E por falar em boataria sobre shows, o Lucio lançou a possibilidade do velho Bob voltar a aparecer por aqui ainda esse semestre. Seria o primeiro show do mestre desde sua última apresentação em Londres, em novembro do ano passado, de onde saíram o vídeo de “Forever Young” (com o Mark Knopfler) abaixo:
Dedos cruzados!
Hoje começa a minha curadoria do Prata da Casa, no Sesc Pompéia – e o primeiro nome que escolhi foi o Rodrigo Ogi. Abaixo, o texto de apresentação que fiz para o show de hoje.
Os anos 10 têm sido promissores para o rap nacional, principalmente por consolidar carreiras de artistas que há anos “no corre”. Ogi (nascido Rodrigo Hayashi) é desses: lançou-se no grupo Contra Fluxo e já pichava anos antes de começar a rimar – os grafiteiros Osgêmeos fizeram a capa de seu primeiro disco solo justamente por serem conhecidos desde os tempos do pixo -, mas só lançou seu primeiro trabalho solo agora. Crônicas da Cidade Cinza foi festejado desde seu lançamento no primeiro semestre, terminando o ano entre os melhores discos nacionais de 2010. De título auto-explicativo, o disco tece sua narrativa a partir de diferentes pontos de vista sobre São Paulo em faixas curtas e dirigidas como pequenos filmes, de ambiência estudada e rimas que fogem do óbvio. Em Crônicas vivem o nordestino exilado (“Eu Tive um Sonho”), a vítima de violência policial (“Noite Fria”), o motorista da madrugada (“180 por Hora”), o operário (“Corrida de Ratos”), o motoboy (“Profissão Perigo”) e outros personagens comuns ao cotidiano de São Paulo, todos encarnados por Ogi, sempre em primeira pessoa.
Lembrando que o show começa pontualmente às 21h e os ingressos começam a ser distribuídos (é de graça!) às 20h. A chuva passou, vambora! E na semana que vem tem o Cícero.
Vamos celebrar o gif animado, essa cápsula de imagem sem som que tanto evoluiu dos tempos das sirenes e avisos de “em construção” nos tempos do Geocities e do Tripod e hoje permite registros como esses abaixo, do show de Madonna no Superbowl. Quem precisa assistir ao vídeo?
O Buzzfeed tem mais outros tantos.
Tudo bem que são só pequenos trechos, mas, porra…
E esse é o clássico show em que o Paul Simonon destruiu o próprio baixo – momento capturado pela fotógrafa Pennie Smith que foi parar na capa de um dos melhores discos de todos os tempos, o London Calling:
Segura esse barulho curitibano-sideral.
Que banda…
Que comercial massa.
Acho que eu já postei esse encontro por aqui, mas não achei o post original – o ponto é que essa câmera em especial torna esse encontro ainda mais intenso, assista até o final:
Vi no Lucio.




