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Já estamos em 2024, mas os ecos de 2023 seguem aí, como é o caso de mais uma edição impressa da revista Rolling Stone que chega às bancas com o Robert Smith na capa, resumindo os melhores shows que aconteceram no Brasil no ano passado. Fui chamado para escrever sobre dois dos shows que mais gostei no ano, o das Haim no festival Mita e o último show de Paul McCartney em São Paulo. Os textos estão no site da revista, mas também podem ser lidos abaixo: Continue

O Rodrigo Ortega me chamou e eu falei sobre o tempo que convivi com o PC Siqueira pro Estadão.

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Encerramos nessa terça-feira mais um ano de música no Centro da Terra felizes por saber que nosso palco já é reconhecido como laboratório de experiências que permite artistas cogitem novas possibilidades cênicas, narrativas e musicais. Foram nove temporadas e em cada uma de suas quatro segundas-feiras Jadsa, Maria Beraldo, Paula Rebellato, Dinho Almeida, Ná Ozzetti, Sandra Coutinho, Lulina, Chicão Montorfano e Sue com Desirée Marantes foram fundo no desafio de criar quatro apresentações diferentes, experimentando linguagens, dissecando repertórios e promovendo encontros novíssimos e reencontros clássicos. Os encontros também deram a tônica de 2023 com apresentações conjuntas – em alguns casos inéditas – que reuniram Alessandra Leão a Rafa Barreto, Tagore com a banda Bike, Kiko Dinucci com Lucio Maia, as bandas Test e Papangu, Tori e a Meiabanda, Lucas Gonçalves e Lucca Simões, o Bufo Borealis com Edgard Scandurra, Enio e Zé Manoel, Maurício Takara e Carla Boregas e os grupos Antiprisma e Retrato. Ainda tivemos shows de um time de artistas que formam bom retrato da produção musical brasileira contemporânea, reunindo nomes estabelecidos com outros em ascensão. Maurício Pereira, Do Amor, Arrigo Barnabé, Nath Calan, Bruna Lucchesi, Chico Bernardes, Marcela Luccatelli, Izzy Gordon, Paola Lappicy, Sophia Chablau, Filarmônica de Pasárgada, Anvil FX Orchestra, Guizado, Tatá Aeroplano, Glue Trip, Bruno Bruni, Mestre Nico, Caçapa, Atønito, Lê Almeida, Tika, Anna Vis, Oruã, Rotunda, Anná, MNTH, Cøelho, Tila, Sophia Ardessore, Marília Calderón, Rubinho Jacobina e Vieira passaram pelo palco do nosso querido teatro no Sumaré, que ainda teve os shows de estreia de artistas tão diferentes quanto Guaxe, Comitê Secreto Subaquático, Manuela Julian, Risco Quarteto, Ondas de Calor e Manuela Pereira. Agradeço nominalmente a todos que toparam a provocação de fazer algo diferente do que vinham fazendo e não posso nem começar a mencionar os convidados dos artistas que convidei que vamos a pelo menos quase outra centena de nomes, de diferentes calibres e talentos, mas aproveito para reforçar o agradecimento, mesmo que muitos destes só pude conhecer no palco. E não custa mencionar o prazer que é trabalhar com um time que já virou família, desde a gestão hábil – e de baixo perfil – da diretora Keren, à habilidade de nossa produtora Nat, aos ouvidos do Leandro do som, ao Will, Murilo, Alexandre, Hel e Zé que trabalham em diferentes áreas do teatro, além da Érika e a turma do salão e da cozinha do restaurante Shakshuka, que conseguiu temperar ainda melhor as esperas e conclusões de cada show, com pratos e drinks ótimos. É dele, inclusive, o expresso martini que pedi para fechar esse ano no teatro, que volta a ter shows só no mês de fevereiro do ano que vem. Mas o restaurante segue aberto até o dia 22 deste mês e volta no dia 10 de janeiro. Saúde – e que venha 2024 (se quiser assistir ao povo que passou pelo teatro esse ano, clique aqui e boa viagem).

Primavera quente!

Escrevi minhas considerações sobre a ótima segunda edição do Primavera Sound em São Paulo para o site da CNN Brasil. O sol inclemente e o longo e apaixonado show do Cure foram as principais atrações do evento, que pecou ao não ter um artístico tão contemporâneo quanto o da edição passada, mas que funcionou perfeitamente como evento, com poucas filas, boa divisão do Autódromo de Interlagos, distribuição de água, bom som e shows memoráveis: além do Cure, Beck, Slowdive, Killers e Pet Shop Boys fizeram apresentações intensas e memoráveis, além de Marisa Monte ter celebrado Rita Lee com a presença de seu companheiro, Roberto de Carvalho.

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Escrevi sobre o impacto da atual turnê de Taylor Swift na economia norte-americana em mais uma colaboração para o site da CNN Brasil e aproveitei para conversar com gente do mercado de shows sobre como atrações internacionais – inclusive a vinda da própria Taylor, que estará entre nós no fim deste mês – mexem na economia do Brasil.

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Conversei com a Ana Frango Elétrico sobre seu excelente Me Chama de Gato Que Sou Sua em uma matéria que fiz para o jornal Valor Econômico e ela traçou paralelos entre a questão não-binária em seu trabalho, tanto em termos de gêneros sexuais quanto musicais, além de falar sobre a ênfase na produção musical do disco, seu projeto mais coletivo até hoje.

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O anúncio da “última canção dos Beatles”, que será lançada na semana que vem com as duas coletâneas clássicas do grupo (a vermelha e a azul) em versões expandidas, é mais um exemplo que a geração baby boom, nascida durante a Segunda Guerra Mundial e responsável por mexer na história da cultura e do comportamento nos anos 60, segue à toda e sem dar sinal de aposentadoria à vista. Nomes como Rolling Stones, Pink Floyd, Roger Waters e os brasileiros Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Matogrosso e Paulinho da Viola endossam sua vida criativa mesmo entrando na oitava década de vida. Foi sobre isso que escrevi na matéria que fiz nesta quinta-feira para o site da CNN Brasil.

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O anúncio mais cedo de que nesta quinta pela manhã teremos mais um lançamento dos Beatles ativou a expectativa por aquela que deve ser “a última faixa gravada pelos Beatles”, anunciada por Paul McCartney em junho, que deixou todo mundo nervoso achando que viria uma abominação gerada por inteligência artificial. Contei melhor essa história juntando especulações, o histórico de relançamentos do grupo e o testemunho de alguém que teria ouvido essa nova faixa – seria “Now and Then”, que foi abortada à época do terceiro Anthology? – e ouvido falar que ela anteciparia uma nova versão das clássicas coletâneas azul e vermelha num texto que escrevi para o site da CNN.

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Em mais uma matéria que fiz para a revista da UBC, conversei com Jadsa, Josyara e Anelis Assumpção sobre uma mudança no mercado de música e no processo criativo da música brasileira deste início de século que é a ascensão de mulheres ao cargo de produtora musical, território dominado pelas três a partir de diferentes experiências pessoais. Leia abaixo: Continue

Terceira matéria que escrevo para o site da CNN Brasil sobre a Bienal deste ano, esta, no entanto, tem o foco no palco do evento, o Pavilhão imaginado por Oscar Niemeyer para compor o conjunto arquitetônico do Parque Ibirapuera. Conversei com os professores e arquitetos Rodrigo Queiroz e Ciro Pirondi sobre a importância desta obra na carreira do arquiteto e para a cidade de São Paulo.

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