a estreia solo de Luiza Villa nesta terça-feira no Belas Artes, dentro da primeira edição do Trabalho Sujo Apresenta que faço após o período pandêmico. Além da voz exuberante e da natural e carismática presença de palco da cantora estreante, ela ainda pode exibi-las transpondo o difícil autodesafio de atravessar o repertório de Joni Mitchell, no show Both Sides Now, em que revisita a obra da cantora em diferentes camadas. Ela começou sozinha ao violão, enfileirando “Circle Game” e “Little Green” sem perder o fòlego ao mesmo tempo em que foi apresentando os integrantes de sua banda, um a um: primeiro o violonista Tomé Antunes (em “Cactus Tree”), depois o tecladista Pedro Abujamra (em “Both Sides Now”), seguido do baterista Tommy Coelho (“Big Yellow Taxi”) e do baixista João Pedro Ferrari (“Carey”), cada um mostrando suas armas e suas habilidades até que a partir de “Hejira”, puderam mostrar como são bem amarrados como conjunto musical – Luiza inclusive, tanto nos vocais quanto na guitarra e no violão. E até o final da apresentação passearam com destreza e alegria por faixas reconhecíveis e empolgantes como “Coyote”, “Help Me” e “In France They Kiss on Main St” e outras mais espinhosas e quilométricas como “Edith and the Kingpin”, “The Hissing of Summer Lawns” (com um solo vocal de derreter qualquer ser vivo) e “Free Man in Paris”, mostrando que estão só começando a mostrar seus talentos. Um show maravilhoso que valorizou meu trabalho como diretor ao lado da produção da Beta Cardoso e da direção de arte da Olívia Pires, Olívia Albegaria e Bertha Miranda, que nos ajudaram com os vídeos, o figurino e a luz da apresentação, formando uma equipe dos sonhos. E é só o primeiro! Ave Joni!
Tudo pronto para o espetáculo Both Sides Now que estamos preparando para a próxima terça-feira no Belas Artes. Luiza Villa e sua banda estão afiadíssimos num repertório escolhido pela própria vocalista, que celebra os 80 anos de Joni Mitchell em uma noite que promete ser mágica, como esta versão para “Hejira”. Sente o drama.
Luiza Villa encara o palco em que estará à frente em menos de dez dias, celebrando as canções de Joni Mitchell no espetáculo Both Sides Now, que vamos apresentar no Belas Artes. Os ingressos para este primeiro show já estão esgotados, mas deveremos ter novidades em breve.
E esse Both Sides Now que a Luíza Villa tá fazendo em homenagem à Joni Mitchell no Belas Artes vai ser bonito demais… Olha só essa versão de “Coyote” que a gente passou neste domingo. A apresentação vai acontecer no dia 31 de outubro, logo depois da exibição do documentário Echo in the Canyon, sobre a cena do bairro de Laurel Canyon, em Los Angeles, no final do anos 60, que viu florescer não apenas a obra de Joni como de artistas como Byrds, Buffalo Springfield, Mamas & The Papas, Doors e Frank Zappa. O show da Luíza acontece logo depois e os ingressos já estão à venda neste link.
Sigo desbravando lugares para fazer shows e dessa vez vamos colocar música no cinema. Retomo a sessão Trabalho Sujo Apresenta no final de outubro ao apresentar uma proposta que a cantora e compositora Luíza Valle me fez, um show para celebrar as canções de Joni Mitchell quando ela completa 80 anos. No show Both Sides Now: Joni Michell por Luíza Valle, ela apresenta as canções da trangressora cantora e compositora canadense em ordem cronológica, tanto tocando solo ao violão quanto acompanhada de sua banda. A apresentação acontece no clássico Belas Artes, no dia 31 de outubro, logo após a exibição do documentário Echo in the Canyon (dirigido por Andrew Slater, 2018), que conta a história da cena californiana na qual a canadense floresceu. Apresentado pelo filho de Bob Dylan, Jakob, Echo in the Canyon conta a história da vizinhança de Lauren Canyon, bairro de Los Angeles que tornou-se polo de atração para toda uma geração de músicos norte-americanos que, influenciado pela psicodelia inglesa dos Beatles, começou a mudar a cara da música pop dos anos 60, reunindo artistas tão diferentes quanto os Beach Boys, The Mamas & The Papas, The Doors e Frank Zappa. O documentário reúne cenas de época e entrevistas com protagonistas desta cena como Brian Wilson (Beach Boys), Michelle Phillips (Mamas & Papas), Stephen Stills (Buffalo Springfield), David Crosby e Roger McGuinn (Byrds), Neil Young e artistas contemporâneos fãs daquele movimento, como Beck, Fiona Apple, Cat Power e Norah Jones. A apresentação dupla acontece no dia 31 de outubro, a partir das 20h30 e os ingressos já estão à venda neste link.
Quase sempre a música nos leva para outras dimensões, mas em alguns casos ela apenas nos suspende a realidade para que consigamos ver o mundo a partir de novos pontos de vista. Em Estado de Suspensão, minha primeira parceria com a Casa Natura Musical, proponho o encontro de quatro artistas que expandem nossas consciências a partir de desdobramentos musicais em quatro apresentações distintas, que também se conectam entre si. O encontro acontece num domingo, dia 3 de julho, a partir das 16h20. São quatro artistas que buscam diferentes searas estéticas, mas que contam com pontos em comum – incluindo integrantes de suas formações. Cada um deles nos abre uma janela sensorial diferente a partir de suas assinaturas musicais e estão em momentos de transição, tateando novos repertórios a partir deste momento que estamos atravessando atualmente. O baixista, produtor e arranjador Marcelo Cabral, o guitarrista e produtor Guilherme Held, a produtora, musicisita, cantora e compositora Maria Beraldo e o cantor e compositor Negro Leo mostram diferentes facetas de seus trabalhos. Cabral busca os limites entre seus dois discos solo, Motor e Naunyn, Held coloca seu primeiro disco solo Corpo Nós em movimento pela primeira vez em São Paulo, Beraldo burila o sucessor de seu festejado Cavala enquanto Leo passeia por seus diferentes discos solo. Os shows ainda terão participações de alguns dos principais músicos em atividade atualmente, como Sérgio Machado, Chicão Montorfano, Dustan Gallas, Gabriel Balleste, Pedro Dantas e Iara Rennó, que participarão em diferentes momentos destas quatro apresentações, que serão costuradas pela discotecagem da socióloga e jornalista Pérola Mathias, do site Poro Aberto. A arte do poster é da Aline Paes e os ingressos já estão à venda neste link.