Link – 5 de novembro de 2012

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Link – 2 de julho de 2012

O futuro do GoogleO Google que conhecemos já não é o mesmoPiada tem dono?YouPix cresce em 2012 e ganha mais espaçoSonho androideHomem-Objeto (Camilo Rocha): Começa a nova fase dos tabletsP2P (Tatiana de Mello Dias): Como a reação agressiva à pirataria atrapalha a inovaçãoO Hackatão continuaImpressão digital (Alexandre Matias): O que a lógica do programador e a do jornalista têm em comumServidor: Facebook mudou e-mail sem perguntar, Chrome no iPhone, Galaxy invendável, startup de zangados e Instagram na web

Impressão digital #110: Microsoft e Apple, de novo

Minha coluna na edição de segunda do Link foi como a Apple pós-Steve Jobs pode entrar em decadência por falta de inventividade e do futuro estranho da Microsoft…

A Apple pode virar a Microsoft. E a Microsft, pode virar o quê?
MS fará anúncio misterioso nesta segunda

Com o anúncio de uma série de melhorias em software e hardware feito na segunda-feira passada em São Francisco, Tim Cook praticamente encerrou o que Steve Jobs iniciou ao lançar o iPhone. Um plano que começou em 2007, com o evento que reinventou o conceito de smartphone (quando o iPhone foi mostrado pela primeira vez) e que culminou com a apresentação do iPad, há dois anos. Plano que envolvia a criação da economia dos aplicativos e a criação da App Store e que, de acordo com Jobs, terminaria com o lançamento da Apple TV. Com sua própria smartTV, seu smartphone e seu tablet, a Apple tornaria o computador tradicional obsoleto. Tanto que Jobs apresentou o iPad como o primeiro capítulo da “era pós-PC”.

A Apple TV e o novo iPhone devem ser os últimos componentes da fase final de Steve Jobs na empresa. O anúncio da segunda passada apenas azeitou o que já estava engrenado. E, uma vez que as peças finais se encaixarem neste novo ecossistema, a Apple entra definitivamente na era Tim Cook. E resta saber o que o atual CEO fará a partir do plano original de Jobs.

Pois Cook é reconhecido como bom administrador, mas não tem o carisma nem o caráter visionário de seu antigo patrão. Por isso, ele tem duas opções adiante. Numa delas, apenas administraria o que já foi criado, lançando upgrades e afinando soluções anteriores aos problemas do futuro. Na outra, tentaria reinventar a roda da empresa, lançando novos produtos e serviços que tentariam, como Jobs gostava de dizer, “revolucionar” a vida das pessoas.

Aposto que Cook deverá ir pela primeira opção, sem sair de sua zona de conforto para não dar com os burros n’água caso alguma novidade ousada demais não funcionar depois do lançamento. Entre o certo e o duvidoso, a Apple optaria pela primeira opção e perderia o posto de empresa líder para assumir o papel de gigante corporativo de vez.

Foi algo que já aconteceu com a Microsoft. A empresa de Bill Gates nunca teve a aura cool da rival de Steve Jobs, mas houve um momento, lá pela metade dos anos 90, que seu ecossistema era onipresente, principalmente quando embutiu seu Internet Explorer no Windows 95 e estrangulou o primeiro browser gráfico da história, o Netscape. Mas à medida em que a internet foi se tornando mais popular, a empresa patinou em suas escolhas, cresceu demais e suas subdivisões pareciam empresas diferentes. Lançou o Xbox como uma tentativa de criar seu próprio hardware, mas acabou segmentando seu público. De um lado ficaram os usuários do Hotmail e do MSN, do outro os da rede Live (que funcionava através do console de games da empresa), sem contar os do Windows Mobile.

Ao mesmo tempo, o Windows foi perdendo a onipresença, o Office foi ficando para trás com os softwares online, o Firefox e, depois, o Chrome fizeram o Explorer perder mais usuários… e a Microsoft foi ficando cada vez menos relevante. Ela foi o equivalente do Google e do Facebook (ao mesmo tempo) da última década do século 20 e passou a década passada inteira tentando dar alguma cartada para garantir seu futuro.

Tentou por duas vezes comprar o Yahoo, sem sucesso. Fez o mesmo com o Facebook e Mark Zuckerberg desdenhou a proposta. Se associou à Nokia para recuperar terreno no mercado de celulares (e até hoje especula-se que a MS pode comprar a empresa finlandesa de vez). Seu único acerto nos últimos anos foi o dispositivo Kinect. Muito pouco para uma empresa tão grande.

E semana passada viu aparecer mais boatos. Que a Microsoft poderia comprar a rede social Yammer pelo mesmo preço que o Facebook pagou no Instagram. Até que jornalistas de tecnologia dos EUA receberam um convite para um evento que acontecerá na tarde desta segunda-feira. Nem o local foi revelado, só iriam anunciar na segunda pela manhã. E as especulações indicavam que a empresa poderia lançar um serviço de música online de peso ou até mesmo seu Windows Tablet.

Será que a última década da Microsoft funcionará como uma parábola da próxima década da Apple?

Link – 14 de maio de 2012

• iPad sem dúvidas • Escolha seu tablet • Seis tablets e suas especificaçõesPara baixar • Trânsito livre sob ameaça • ‘A internet pode virar uma televisão 2.0′  • Brasil na ROFLConImpressão Digital (Alexandre Matias): A obra-prima que não pediu licença ao direito autoralNo Arranque (Filipe Serrano): Preocupação com nova bolha de internet agora afeta o Brasil • Link agora no rádio • Servidor: Câmera Instagram, novo jogo da Rovio, documentário do Megaupload, carro do Google…

Link – 12 de março de 2012

352,59 reais por mêsQuando o combate à pirataria coloca em risco a liberdadeMianmar: o país mais offline do mundoHomem-objeto (Camilo Rocha): Novas janelasNovo iPad: O tablet que virou telaMais para upgrade do que novidadeImpressão Digital (Alexandre Matias): Tablet e smartphone são só o início da era pós-PCCeBIT.br • Check-in com Dennis Crowley, criador do FoursquareTablets e mundo pós PC, o retorno de Azeredo e o bilionário generoso

Impressão digital #0096: O início da era pós-PC

Na minha coluna do Link desta segunda, falei sobre como smartphone e tablets são só o começo de uma mudança drástica.

Tablet e smartphone são só o início da era pós-PC
Nova era se consolida com fim destes aparelhos

Os dois principais nomes da Microsoft e da Apple no século 21 concordam: estamos na era pós-PC. Tim Cook, o número 2 da Apple quando Steve Jobs ainda era vivo, usou a frase do ex-patrão para coroar o lançamento da nova versão do iPad. E Ray Ozzie que, mesmo tendo saído da MS em 2010, ainda é o principal nome de tecnologia da empresa após a saída de Bill Gates, usou a mesma expressão para definir a segunda década deste século (leia mais na pág. 3).

As duas empresas são os principais nomes na ascensão e consolidação do computador pessoal – o aparelho cuja onipresença destronou a imbatível televisão como principal ferramenta humana na virada do século 20 para o 21. Monitor, mouse, teclado, torre e alguns cabos entraram em nossa rotina a partir do início da década de 1980 para, a partir da metade da década seguinte (graças à invenção da web), começarem a se proliferar por todos os ambientes – casa, trabalho, lazer, negócios… Para onde você olhar, vai encontrar o PC.

E pouco daquele pacote básico inventado na virada dos anos 70 para os 80 mudou: foram-se os disquetes e as fitas cassete (que eram usadas, sim, para gravar bytes), os drives de CD e diferentes portas de entrada para cabos e assessórios. Seja o monitor de fósforo verde, venha acoplado a uma impressora ou um kit multimídia (lembra? Leitor de CD-ROM, caixas de som, microfone…), tenha entradas USB ou não – se tiver monitor, compartimento para processador e disco rígido, mouse (ou trackpad) e teclado, esse dispositivo é um computador pessoal. Um aparelho que, aos poucos, está saindo da nossa rotina – e na mesma velocidade que entrou.

A Apple quer por tudo na conta do tablet. Como conseguiu transformar a prancheta digital em um objeto rotineiro (não foi a primeira empresa a tentar emplacar o formato, que vem sendo tentado desde os anos 1980), a empresa aponta para seu iPad como substituto infalível do desktop ou do notebook. Faz esse alarde todo sem lembrar da liderança de seu iPhone porque não quer desviar o foco da mudança para o smartphone – mas o fato é que a era pós-PC começa nos primeiros Blackberry. Coube à Apple reinventar o conceito de supertelefone em 2007 ao lançar seu brinquedo mágico – que espera sua quinta versão para este ano – ao mesmo tempo em que reinventou o software para o século 21 como um ambiente autossustentável, a economia dos aplicativos. Quando Tim Cook frisou que estamos na era pós-PC durante o anúncio do novo iPad, ele não lembrou da importância do iPhone porque o celular da Apple tem muitos concorrentes, ao contrário do tablet, que segue líder.

A Microsoft, por sua vez, não comenta oficialmente a nova era pois ainda é líder absoluta no ambiente desktop. Por mais que o sistema operacional da Apple tenha crescido e que o Google possa tornar seu Chrome OS viável em algum tempo, é muito pouco provável que alguém tire o cetro da empresa de Bill Gates. A era do PC também é a era do Windows. Por isso que quando Ozzie diz que estamos na era pós-PC, o mundo entende que o reinado do Windows está chegando ao fim. E por mais que a Microsoft consiga estender seu legado por alguns anos ao dar o salto mais radical em seu sistema operacional desde que apresentou o botão Iniciar no Windows 95, o novo Windows 8, com cara de sistema operacional móvel, pode selar o reinado MS para sempre.

Porque a era pós-PC não é necessariamente a era do smartphone. É o tempo em que os computadores vão sumir de vista – eles se integrarão ao carro, à casa, ao dia-a-dia, sem que a gente perceba que está usando um computador. O movimento do controle remoto é mais natural que o do mouse, a tela sensível ao toque é mais amigável que o teclado. Tablets e smartphones são o início da nova era, que se consolidará com o desaparecimento deles. Há a paranoia de que um dia teremos chips no cérebro. Mas não é preciso que o aparelho fisgue a carne para que o implante aconteça. Basta que o avanço seja suficiente para que a gente não se dê conta de que estamos usando ferramentas. Isso está próximo, chega em pouco mais de dez anos.

Link – 23 de janeiro de 2012

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Link – 6 de junho de 2011

Partido Pirata.br“Reação contrária é igualmente global”Entrevista: Clay ShirkyEnsaio: Curtir é covardia, por Johathan FranzenO que é esse iCloud que a Apple vai lançar?Personal Nerd – Qual devo comprarVida Digital: BlueBrainCelular, o novo cigarroA intranet do IrãGmail atacado • Servidor

Link – 9 de maio de 2011

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Link – 25 de abril de 2011

Novos programasSeu celular vira outro aparelhoO preço de ser popApp, em si, não viciaAplicados Bê-á-bá do celular